Sim, Vanessa da Mata faz pop com inteligência
Resenha de CD
Título: Sim
Artista: Vanessa da Mata
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * * * 1/2
Terceiro álbum de Vanessa da Mata, primeiro depois do estouro de Essa Boneca Tem Manual (de 2004), Sim desloca a música da compositora de Mato Grosso para outro eixo pop. Se no disco anterior houve a clara tentativa de clonar o som de Marisa Monte (na canção Ainda Bem) e de cortejar as FMs - flerte bem-sucedido a partir da inclusão do remix de Ai, Ai, Ai... na trilha da novela Belíssima - no terceiro disco a artista sinaliza uma intenção de soar pop sem fazer o jogo banal das paradas. Para quem ouviu somente a canção Boa Sorte / Good Luck, composta e gravada com Ben Harper, pode até parecer que Vanessa aderiu à trivialidade do mercado. Mas Sim desmente essa sensação. É um álbum muito bacana, de corajoso repertório inteiramente autoral.
Não, Sim não chega a ser obra-prima como Vanessa da Mata (2002), o primeiro e ainda melhor álbum da cantora, de beleza regionalista. A beleza que Vanessa diluiu com o sotaque pop do produtor Liminha no irregular Essa Boneca Tem Manual. No novo manual da boneca, sai Liminha e entra a (hypada) dupla de produtores Kassin e Mario Caldato, que confere modernidade ao repertório sem apelar para clichês. Sim é CD de surpreendentes referências, urdidas nos criativos arranjos de inspiração coletiva.
Escorada na criatividade desses arranjos, Vanessa da Mata - que chegou a ser breve vocalista da banda de reggae Black Uhuru - se aproxima do ritmo jamaicano nas faixas Vermelho (a melhor das três no gênero), Ilegais e Absurdo. Detalhe importante: o disco foi parcialmente gravado em Kingston, a capital da Jamaica, e traz em cinco faixas a participação realmente especialíssima do duo Sly & Robbie. Autoridades no ritmo, o baterista Sly Dunbar e o baixista Robbie Shakespeare valorizam com sua luxuosa cozinha as boas investidas de Vanessa da Mata no reggae - feitas sob ótica pessoal.
Sim, no entanto, extrapola o universo jamaicano e comprova em caráter definitivo o talento de Vanessa da Mata como compositora que bebeu intuitivamente em múltiplas fontes. De certa forma, há ecos da Gal Costa dos anos 70 - a referência nem sempre assumida para muitas cantoras nativas - em Fugiu com a Novela e no samba Quando um Homem Tem uma Mangueira no Quintal. Já Pirraça utiliza elementos da guitarrada que impera no Norte do Brasil. Baú tem envolvente beat afro que faz da faixa candidata em potencial a um remix. Pode virar hit na noite. Mas o provável grande sucesso do disco será Você Vai me Destruir, parceria da compositora com o bom guitarrista Fernando Catatau. A faixa une um instrumental dance (com referências de disco music) à letra construída dentro do universo da canção popular romântica (brega, para uns). Dez!!!
Depois de apresentar bela balada (Amado) e pop abolerado (Meu Deus, com o piano de João Donato, muso inspirador da música), a artista fecha o disco com linda e singela canção, Minha Herança: Uma Flor, em que se acompanha solitária ao violão - mesmo sem ter prática de tocar o instrumento. É a prova de que a bela música de Vanessa da Mata não precisa de manuais de modernidade para soar envolvente e, sim, intuitiva, como a cantora vem enfatizando no discurso adotado para promover seu (bem-vindo) álbum Sim.
P.S.: Sim já está nas lojas no formato de CD Zero (com cinco faixas e preço fixado em R$ 9, 99) e de álbum convencional. Em breve, chegará a edição que, além do CD, traz DVD com o documentário Minha Intuição, filmado por Bruno Natal durante as gravações.
Título: Sim
Artista: Vanessa da Mata
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * * * 1/2
Terceiro álbum de Vanessa da Mata, primeiro depois do estouro de Essa Boneca Tem Manual (de 2004), Sim desloca a música da compositora de Mato Grosso para outro eixo pop. Se no disco anterior houve a clara tentativa de clonar o som de Marisa Monte (na canção Ainda Bem) e de cortejar as FMs - flerte bem-sucedido a partir da inclusão do remix de Ai, Ai, Ai... na trilha da novela Belíssima - no terceiro disco a artista sinaliza uma intenção de soar pop sem fazer o jogo banal das paradas. Para quem ouviu somente a canção Boa Sorte / Good Luck, composta e gravada com Ben Harper, pode até parecer que Vanessa aderiu à trivialidade do mercado. Mas Sim desmente essa sensação. É um álbum muito bacana, de corajoso repertório inteiramente autoral.
