Kravitz prega amor e rock sem fazer revoluções
Resenha de CD
Título: It Is Time for a Love Revolution
Artista: Lenny Kravitz
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2
Faça amor, não faça guerra - ao som do rock. Este parece ser o lema que rege o oitavo álbum de estúdio de Lenny Kravitz. Mesmo sem abandonar de todo o ecletismo que pauta sua obra autoral, Kravitz prioriza o rock clássico neste álbum em que se ouve ecos de Rolling Stones e Led Zeppelin. As duas primeiras faixas, Love Revolution e Bring It on, já anunciam o tom roqueiro do disco. E pelas letras de outras, caso de Love Love Love, pueril libelo contra o materialismo, ficam claros os valores humanistas defendidos pelo artista neste bom CD marcado por riffs e solos de guitarra. O de Will You Marry me? evoca Jimi Hendrix, ídolo de Kravitz. Há referências aos anos 60 também em Back in Vietnam, música que lembra a guerra daquela década e que, não por acaso, precede I Want to Go Home, cujos (rasos) versos foram escritos por Kravitz sob a ótica de um soldado condenado a defender os princípios norte-americanos na Guerra do Iraque, o Vietnam da presente década. O tom melancólico dos versos está em sintonia com as letras da balada I Love the Rain - candidata potencial a hit nas FMs - e de A Long and Sad Goodbye, o tema em que Kravitz expia a dor de ver o pai doente. Não espere revoluções poéticas e tampouco musicais, só que, a seu modo, It Is Time for a Love Revolution até repõe a discografia de Lenny Kravitz nos eixos.
Título: It Is Time for a Love Revolution
Artista: Lenny Kravitz
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2
Faça amor, não faça guerra - ao som do rock. Este parece ser o lema que rege o oitavo álbum de estúdio de Lenny Kravitz. Mesmo sem abandonar de todo o ecletismo que pauta sua obra autoral, Kravitz prioriza o rock clássico neste álbum em que se ouve ecos de Rolling Stones e Led Zeppelin. As duas primeiras faixas, Love Revolution e Bring It on, já anunciam o tom roqueiro do disco. E pelas letras de outras, caso de Love Love Love, pueril libelo contra o materialismo, ficam claros os valores humanistas defendidos pelo artista neste bom CD marcado por riffs e solos de guitarra. O de Will You Marry me? evoca Jimi Hendrix, ídolo de Kravitz. Há referências aos anos 60 também em Back in Vietnam, música que lembra a guerra daquela década e que, não por acaso, precede I Want to Go Home, cujos (rasos) versos foram escritos por Kravitz sob a ótica de um soldado condenado a defender os princípios norte-americanos na Guerra do Iraque, o Vietnam da presente década. O tom melancólico dos versos está em sintonia com as letras da balada I Love the Rain - candidata potencial a hit nas FMs - e de A Long and Sad Goodbye, o tema em que Kravitz expia a dor de ver o pai doente. Não espere revoluções poéticas e tampouco musicais, só que, a seu modo, It Is Time for a Love Revolution até repõe a discografia de Lenny Kravitz nos eixos.
3 Comments:
mauro acertou ao falar mal das letras, muito ingênuas.
Esse cara quer falar o que todo mundo fala... e achar que ta sendo original... Sai foraa...
Bruno.
Só vale pela boca carnuda(e que boca!).
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