Sai de cena J.T. Meirelles, ícone do samba-jazz
Se ele tivesse sido apenas o criador do antológico arranjo da gravação original de Mas que Nada, que impulsionou a carreira de Jorge Ben a partir de 1963 e ganhou o mundo, o saxofonista J.T. Meirelles já teria seu lugar de honra na música brasileira. Mas o carioca João Theodoro Meirelles - que saiu de cena na terça-feira, 3 de junho de 2008, aos 67 anos - foi também um ícone do samba-jazz, o gênero instrumental que se desenvolveu nos anos 60 a partir da Bossa Nova. Como líder do conjunto Copa 5, Meirelles gravou dois discos antológicos, O Som (1964) e O Novo Som (1965), ambos relançados em seqüência, em 2001, pela gravadora Dubas Música, que também editou em 2002 um álbum inédito do músico, Samba Jazz!!, e repetiu a dose em 2005 com Esquema Novo. Meirelles saiu de cena, mas o sopro de seu sax certamente vai continuar cultuado pelos admiradores do samba-jazz. Seu som ainda continua novo...
3 Comments:
grande músico, um dos melhores que o Brasil produziu
É pena.
"O Som", dele com Os Copa 5, é item obrigatório na discoteca de gente que goste de instrumentistas brasileiros.
Meirelles vai ficar, junto com o som de seu sax alto.
Felipe dos Santos Souza
Mauro, publiquei no meu blog uma homenagem que inclui entrevista que fiz com o Meirelles há alguns anos:
http://vitrola.blogspot.com/2008/06/quintessncia.html
Ab.
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