Não, Sim não chega a ser obra-prima como Vanessa da Mata (2002), o primeiro e ainda melhor álbum da cantora, de beleza regionalista. A beleza que Vanessa diluiu com o sotaque pop do produtor Liminha no irregular Essa Boneca Tem Manual. No novo manual da boneca, sai Liminha e entra a (hypada) dupla de produtores Kassin e Mario Caldato, que confere modernidade ao repertório sem apelar para clichês. Sim é CD de surpreendentes referências, urdidas nos criativos arranjos de inspiração coletiva.
Escorada na criatividade desses arranjos, Vanessa da Mata - que chegou a ser breve vocalista da banda de reggae Black Uhuru - se aproxima do ritmo jamaicano nas faixas Vermelho (a melhor das três no gênero), Ilegais e Absurdo. Detalhe importante: o disco foi parcialmente gravado em Kingston, a capital da Jamaica, e traz em cinco faixas a participação realmente especialíssima do duo Sly & Robbie. Autoridades no ritmo, o baterista Sly Dunbar e o baixista Robbie Shakespeare valorizam com sua luxuosa cozinha as boas investidas de Vanessa da Mata no reggae - feitas sob ótica pessoal.
Sim, no entanto, extrapola o universo jamaicano e comprova em caráter definitivo o talento de Vanessa da Mata como compositora que bebeu intuitivamente em múltiplas fontes. De certa forma, há ecos da Gal Costa dos anos 70 - a referência nem sempre assumida para muitas cantoras nativas - em Fugiu com a Novela e no samba Quando um Homem Tem uma Mangueira no Quintal. Já Pirraça utiliza elementos da guitarrada que impera no Norte do Brasil. Baú tem envolvente beat afro que faz da faixa candidata em potencial a um remix. Pode virar hit na noite. Mas o provável grande sucesso do disco será Você Vai me Destruir, parceria da compositora com o bom guitarrista Fernando Catatau. A faixa une um instrumental dance (com referências de disco music) à letra construída dentro do universo da canção popular romântica (brega, para uns). Dez!!!
Depois de apresentar bela balada (Amado) e pop abolerado (Meu Deus, com o piano de João Donato, muso inspirador da música), a artista fecha o disco com linda e singela canção, Minha Herança: Uma Flor, em que se acompanha solitária ao violão - mesmo sem ter prática de tocar o instrumento. É a prova de que a bela música de Vanessa da Mata não precisa de manuais de modernidade para soar envolvente e, sim, intuitiva, como a cantora vem enfatizando no discurso adotado para promover seu (bem-vindo) álbum Sim.
P.S.: Sim já está nas lojas no formato de CD Zero (com cinco faixas e preço fixado em R$ 9, 99) e de álbum convencional. Em breve, chegará a edição que, além do CD, traz DVD com o documentário Minha Intuição, filmado por Bruno Natal durante as gravações.
42 Comments:
muito bom o disco mesmo! já de cara eu não consigo parar de ouvir a primeira faixa, "vermelho". que é de longe a melhor do disco, eu achei.
essa boneca tem manual não é irregular. é um grande disco, bom do começo ao fim.
concordo, o primeiro album dela é o melhor! mas esse terceiro chega bem perto de ser tão bom quanto... já deixou pra trás "essa boneca tem manual"!
Acabei de comprar meu CD Zero, pois estou duro, estou adorando o SOM moderno e inspirado de VM." Quando um Homem tem uma Mangueira no Quintal" é deliciosamente a melhor do CD Zero, tbm gostei bastante de " Absurdo" e claro Boa Sorte- que ao contrario do Mauro , acho a melhor e mais adequada faixa pras pistas, á conferir.
Digo SIM VM, pode vir, vc ja está!!!!
O primeiro é realmente melhor, mas não o considero nenhuma 'obra-prima' tem a belíssima "Case-se comigo" que valeria o disco inteiro. Essa boneca tem manual é meio chatinho. Mas confesso que mesmo considerando que quem faz o melhor pop brasileiro é Marina Lima, esse cd da Vanessa está muito agradável,(destaco "Amado") e as pegadas meio bregas da música do Norte estão deliciosas, dão um toque meio apimentados ao disco, soa alegre sem se pretender ser denso.
Tb achei um disco de coragem, parece que ela não teve a preocupação com as vendas, esse CD está mais proximo da verdadeira Vanessa. Outra coisa bacana é o preço: a tempos um lançamento não era vendido por menos de 30,00.. e a Vanessa tá por 20,00 muito bacana..
