23 de fevereiro de 2008

Reunião sela fim definitivo do Ira!, ícone dos 80

Sim, o Ira! acabou de vez. O fim definitivo do grupo - um dos mais emblemáticos do rock brasileiro revelado nos anos 80 - foi selado em reunião realizada neste mês de fevereiro por Edgard Scandurra (guitarra), André Jung (bateria) e Ricardo Gaspa (baixo). A saída conturbada de Nasi em 2007 desestruturou a banda, só que o trio remanescente até então considerava a possibilidade de continuar na estrada. Com a opção pelo fim, seus integrantes já partem para outros projetos. Jung, por exemplo, promove o primeiro disco do grupo Urban ToTem - criado em 2005 e integrado, além de Jung, pelo cantor Lino Crizz e pelo cubano Pedro Bandera, entre outros músicos. Areias do Brasil e Cristal são algumas músicas do disco.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

fico triste. quem ouviu o cd invisivel dj, de 2006 ou 2007 sei lá, viu que o ira ainda tinha lenha pra queimar

23 de fevereiro de 2008 às 12:39  
Anonymous Anônimo said...

Realmente... a musica ta de luto...
Mas tem q ser dito...Invisivel Dj é uma bosta...

Bruno.

23 de fevereiro de 2008 às 13:49  
Anonymous Anônimo said...

Era meio pule de dez que, após o charivari da saída de Nasi, a história do IRA! ia terminar assim. O Trio foi uma coisa meio natimorta, apenas para adiar o fim. É triste, sem dúvida, ainda mais sendo uma banda que havia passado 25 anos com a mesma formação.

Por outro lado, devo confessar que nada me tira da cabeça o pensamento de que não acabou definitivamente. A briga ainda é muito recente e todos estão de cabeça fervendo. Se, daqui a não muito tempo, com os ânimos serenados, Edgard, Gaspa, André Jung e Nasi decidirem conversar para aparar umas arestas (evidentemente, deixando fora disso Airton Valadão, ou "Zé Faquinha", nas palavras de Nasi) e reorganizar as coisas, o IRA! volta.

Só me convencerei plenamente de que o negócio não tem volta quando se passarem um ou dois anos desde esse fim.

Veremos... "O tempo é o senhor da razão", já dizia a camiseta do Collor.

Ah, sim: também acho que "Invisível DJ" é tijolo menor na obra do quarteto. Mesmo os fãs mais ardorosos torceram um pouco o nariz para o disco.

Felipe dos Santos Souza

23 de fevereiro de 2008 às 21:28  

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