2 de dezembro de 2007

Vercillo adensa obra em seu CD mais brasileiro

Resenha de CD
Título: Todos Nós
Somos Um
Artista: Jorge Vercillo
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2

Jorge Vercillo já conseguira se livrar da sombra de Djavan. Só que não se livrara da cartilha radiofônica, da tal receita do sucesso. Daí a grande surpresa com o oitavo álbum do artista, que parece ter encerrado fase em seu CD anterior, ao vivo, aberto com uma música intitulada... Ciclo. Todos Nós Somos Um é trabalho que liberta Vercillo de fórmulas e amarras. É disco renovador que abre ciclos e parcerias na obra do artista. A começar por Cartilha, a abolerada canção que dá início ao disco. É a primeira parceria de Vercillo com Fátima Guedes, autora dos versos apaixonados. Mas, pelo caráter denso, a melodia bem poderia ser da lavra de Fátima. Embaladas com cordas, as canções Deve Ser e Devaneio também seguem por trilha densa que encorpa a obra de Vercillo neste que é seu disco mais brasileiro. E que merece figurar bem nas paradas.

A brasilidade salutar aparece já segunda (grande) faixa, Camafeu Guerreiro, baião estilizado que desemboca em refrão calcado no ritmo do ijexá. O berimbau de Marco Lobo introduz e permeia este tema que evoca o universo afro da capoeira. Entre sambas (Toda Espera, Tudo que Eu Tenho), toada bucólica (a bela Luar de Sol) e o Xote do Polytheama (gravado com a voz e o violão de Guinga), Vercillo apresenta sua segunda parceria com Marcos Valle, Numa Corrente de Verão, sambossa que transita na mesma trilha pop e ensolarada da anterior (e mais inspirada) Pela Ciclovia, lançada por Leila Pinheiro. Valle faz ótima intervenção na faixa com seus vocais e seu elétrico piano Fender Rhodes. Há variedade rítmica.

Faixa já propagada na trilha da novela Duas Caras, a balada Ela Une Todas as Coisas é mais um sinal de que Vercillo se afastou da banalidade. Mesmo que uma ou outra música seja dispensável, em especial Vôo Cego, Todos Nós Somos Um é bom álbum de tom humanista - explicitado já na faixa-título, um rock de batida pop que evoca a pegada do anterior CD de estúdio do artista, Signo de Ar. Sim, Jorge Vercillo está no caminho certo e, se começar a colher os frutos da coragem de se reciclar, será por mérito e não pelo 'l' dobrado reincorporado ao seu sobrenome. Ele está livre...

24 Comments:

Anonymous Anônimo said...

se tem fátima guedes, já tô dentro. Por onde andará ela?

2 de dezembro de 2007 às 14:48  
Anonymous Anônimo said...

Vercilo pode ter andado amarrado as triljas radiofônicas, mas ainda assim trouxe-nos musicalidade, ainda que seja inspirada em Djavan.
Depois parece que pouca gente reconhece que para entrar pela porta da frente da MPB, é preciso ser abençoado pela Abelha Rainha das regravações e seu irmão o sabe tudo...
Em tempo MB só gravou vercilo ano passado, já estava consagrado.
Não acho sua poesia grande coisa, de inicio era lindo ouví-lo cantar a natureza depois ficou tudo muito verde demais...
Mas a musicalidade estava lá...
Quanto a proximidade com Fátima, Altayr Veloso, Guinga acho que todos temos a ganhar...
A burrice do sistema e a inocencia dos ouvintes existe, e Vercilo soube explorá-la...
Antes dele a grande novidade do POP masculino era a mesma de vinte anos atrás, Lulu Santos. Vercilo foi desbravador, entre tantos outros Pedros Marianos que tentam se firmar até hoje...
Alem do que Vercilo tem o maior dos méritos, ao menos para mim, não entro na parada de sucessos regravando Roberto Carlos ou algo que o valha, ou não valha, tanto faz...
Parabens Vercilo, querreiro menino, é preciso ter a flexibilidade da água para entrar pela porta da frente, sem padrinhos baianos, e se sentar na sala de estar...
Que a sorte llhe sorria.