Acho a Vanessa de uma chatice ao extremo. Sem contar que desafina e muito ao vivo.
O cd é bom, gostei da sonoridade, mas ainda não pude assimilar as faixas uma a uma... fiquei impressionada com o todo e com a opção de Vanessa lançar 13 músicas inéditas, sem nem uma regravação. Isso seria uma coisa normal, mas a gente já está até desacostumada.... bom isso.
Até agora o melhor cd pop do ano!!!
E vai ser bonita assim lá em casa!!!
Adorei o Sim!!!Finalmente um pouco de música pop de qualidade volta ao mercado.A Vanessa é muito talentosa.Eu tb gosto muito do Essa Boenca Tem Manual.
Grande parte do mérito do CD vai para os excelentes produtores.
Vanessa da Mata ainda tem muito o que evoluir como cantora. Voz limitadíssima, sem muitos recursos. Ao vivo então, um desastre constrangedor.
Seja de quem for o merito o CD está otimo! Essa velha historia de ao vivo ser ruim, é opinião de quem assisti Domingão do Faustão, vão a um show antes de ficar repetindo coisas q os outros falam..
Inté
Tb estou curtindo muito. Apesar da precariedade de sua voz, Vanessa tem 3 cds bem bacanas, honestos, harmoniosos. E tem estrela a garota.
Gostei sim da Boa Sorte. Gostosíssima.
Direto pro lixo!!!! e não reciclável!!!!!!
O cd de 2002 contunua sendo( disparado )o melhor.
'Essa boneca tem manual ' foi salva do fracasso comercial aos 44 do segundo tempo por conta do remix de 'Ai ai ai ... '. E nem foi um estouro pois o cd vendeu pouco mais de 50 mil cópias . Disco de Ouro! 3 anos após, a gravadora continua trabalhando o album ( 'Ainda bem 'está na trilha de Pé na Jaca).
Sobre esse terceiro, achei tão irregular quanto o segundo. Em duvidosa forma vocal, Vanessa faz um cd que se ouve pulando faixas !
Gostei de 'Quando um homem tem uma mangueira no quintal 'e 'Pirraça'.
Eu não gostei!
Por isso eu digo 'Não ' a Boneca
Um abraço, Diogo !
Jorge,
Recomendo "SIM"! o melhor CD lançado nos últimos tempos, Vanessa têm evoluído a cada novo trabalho, essa "SIM" é uma artista... de verdade, espeo agora o registro de um bom DVD com seu repertorio excelente.
A impressão que dá é que nesse blog só tem peritos em música erudita, que têm a coleção completa de Jessie Norman e Maria Callas em casa e que "desafinar" é o maior pecado que um cantor pode cometer. Acxordem. Vanessa da Mata é uma cantora popular, e no canto popular a afinação é um ítem nem sempre tão importante assim, como dizia a afinadíssima Elis Regina, se não for uma coisa de doer no ouvido, a afinação é o menos importante num cantor. Maria Bethânia quando começou era famosa por suas desafinadas homéricas e até hoje Nana Caymmi é uma das cantoras mais desafinadas do Brasil, o que não as impede de serem duas das maiores cantoras do país. Vanessa da Mata pode não ser a maior afinação do mundo, mas tem feito bons trabalhos, tem personalidade, uma voz bonita, compõe bem. Está fazendo sua história.
A impressão que dá é que nesse blog só tem peritos em música erudita, que têm a coleção completa de Jessie Norman e Maria Callas em casa e que "desafinar" é o maior pecado que um cantor pode cometer. Acxordem. Vanessa da Mata é uma cantora popular, e no canto popular a afinação é um ítem nem sempre tão importante assim, como dizia a afinadíssima Elis Regina, se não for uma coisa de doer no ouvido, a afinação é o menos importante num cantor. Maria Bethânia quando começou era famosa por suas desafinadas homéricas e até hoje Nana Caymmi é uma das cantoras mais desafinadas do Brasil, o que não as impede de serem duas das maiores cantoras do país. Vanessa da Mata pode não ser a maior afinação do mundo, mas tem feito bons trabalhos, tem personalidade, uma voz bonita, compõe bem. Está fazendo sua história.
Vanessa tem estilo e personalidade. Transita bem entre o POP urbano e as sereias de água doce de sua região.
Cuida bem da cerreira, mantem sua vida pessoal fora dos holofotes e - principalmente - sabe o que lhe cai bem. Isso é fundamental num artista. Vide Bethania.
o anonimo de 8:21 disse tudo!
