Baleiro joga luz sobre a obra intuitiva de Bogéa
Resenha de CD
Título: Balançou no Congá
Artista: Lopes Bogéa e convidados
Gravadora: Saravá Discos
Cotação: * * * 1/2
Ao mesmo tempo em que relança por seu selo o CD O Samba É Bom (2000), de Antonio Vieira, Zeca Baleiro apresenta álbum que joga luz sobre a obra de outro compositor da velha guarda do Maranhão. Trata-se de João Batista Lopes Bogéa (1926 - 2004). Em 78 anos de vida dividida entre a música e ofício de radialista, Lopes Bogéa deixou cerca de 300 composições. Em 2002, a pedido dos amigos conterrâneos Chico Saldanha e Zeca Baleiro, registrou algumas delas para o CD que morreu sem ver editado. Balançou no Congá traz a voz de Bogéa em vinhetas e em músicas como Sapoti, Siricora, a ótima faixa-título e Balaiei, Sim.
O time de convidados inclui Alcione, Beth Carvalho, Rita Ribeiro e Zeca Baleiro, intérprete da canção Minha Companheira. Destaque do arranjo do violonista Swami Jr., o bandolim de Milton Mori dá o tom seresteiro da faixa. Alcione - cujo pai, o maestro João Carlos, foi amigo de Bogéa - comparece na forrozeira 350 Anos de São Luís, parceria do compositor com João do Valle, composta em tributo à capital do Maranhão e propagada na voz de Ari Lobo. Igualmente em casa, Beth Carvalho defende Sambista de Fato - exemplo das boas incursões de Bogéa pelo samba. "Sambar todo mundo samba / Mas fazer samba / Não é pra toda gente", avisa o autor em versos simples e eficientes. Já Rita Ribeiro canta A Gente e o Mar, outra composição que se destaca no cancioneiro reunido por Zeca Baleiro na produção deste bem-vindo disco que perpetua a música intuitiva de Lopes Bogéa além da fronteira maranhense.
Título: Balançou no Congá
Artista: Lopes Bogéa e convidados
Gravadora: Saravá Discos
Cotação: * * * 1/2
Ao mesmo tempo em que relança por seu selo o CD O Samba É Bom (2000), de Antonio Vieira, Zeca Baleiro apresenta álbum que joga luz sobre a obra de outro compositor da velha guarda do Maranhão. Trata-se de João Batista Lopes Bogéa (1926 - 2004). Em 78 anos de vida dividida entre a música e ofício de radialista, Lopes Bogéa deixou cerca de 300 composições. Em 2002, a pedido dos amigos conterrâneos Chico Saldanha e Zeca Baleiro, registrou algumas delas para o CD que morreu sem ver editado. Balançou no Congá traz a voz de Bogéa em vinhetas e em músicas como Sapoti, Siricora, a ótima faixa-título e Balaiei, Sim.
O time de convidados inclui Alcione, Beth Carvalho, Rita Ribeiro e Zeca Baleiro, intérprete da canção Minha Companheira. Destaque do arranjo do violonista Swami Jr., o bandolim de Milton Mori dá o tom seresteiro da faixa. Alcione - cujo pai, o maestro João Carlos, foi amigo de Bogéa - comparece na forrozeira 350 Anos de São Luís, parceria do compositor com João do Valle, composta em tributo à capital do Maranhão e propagada na voz de Ari Lobo. Igualmente em casa, Beth Carvalho defende Sambista de Fato - exemplo das boas incursões de Bogéa pelo samba. "Sambar todo mundo samba / Mas fazer samba / Não é pra toda gente", avisa o autor em versos simples e eficientes. Já Rita Ribeiro canta A Gente e o Mar, outra composição que se destaca no cancioneiro reunido por Zeca Baleiro na produção deste bem-vindo disco que perpetua a música intuitiva de Lopes Bogéa além da fronteira maranhense.
9 Comments:
OLHA A ALCIONE AÍ DE NOVO !!!!
vai ter gente cortando os pulsos de raiva e invjeja.
Pra cantar samba nada melhor do que convidarem a autoridade máxima do ritmo nesse país, a Rainha Beth Carvalho. Abraços,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Mais um para a minha discoteca. Ô cantora que me dá prejuízo! rsrs
Alcione, Zélia Ducan, Lenine, Zeca Baleiro ... ai que preguiça !
"Sambar todo mundo samba / Mas fazer e CANTAR samba / Não é pra toda gente"
Realmente, Beth tinha que gravar essa composição. Samba verdadeiro ATUALMENTE é para poucas e ninguém precisa cortar os pulsos, muito menos morrer de inveja.
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Pra cantar samba nada melhor do que convidarem a autoridade máxima do ritmo nesse país, a Rainha Beth Carvalho (2)
Marcelo meu camarada, tive que copiar seu comentário. Falou ?
Saudações Rubro Negras ( ÔÔÔ ÔÔÔ !!! Que torcida é essa ??!!)
Abraços,
Zeca Baleiro é, de fato, um dos caras mais fodas que temos na música brasileira atualmente, tanto por seu trabalho autoral quanto por seus projetos sempre tão generosos para as obras de outros artistas (que acabam sempre revelando gratas surpresas).
Merece sucesso e todo o meu respeito.
E que venha Bogéa, que agora fiquei com vontade de ouvir. :-)
Diogo,
rsrsrs Queria o placar devolvido!! Abração e o Brasil amanhece mais feliz com o chocolate de ontem. Era para ter sido mais!!!
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Foi mal Mauro, falar sobre futebol, mas, para não fugir do propósito do blog diria que a Beth, seria um "senão" (parafraseando José Henrique), caso o homenageado em questão, que eu desconhecia, não compusesse samba. Mas, qualquer disco que se preze e tenha samba, tem que ter Beth Carvalho.
Baleiro é uma figura ímpar !
Músico q gosta de música , q respeita o ouvir e o tocar do próximo
tão importante quanto seu trabalho é a sua busca ; um ney Lopes dos maranhãens ou dos maranhãos !
valeu !
Já que a Alcione canta samba, forró e tantos outros ritmos, não está rotulada nem tão pouco militada, deixa ela cantar o forró e a Beth samba porque ambas vão fazer com maestria.
Pessoal, ambas têm talento.
Não podemos desmerecer uma ou outra.
Beth é do samba e Alcione também.
Tentem entender, Alcione jamais poderia fidelizar-se somente ao samba: é nordestina (como não cantar temas regionais também), foi cantora da noite (como não cantar as musicas romanticas).
Puxa, cada uma na sua.
Se Alcione não fôsse sambista, Beth não reviveria dois sucessos seus em seu ultimo dvd (Bahia): Cheguei Tarde e Ilha de Maré.
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