2 de dezembro de 2007 às 17:25  
Anonymous Anônimo said...

Até que enfim hein Mauro?reconhecestes o talento do Vercillo,estou apaixonada pelo álbum novo,um primor!!não canso de ouvir.Aproveito e faço algumas ratificações:o álbum que vc refere-se chamar Ciclo na vdd não tinha título, era Jorge Vercilo ao Vivo,mas a canção Ciclo abria o referido espetáculo.E quanto ao seu sobrenome,o 'l'não foi inserido o 'l' é de batismo,ele apenas tinha o suprimido,e agora resolveu utiliza-lo.
Discordo com vc em relação a canção Vôo cego acho uma das mais bonitas do álbum,mas as minhas favoritas são Cartilha,Numa corrente de verão,Devaneio e Toda espera,que vc esqueceu de comentar o fato de se tratar de uma música que perpetra lindamente o universo feminino,uma sagração pertinente e coesa á desnuda e complexa alma feminina.
Não tinha dúvidas de que este trabalho seria reconhecido, mesmo pelos críticos mais plausíveis, e consequentemente assépticos.O "Todos" traz consigo um sintoma raro,no mundo nórdico e sizudo da MPB (sem generalizar), prova que é possível o ser estonteante e carregar consigo racionalidade,essa mesma racionalidade que tendia a derivar expressões retóricas,agora vem vestida de gala,beijar solícita as reações estateladas dos ouvintes...

2 de dezembro de 2007 às 17:27  
Anonymous Anônimo said...

Que mal tem em ser radiofônico?

Fátima Guedes, esteve hoje, no museu da república cantando a poesia de Fátima Guedes.

3 de dezembro de 2007 às 00:42  
Anonymous Anônimo said...

que falta de sossego, hein... e eu achando que terminaria 2007 sem o desprazer de um novo disco de Jorge Vercilo...

3 de dezembro de 2007 às 08:23  
Anonymous Anônimo said...

O que é que tem a ver Maria Bethânia e Caetano nessa história ??????
Se situa !

3 de dezembro de 2007 às 09:26  
Anonymous Anônimo said...

Monaliiiiisa! Sai de mim, Monaliiiiisa! Monaliiiiiiiiiiiiiisa! ARGH ARGH ARGH ARGH ARGH VOU VOMITAR!!!!!!

3 de dezembro de 2007 às 14:28  
Blogger Jorge Reis said...

Anonimo de Dezembro 03, 2007 9:26 AM

Cite apenas três (cantor compositor) que entraram para MPB sem as benções dos baianos nos ultimos anos:

3 de dezembro de 2007 às 18:14  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo vc vai ter que engolir que o novo cd está lindo e de uma coesão e densidade irrepreensíveis,sem mencionar outros inteligentes atributos...Se eram os hits radiofônicos que o incomodavam,(nem vou entrar em méritos que tbm, em outro departamento,os cds que os continham eram ótimos e sobretudo dotados de bom humor e impressionante musicalidade)o fato em questão é, diante do novo álbum terás de morder a língua e cuidado pra não se envenenar rss.O problema é que vc nem se deu o trabalho de prestar atenção ao post e aos elogios e citações a guinada que o trabalho do Vercilo sofreu nesse disco atual,afinal implicar soa cult né?(nas e para as cabeças parvas claro!!)sinto em informar-lhe que aliás vc passou bilhete de tolinho,ouça o novo trabalho e saberás do que falo,se até o Mauro,preste atenção até o Mauro sendo praticamente o "inimigo" número 1 do Vercilo rssssssss aprovou,ou melhor reconheceu um fato inégavel.Enfim o novo álbum (gracioso e denso) não precisa nem do apoio dele(Mauro) nem tampouco do seu,mas que é divertido ver vcs mordendo as língua ahh isso o é...

3 de dezembro de 2007 às 19:21  
Anonymous Anônimo said...

Radiofônico ou não, o que importa e que ele sabe como agradar o público.Tem uma voz linda, sabe interpretar como poucos, é versátil grande melodista. O novo disco é uma delícia. Aprovadíssimo!!!