Cantora mediana.
Voz fraca.
Não compro.
Oi Diogo, Essa Boneca vendeu mais de 150 mil copias, e é disco de ouro, e ainda terá uma música "Música" na novela nova das 7 "7 Pecados". E garanto que não é a gravadora que está trabalhando não, esse cd está com vida propria....
8:21 PM.Concordaria em tudo com voce,mas Nana Caymmi não desafina.Isso é lenda criada e forjada pelos invejosos.A proporção de sua possível desafinação é a mesma dos excessos estriônicos e da falta de surpresa e inventividade de muitas consideradas afinadas.O brasileiro em geral é que não sabe ouvir e só aceita um canto que seja tradicional,conservador e linear.Mesmo Nana tendo décadas de carreira,sua originalidade ainda incomoda muita gente,por incrível que pareça.Talvez resida aí sua mitificação.Quanto a Vanessa concordo em tudo com voce e o disco "Sim" é mesmo belo,mas eu a comparo na condição de um Chico Buarque,Sueli Costa,grandes compositores mas modestíssimos cantores.Vanessa tem habilidade com o uso de palavras nobres em sua poesia e a musicalidade simples e melodiosa convincente e rara em sua geração.Acho que a juventude só tem a ganhar em escutá-la.
Bom, amigo (sem nenhuma ironia, juro). Realmente discordo nesse ponto da Nana. Acho o timbre de voz dela lindíssimo, um repertório ídem (embora ultimamente repetitivo, mas isso não chega a ser umd efeito), e adoro escutá-la. Mas já vi shows dela, que gostei muito, e sim, Nana desafina muito. Aliás, não canta uma música sequer sem desafinar em alguma parte da canção. Se ela faz isso por bossa ou falta de perícia, eu não tenho como saber... mas que ela desafina, desafina.
Ouvi o cd de Vanessa outras vezes e digo o seguinte: 100% de chances desse cd ser um puta sucesso. É muito bom! Nem precisa de hit, o cd ganha pelo conjunto. Não acho de forma alguma o cd de 2002 melhor que este. Vejo uma evolução gradual nos 3 cds, e pra mim "sim" é o melhor que ela fez até agora.
Nem entro no mérito desse lance da voz de Vanessa ser pequena. Prefiro assim do que cantoras afinadíssimas de muita voz, e chatérrimas, do tipo Celine Dion, Whitney Houston etc. Vanessa é do time das "imperfeitas" de muito talento - Marina Lima, Gal, Bethânia, Nana, Clara Nunes, a lista é grande e engloba gêneros diversos. É questão de gosto e qualquer discussão é tola e desnecessária, uma vez que essas mulheres já não precisam provar mais nada a ninguém.
6:29,agora chegamos num quase acordo.Realmente pode ser Nana cometa alguma ou muitas desafinações ou em algum ou vários shows.Mas por pura falta de cuidados especiais que a maioria das grandes cantoras não dispensam como ensaios frequentes,equipe técnica(principalmente do som)ajustada e maior temporada em cartaz num show para aprimoramento do mesmo,etc.O grande defeito de Nana é um pouco de displicência e disciplina.Talvez esteja aí a "falta de perícia" dela,mas ninguem é perfeito.Abraços!
Clara Nunes imperfeita? Esta é a maior HERESIA que já li neste blog. Clara é a MAIOR cantora do país, barra Elis, Gal e Bethânia juntas! Gardenal pra vc 11:50!
Emanuel Andrade disse.
Sempre digo que o pessoal viaja muito na maionese quando vai falar das cantoras. É natural que artista de talento como Vanessa( ainda são três discos), vá evoluindo.
R-E-P-I-T-O: falar em vozes medianas na MPB é bobagem oleosa, pois é muita gente na seara do gênero cantando sem ter voz. Não quero nem citar nomes.Mas de que valem os belos gritos de Ana Carolina pra um repertório tão amargo. Sempre fui louco pelas vozes de Elba e Gal mas hoje não tem o mesmo teor dos anos 70/80. Mas.. as harmonias de Da Mata, são surpreendentes. E me fazem lembrar o bom perfume que essa boneca sem manual usava no Festival de Inverno de Garanhuns(PE).. êta mulher cheirosa.
Ahhhh... só rezo pra que ela NAO caia na mesma armadilha que Ana Carolina. Isso Cássia Eller não fez, dá saudades dessa figura punk!!
Uma dica para a Rose de cima: A banda Calypso acaba de lançar novo CDe DVD!!!
