Edu morre na praia do reggae pop e ensolarado
Resenha de CD
Título: Luau
Artista: Edu Ribeiro
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * *
Projetado no circuito indie em 2006 na onda de Me Namora, grande hit de seu primeiro CD, o paulista Edu Ribeiro migrou para a Deckdisc, gravadora de perfil também indie, mas de organização e métodos similares aos das majors. Pela Deckdisc, Ribeiro lança seu segundo CD, Luau, e morre na praia do reggae ensolarado, repetitivo e pueril. Entre 12 músicas e quatro vinhetas ou intros (na primeira, o artista já avisa que a faixa seguinte, Dias de Sol, é "para quem gosta de sol, praia e céu azul"), que formam o repertório quase todo autoral, Edu bate sem inventividade nesta tecla do sal, céu, sol. De Mais Ninguém, a primeira música de trabalho, dá o tom do romantismo alto astral do Luau de Edu. Poderia até ser a trilha do verão que se aproxima se as composições de Edu não soassem tão insossas. Pelos títulos de vários temas - Princesa do Hawaii, Ver o Mar, Falar de Amor, Descer a Serra (Good Vibes) - já dá para perceber o amontoado de clichês do pop reggae do artista. Nem a adesão de integrantes do grupo Charlie Brown Jr. (Chorão, Pingüim e Thiago Castanho), na co-autoria e na gravação de Você por Perto, foi capaz de mudar o tom, apesar dos beatboxs que moldam a faixa. Previsível, Edu põe na roda até uma toada de Gonzaguinha (1945 - 1991), Espere por mim, Morena - lançada pelo autor em 1976 e rebobinada por Edu em dueto trivial com Serginho Moah, vocalista da banda gaúcha Papas da Língua. A boa trama de violões da faixa final, Me Faz Tão Bem, parece ser o único suspiro de criatividade de CD que pega a onda deste reggae criado para surfistas e tribos afins. Tem lá seus encantos para a turma, mas, musicalmente, o tempo está nublado.
Título: Luau
Artista: Edu Ribeiro
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * *
Projetado no circuito indie em 2006 na onda de Me Namora, grande hit de seu primeiro CD, o paulista Edu Ribeiro migrou para a Deckdisc, gravadora de perfil também indie, mas de organização e métodos similares aos das majors. Pela Deckdisc, Ribeiro lança seu segundo CD, Luau, e morre na praia do reggae ensolarado, repetitivo e pueril. Entre 12 músicas e quatro vinhetas ou intros (na primeira, o artista já avisa que a faixa seguinte, Dias de Sol, é "para quem gosta de sol, praia e céu azul"), que formam o repertório quase todo autoral, Edu bate sem inventividade nesta tecla do sal, céu, sol. De Mais Ninguém, a primeira música de trabalho, dá o tom do romantismo alto astral do Luau de Edu. Poderia até ser a trilha do verão que se aproxima se as composições de Edu não soassem tão insossas. Pelos títulos de vários temas - Princesa do Hawaii, Ver o Mar, Falar de Amor, Descer a Serra (Good Vibes) - já dá para perceber o amontoado de clichês do pop reggae do artista. Nem a adesão de integrantes do grupo Charlie Brown Jr. (Chorão, Pingüim e Thiago Castanho), na co-autoria e na gravação de Você por Perto, foi capaz de mudar o tom, apesar dos beatboxs que moldam a faixa. Previsível, Edu põe na roda até uma toada de Gonzaguinha (1945 - 1991), Espere por mim, Morena - lançada pelo autor em 1976 e rebobinada por Edu em dueto trivial com Serginho Moah, vocalista da banda gaúcha Papas da Língua. A boa trama de violões da faixa final, Me Faz Tão Bem, parece ser o único suspiro de criatividade de CD que pega a onda deste reggae criado para surfistas e tribos afins. Tem lá seus encantos para a turma, mas, musicalmente, o tempo está nublado.
4 Comments:
mauro tem preconceito com reggae
Reggae bom é do Bob Marley, UB-40, etc...e no Brasil é do Cidade Nehra e Natiruts. Edu e Armandinho fazem um som bastante comercial que enjoa rápido demais e gruda que nem chiclete e chega uma hora que ninguém mais aguenta ouvir. porque não se fazer um disco com músicas que ficam pra sempre na memória?
música chata pra caramba!!!!
Reggae?? Que reggae?
Ah...Isso aí é igual Pizza Hut: é tudo, menos pizza.
Postar um comentário
<< Home