3 de dezembro de 2007 às 20:41  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, o que é uma obra com densidade? Me parece um tanto estranho que um artista que tem uma obra construida em cima da busca do sucesso radiofônico (e voce bem sabe o que isso significa), de repente nos apresente uma obra densa, encorpada como você diz. Porque outros compositores, e são tantos, que construiram uma obra verdadeiramente densa, não recebem um centésimo da atenção da crítica que recebe o JV? Toda essa atenção da mídia foi construida sobre a banalidade. Ter densidade exige maturidade e conhecimento, requer tempo. Um tempo nesse caso que foi dedicado à outro caminho, o da banalidade radiofônica. Densidade não se adquire por osmose, se aproximando de Fátima Guedes ou de Guinga. O problema é que você já quer colocar o cara no início dessa outra fila. E nessa fila JV tem que começar no fim, lá na rabeira, e tentar aprender. Nela o buraco é mais em baixo. Parafraseando o filósofo Romário, o cara mal entrou nesse avião e vocês já querem colocá-lo na janelinha da primeira classe.

4 de dezembro de 2007 às 09:56  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo o despeito é triste,ele sempre teve este talento,esta densidade e esta maturidade,pq td sempre esteve arraigado nos seus mais profunds ideais,cm noto,vc deve conhece-lo muito de relance,o que o torna pouco isento pra anlisar,o que o Vercillo precisava era de chance pra deixa-la flui-las mais abertamente,(e o fez qnd bem quis,livre de qq tipo de pressão torpe)o que é complicado,são almas pequenas cm a sua aceitarem o fato de que as pessoas verdadeiramente inteligentes evoluem a cada segundo,aliás ao contrário de vc,que pressinto estar atrelado a amarras muito pouco válidas pra o universo rápido e intenso em que se vive atualmente,sem desmerecer as glórias eternas do bom passado...Acho que o seu avião nem decolou!!se é que não está estraçalhado aí perdido na linha do tempo... Respeitemos a união sadia do passado e do futuro um nutre-se do outro,e estúpido é pensar que esta "fotossíntese" musical não deveria ocorrer.

4 de dezembro de 2007 às 16:28  
Anonymous Anônimo said...

Ei, "anônimo" aí de cima!!

É mais fácil falar mal (e de forma vaga, vazia, boba e preconceituosa) daquilo que não se conhece e/ou não se gosta, né??
Pois bem, saiba... Para sua informação, ele não está "se aproximando de Fátima Guedes ou de Guinga", para adquirir algo por osmose como você diz! É, justamente pelo contrário, ele está lá (na mesma fila que eles, nem a frente nem atrás, lado a lado... por que não?), justamente porque tem talento de sobra, o que é reconhecido pelos próprios, referidos acima. Não só sou eu quem estou dizendo...
Ora, ora... realmente quem sabe das coisas é você, meu caro sabichão! É, talvez a Fátima e o Guinga sejam mesmo estúpidos para se relacionarem (pessoal e profissionalmente) com alguém que eles não considerem talentoso o suficiente, né? Talvez...
É mesmo, talvez a Fátima Guedes tenha composto algumas músicas com o Vercillo e falado já várias vezes muito bem dele, porque ela não sabe de nada, afinal sendo uma respeitável dama dessa linda nossa MPB, tão elogiada... do que ela saberia, não é mesmo? E o Guinga talvez tenha aceitado cantar ao lado do Jorge, no CD deste último, só por camaradagem, afinal eles jogam futebol e discutem música no Polytheama, campo de ninguém menos que Chico Buarque, que aliás gostou bastante da música do CD novo do JV, que homenageia o seu campo de futebol, o "Xote do Polytheama". Gostou tanto... que anda mostrando pra todo mundo a música.... É, mas Chico Buarque também não sabe de nada, né? Quem sabe mesmo é você... Eu esqueço!
Ah! Faça-me o favor.....
Paremos com essas "ditadura" de que só "serve" o "antigo", só tem valor o consagrado a vários anos...
Senão, nunca teríamos música brilhante! Afinal, todo mundo tem (e teve) que começar para se consagrar enfim...
Respondo: Densos todos eles são! De formas diferentes, claro... Radiofônico ele é, também. Em alguns momentos. E é uma proeza ser denso e radiofônico ao mesmo tempo, hoje em dia, mas o JV consegue, veja você!!
Tem densidade musical sim!
Vá procurar descobrir do que se trata, vá! E nem adianta vir aqui me citar "Que nem maré" que não vai colar... Quem não conhece o trabalho dele, TODO, só cita isso que é pra, muito forçosamente, achar qualquer razão em argumentos falhos... Se você não consegue ver beleza, não venha, por favor, falar do que não conhece, ou não sabe! E tenho dito.