É difícil discutir cantoras porque depende muito do quanto você gosta do timbre de cada uma. Mas seja qual for o timbre e o estilo vocal da cantora, saber e poder cantar ao vivo é fundamental. E sinto muito, mas Vanessa da Mata é péssima ao vivo. Eu não acreditei quando a vi ao vivo. A voz dela é completamente diferente da gravação. Por isso me recuso a ouvir ou comprar qualquer um de seus discos. Ela é produto da tecnologia e do trabalho de produtores. Só nos dias de hoje mesmo que alguém tão ruim vira cantora de sucesso.
Falou tudo o anônimo das 1:15 ela é produto da tecnologia e do trabalho dos produtores. Nunca um anônimo disse uma coisa com tanta propriedade. Aplausos para vc!
Clara Nunes não tinha nenhuma extensão vocal, seu repertório era limitado e seu visual não ajudava muito. Era apenas uma boa sambista, e só!!!
Vi a Vanessa fazendo um pocket show na Fnac Paulista à época do primeiro cd.Achei que era pq havia pouca gente assistindo o show, o motivo de tanta falta de garra no palco.Não sei,havia qq coisa que não entrosava com o público.Agora vendo várias pessoas escrevendo sobre isso, acho que começo a entender.Sucesso ela já é no disco, espero que possa melhorar tb no palco.
Clara Nunes era grande cantora quem diz que ela tinha pouca extensão vocal não tem mesmo ouvido bom.So não gostava da fase "terreiro" dela.Exagerou.
Discordo do 8:21. Afinação é requisito indispensável para qualquer cantor, seja popular ou erudito.
Afinação perfeita é que não se exige, embora tenha software hoje para isso.
Não precisa ter coleção da Callas (que dava suas escorregadas) para gostar de gente cantando bem.
Só quem não tem ouvido é que aguenta desafinação e ainda elogia. Parece a história de que fulana/o é um bagulho, mas tem 'beleza interior'.
em show é linda e tem presença, mas em voz é nota 6!
nesse disco, que eu gostei, a interpetação é nota 6!
ela não é uma grande voz, mas uma grande artista.
Vanessa da Mata pode não ser a afinação em pessoa e nem uma referência em termos de presença de palco, mas numa coisa ela é muito boa: composição. É cada vez mais raro em nosso Brasil ver uma mulher com tanta facilidade para compor músicas ao mesmo tempo simples e sofisticadas, populares e refinadas, regionais e ligeiramente internacionais. Ouvir seus CD's me dá uma ótima sensação de que nem tudo está perdido em termos musicais neste país. É uma renovação muito bem vinda no cenário musical.
Ainda bem que existem tais recursos tecnológicos, pois senão um grande talento poderia ser totalmente abafado por críticos que não a enxergam como um todo, mas apenas como a menininha desafinada. Tenho certeza de que ela está evoluindo e o bom é isso, ver que as pessoas podem se aperfeiçoar.
Vanessa da Mata é uma grande artista,mesmo não tendo a melhor performance de palco(isso é pode ser aprimorado ao longo do tempo).Em relação ao fato de desafinar ao vivo,ás vezes o cantor está tão nervoso a ponto de ter uma surdez momentanea...ninguém é perfeito(ou nasce pronto,as pessoas podem e devem melhorar conforme se esforçam p/ isso) !!!
não existe e nunca vai existir cantora melhor e mais linda do que a vanessa da mata .ven faser shows em goiania princesa
VANESSA GOSTO MUITO DE VOÇÊ E DAS SUAS MUSICAS FICA SABENDO QUE EM GOIAS EM TRINDADE REGIÃO METROPOLITANA DE GOIANIA TEM UMA PESSOA QUE GOSTA MUITO DE VOÇÊ E ESAS PESSOAS QUE FALAM MAL DE VOÇÊ CÃO UMAS IDIOTAS
Vanessa em varias de suas entrevistas cita Clara Nunes como sua grande referencia, Clara era e é uma representante inconfundível da Música popular brasileira de qualidade, seja em afinação, extensão vocal, carisma, beleza. São infinitas as qualidades para essa bela cantora que deveria ter uma valor maior na mídia diante de um grande legado deixado para todo o povo brasileiro como herança!!! Salve CLARA NUNES!!!
Quantos comentários! O que mais me espanta é que os blogs que eu visito não tem comentários.Será que as pessoas sumiram?
Amo a Clara Nunes. Uma mezzosoprano que segurava até 2 oitavas e 6 semitons. É meio difícil uma cantora com grande voz que segura menos de 2 oitavas. Anitta, por exemplo, canta seu repertório quase que totalmente em apenas 1 oitava.
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