Resistente, Gessinger mira os velhos horizontes
Resenha de CD
Título: Acústico - Novos Horizontes
Artista: Engenheiros do Hawaii
Gravadora: Universal
Cotação: * * *
Sem a pulsação da gravação de 1986, a fraca releitura de Toda Forma de Poder que abre este 18º álbum dos Engenheiros do Hawaii dá a entender que o grupo gaúcho vai patinar pálido na acomodação neste segundo projeto acústico ao vivo consecutivo. Contudo, a impressão é falsa, pois nove inéditas, de bom nível, diluem a inevitável redundância de gravações do gênero com o auxílio da incorporação de uma viola caipira (e de uma gaita) ao arsenal de instrumentos pilotados por Gessinger - o corpo e a alma da banda. A rigor, o compositor mira os seus velhos horizontes em órbita circular que já vem seduzindo adolescentes há duas décadas e tem garantido um público fiel para o grupo. Novo ou velho, o horizonte da banda parece sob medida para boas canções como No Meio de Tudo, Você (a melhor delas), Vertical, Gunatánamo (com gaita que realça a pegada estradeira do disco) e Não Consigo Odiar Ninguém. Gessinger parece habitar mundo todo próprio. Mas tem visão crítica (às vezes, ácida...) que escapa do discurso meramente panfletário de grupos politizados. E, para velhos fãs, há ainda o valor afetivo da participação do ex-integrante Carlos Maltz, baterista original da banda e fundador dos Engenheiros. Maltz pôs voz e bateria em Cinza, nova parceria com Gessinger. E o fato que este acústico do grupo tem seus encantos.
Título: Acústico - Novos Horizontes
Artista: Engenheiros do Hawaii
Gravadora: Universal
Cotação: * * *
Sem a pulsação da gravação de 1986, a fraca releitura de Toda Forma de Poder que abre este 18º álbum dos Engenheiros do Hawaii dá a entender que o grupo gaúcho vai patinar pálido na acomodação neste segundo projeto acústico ao vivo consecutivo. Contudo, a impressão é falsa, pois nove inéditas, de bom nível, diluem a inevitável redundância de gravações do gênero com o auxílio da incorporação de uma viola caipira (e de uma gaita) ao arsenal de instrumentos pilotados por Gessinger - o corpo e a alma da banda. A rigor, o compositor mira os seus velhos horizontes em órbita circular que já vem seduzindo adolescentes há duas décadas e tem garantido um público fiel para o grupo. Novo ou velho, o horizonte da banda parece sob medida para boas canções como No Meio de Tudo, Você (a melhor delas), Vertical, Gunatánamo (com gaita que realça a pegada estradeira do disco) e Não Consigo Odiar Ninguém. Gessinger parece habitar mundo todo próprio. Mas tem visão crítica (às vezes, ácida...) que escapa do discurso meramente panfletário de grupos politizados. E, para velhos fãs, há ainda o valor afetivo da participação do ex-integrante Carlos Maltz, baterista original da banda e fundador dos Engenheiros. Maltz pôs voz e bateria em Cinza, nova parceria com Gessinger. E o fato que este acústico do grupo tem seus encantos.
5 Comments:
Tá vendo
depois falam que Engenheiros é um grupo resistente...
Bruno.
Oi Mauro,
visito seu blog todos os dias e o cito como referência no nosso.
Acabo de publicar os detalhes da primeira caixa internacional do Rei Roberto Carlos, caso queira dar uma olhadinha será um prazer.
Um Grande Abraço,
Fabiano Cavalcante
www.aplauso.zip.net
Bruno, os Engenheiros estão mais mortos que uma múmia.
Engenheiros ou banda Humberto Gessinger.
Engenheiros acabou faz tempo.
Múmia é coisa morta sem face,sem expressão.Engenheiros estão vivos o cenário muda mas as idéias permanecem;difícil saber como a opção de viver sem apoio da grande mídia influencia na liberdade de escolha da banda.Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.....
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