4 de dezembro de 2007 às 21:49  
Anonymous Anônimo said...

A prova máxima da ignorância é alguém criticar algo que sequer teve acesso,ouviu,experimentou,sentiu.Só ái já esta a prova cabal de quem são as pessoas que criticam o trabalho do Vercillo,seres vagos e sobretudo insuportáveis metódicos,aquele tipo de gente que faz as mesmas coisas a anos,segue os mesmos trajetos,duvida das mesmas novas verdades ( e que sintomaticamente tempos depois,sentará ao lado beijando a face do que eles próprios julgaram negativamente);sim pq não há neles sequer distinção,razão,causa,ideologia, do que odeiam,apenas não gostam...talvez numa tentativa de preencherem-se de algo cálido dentro de si.Já que dentro dessas almas nórdicas não acontece nada de relevante,só reina frívola e ridícula a incapacidade de sentir...Uma ode aos que sentem,seja ódio seja amor,mas que foram abençoados da rara capacidade de sentir algo,ao invés de simplesmente cm zumbis cegos do eu mesquinho, movimentarem-se hipnóticos pro abismo do tédio interior...

5 de dezembro de 2007 às 03:02  
Anonymous Anônimo said...

Jorge Reis, aqui vai: Ana Carolina (qdo Bethânia gravou já era sucesso), Jorge Vercillo (qdo Bethãnia gravou, ele já lotava as casas de show e tocava muito nas rádios), Zeca Baleiro (nunca foi gravado pelos baianos), Adriana Calcanhoto (Deu música para Bethânia depois do 4 CDs gravados com sucesso... Pára de palhaçada !
Vanessa da Mata foi lançada por Maria Bethânia, olha que luxo!

5 de dezembro de 2007 às 10:00  
Anonymous Anônimo said...

Jorge Vercilo denso... será efeito do aquecimento global?

5 de dezembro de 2007 às 14:20  
Anonymous Anônimo said...

01...w
Me desculpe, mas ignorância e um monumental preconceito mostra você, que identifica como insuportáveis metódicos e vagos qualquer um que critique JV. Já passou pela tua cabeça que alguém pode criticá-lo com conhecimento de causa? Será que analisar a música que ele faz como pobre do ponto de vista musical é necessariamente ser atrasado? Para JV passar a ter uma obra densa, tem que ter mudado muito de rumos. Densos são Guinga e Fátima,só dando 2 exemplos.

6 de dezembro de 2007 às 12:24  
Anonymous Anônimo said...

Fãs, fãs... tsk, tsk.

6 de dezembro de 2007 às 13:34  
Anonymous Anônimo said...

Falaê, Jorge Vacillão... aproveita e faz um disco inteiro com Guinga e Fátima Guedes, convida Leila Pinheiro, Pedro Mariano e Simone pros backings, chama Ivan Lins e Osvaldo Montenegro pra tocar, e nos extras do dvd convida o Humberto Gessinger pra uma guitarrada. Vai ficar um mimo só, denso e supimpa. Mas lembre-se, tem q ter um carro-chefe tipo Monaliiiiiisa, tá? Beijundas no coração.

Chega de bandiiido pra prender
Eu tenho uma idéia
Você na minha teiiiiiaaaa
Djooobidjooo!!!

6 de dezembro de 2007 às 13:49  
Anonymous Anônimo said...

Já passou pela cabeça de vocês que JV pode ser apenas um artista trilhando seu caminho ? Deixa o cara em paz. Sua voz é bonita, suas interpretações tb. Tem composições ótimas e ruins, como muitos dos grandes por ai....

