30 de março de 2008

Filme linear (re)conta a história do Joy Division

Resenha de documentário
Título: Joy Division
Direção: Grant Gee
Cotação: * * *
Em exibição no festival É Tudo Verdade
Rio de Janeiro: Unibanco Artplex (1º de abril, às 22h30m)
São Paulo: CineSesc (4 de abril, às 23h)

Joy Division, o documentário feito em 2006 pelo diretor Grant Gee sobre o grupo inglês que revelou Ian Curtis (1956 - 1980) e originou o New Order, reconta de forma linear e em tom oficial a breve, mas intensa, história da emblemática banda formada em 1976 em Manchester, a cinzenta cidade britânica. O valioso material de arquivo sustenta o documentário e impede que Joy Division apresente mera sucessão de depoimentos sobre fatos que, afinal, já são conhecidos pelos fãs do grupo e que geraram paralelo longa-metragem de ficção (Control, 2007) dirigido por Anton Corbijn em preto-e-branco com base no livro da mulher de Ian Curtis - Deborah - e já exibido no Brasil pelo Festival do Rio.
Trechos do livro de Deborah Curtis são projetados na tela, mas a autora não fala no filme, costurado por depoimentos dos três músicos oriundos do Joy Division (Bernard Summer, Stephen Morris e Peter Hook) e de Annik Honoré, a amante de Ian. Há uma tentativa do diretor - sobretudo no início e no fim do documentário - de fazer um paralelo entre a ascensão do Joy Division e a transformação de Manchester. Mas, no fim das contas, o que garante o interesse do filme é a trajetória atormentada de Ian Curtis, cujo suicídio, em maio de 1980, impôs fim abrupto ao Joy Division após dois cultuados álbuns (Unknown Pleasures - o LP de estréia de 1979 ao qual os músicos sobreviventes do grupo afirmam fazer restrições - e Closer, o mais bem-acabado segundo trabalho, editado em 1980 pouco antes da morte de Ian). A rigor, pouco ou nada é contado de novo. Mas a história oficial do Joy Division, sombria como o som do quarteto, é interessante.
Apresentado em primeira mão no Brasil na 13ª edição do festival É Tudo Verdade, o documentário Joy Division já tem garantida sua exibição em circuito nacional. As cenas em que o grupo de Ian Curtis pode ser visto ao vivo, tocando músicas como Love Will Tear Us Apart, redimem e minimizam a linearidade do filme - menos impactante do que o lendário grupo que fez história.

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

som na caixa! isso é o que vale! o restoé história.

30 de março de 2008 às 12:21  
Anonymous Anônimo said...

Uma banda que conseguiu ser antológica em tão poko tempo...
Espero que winehouse naum trilhe esse caminho e dure...

Bruno.

30 de março de 2008 às 15:55  
Anonymous Anônimo said...

Essa banda é pra gótico depressivo, muito chata!

Jose Henrique

30 de março de 2008 às 17:46  
Anonymous Anônimo said...

Eu naum sou gotico e nem depressivo e curto... rs

Bruno.

31 de março de 2008 às 12:33  
Anonymous Anônimo said...

hehheehe
Há exceções pra tudo na vida.

Um abraço

Jose Henrique

31 de março de 2008 às 16:04  
Blogger a.r blog said...

a banda joy division e uma banda que se retrata da melancolia de muitos,e nao e feitos so para goticos que bebem sangue.se for escutar coisas melancolicas e pensativas escute joy division, mas nao essa porcarias de moda emo como fresno e nxzero.(tem gente que fala que esse tipo de som e depressivo)besteira..... eu gosto muito de joy division

9 de abril de 2009 às 02:03  

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