Edu - abc

6 de dezembro de 2007 às 16:39  
Blogger Valdeline Barros. said...

Falou e disse, Edu - abc!

Sou fã, mas não sou cega também...
Você falou bem. Concordo com você... principalmente quando disse: "Deixa o cara em paz"!!!

Valeu, cara!

6 de dezembro de 2007 às 23:02  
Anonymous Anônimo said...

Gente, a tropa de choque do Vercilo está superando a da Bethania neste blog. Isto é um acontecimento!
Eu simpatizo com ele.

8 de dezembro de 2007 às 17:26  
Blogger Freddy Simões said...

Há críticos pseudo-intelectuais que acreditam não existir nada de bom na música brasileira além do time Caetano/Chico/Gil/Milton.

São pobres nostalgistas que se renderam a essa verdadeira ditadura musicaln e têm medo do novo sem ao menos conhecê-lo. Portanto, não merecem crédito, porque são limitados e, obviamente, não sabem falar sobre o que não conhecem. Um bom exemplo dessas pessoas é o jornalista e escritor José Teles, do Jornal do Commercio (Pernambuco). Há anos, ele mantém uma vil perseguição ao Jorge Vercillo e parece sentir imenso prazer em esculhambar o trabalho do cantor, sem reconhecer mérito algum por música alguma, sempre fazendo aquela já obsoleta comparação com Djavan. Acho que ele só sabe escrever dessa maneira. Da mesma forma são os pseudo-intelectuais, que só sabem "pensar" sempre da mesma maneira (retrógrada, cabe ressaltar) e jamais estarão abertos a novas possibilidades. Estão fadados ao esquecimento e à mediocridade.

Roberto Carlos também sofreu, em início de carreira, enorme preconceito e críticas negativas, principalmente dos bossanovistas, e nem isso o impediu de engrenar sua carreira e se tornar o mais bem-sucedido e importante artista brasileiro de todos os tempos! Ser popular e radiofônico é um privilégio, e não um desmerecimento, como pensam os "inteligentes" de plantão!

Salve Jorge Vercillo, que tem vencido todos os preconceitos e obtido, com seu evidente e incontestável talento, o reconhecimento das personalidades mais importantes de nossa música!

A propósito, o novo CD de Jorge Vercillo, "Todos nós somos um", é um primor de bom gosto! Merece, dessa forma, ser bastante vendido e executado nas rádios de todo o país!!

9 de dezembro de 2007 às 06:31  
Anonymous Anônimo said...

Eu tenho o privilégio de conhecer e acompanhar o trabalho de Jorge Vercillo desde que gravou seu primeiro disco.Posso seguramente afirmar que sempre fez um trabalho sério,de qualidade, mesmo em seus sucessos mais populares, dos discos aos shows, além de ser um artista muito dedicado ao que faz,e o faz com muita reponsabildade.Também não vejo como oportunismo o fato de fazer parcerias com outros artistas. Vejo como uma troca de experiências, uma união de forças, talentos e potencialidades com o mesmo ebjetivo que é enriquecer a música brasileira e consequentemente todos nós ganhamos com isso. Penso que não é só um privilégio para Jorge, mas o inverso também, estes artistas estão tendo a oportunidade de usufruir da poesia, da sabedoria,da inteligência, da musicalidade dele.E aí faço uma pergunta:Leila Pinheiro, Maria Betânia, Fátima Guedes e tantos outros artistas perderam o bom gosto ,o bom senso, surtaram? A resposta é simples gente,eles não são limitados, muito menos preconceituosos,não são ditadores musicais como bem falou Freddy, sabem reconhecer um talento.
Freddy, muito bom seu post, sou sua conterrânea (já havia lido a crítica de Telles sobre o ´´Coisa de Jorge´´, agora ficou mais claro...) .

Mauro, obrigada pelo espaço e oportunidade não só para os artistas, mas também para nós apreciadores da música (e críticos também,né? rs) manifestarmos nossas opiniões.

E viva a democracia musical!!!

9 de dezembro de 2007 às 15:38  

Postar um comentário

<< Home