12 de março de 2007

Nana 'reinventa' os sambas-canções de Caymmi

Quem Inventou o Amor é o belo nome do CD em que Nana Caymmi (em foto de Lívio Campos) regrava os sambas-canções do pai, Dorival Caymmi. O título foi extraído de um verso de Nem Eu, samba-canção de 1952. Outra faixa é Você Não Sabe Amar, um samba-canção de 1950 que a cantora já havia incluído em seu primeiro songbook com a obra de Dorival, O Mar e o Tempo (2002), e que quis regravar para Quem Inventou o Amor em versão que já pode ser ouvida na trilha sonora nacional da novela Paraíso Tropical. O quarto tributo consecutivo de Nana ao pai chegará às lojas em abril, via Som Livre. O produtor é José Milton.

32 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Como disse o Mauro no Blog Cantadas , está mais que na hora de Nana nos presentear com um album de inéditas . Com todo respeito ao Dorival ...

12 de março de 2007 às 09:44  
Anonymous Anônimo said...

Concordo, Diogo. Nana é uma cantora excepcional e Dorival está mais do que 'homenageado' por sua bela voz.
Está na hora de Nana partir pra outra (pra sua).

12 de março de 2007 às 10:00  
Anonymous Anônimo said...

Concordo contigo, Diogo.

Mas a barra tá tão pesada para quem quer fazer música de qualidade, que até a Nana está presa às regravações.

Espero ansiosamente que ela saia dessa onda para que eu volte a comprar seus CDs.

abração,
Denilson

12 de março de 2007 às 10:01  
Anonymous Anônimo said...

Acredito que será o último.Pelo título(que gostei!) acabei viajando que o cd será lindissimo.Deixo claro que também pensava como os demais acima. Revejo a minha posição, neste momento,Nana encontra motivos tão pessoais e tão reais ligados a vida.
Então deixe ela regravar sim. Afinal, ela pode fazer o que quiser.
Lembrando que o último de inéditas não foi assim um grande cd, embora com a qualidade de sempre.
As vêzes é bom passar tempo antes de retornar a gravar um cd com novas composições, novos autores.
E tem mais, quem tem uma história assim, como Nana, deve necessariamente gravar um disco de inéditas sempre?
Todo mundo elogiou Bethânia pelo trabalho, mas, queridos, desde quando a abelha rainha não faz um disco de inéditas?
Tem inédita no pirata? Tem! Mas poucos(reconheço, maravilhosas) Mas o corpo dos dois discos são formados pelas regravações próprias ou de outros. Imperdoavel ter gravado Marinheiro só,desgastado!
Enfim...cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é! Nana já tem atrás todo um repertório montado.
Vamos curtir os inéditos da Vanessa ou de outros novos?

12 de março de 2007 às 11:03  
Anonymous Anônimo said...

Nana, Naninha, adoro o Velho do Mar, mas ele já foi gravado bastante,ando com saudade de tu daquelas músicas tipo o antológico Voz e Suor.Tem jeito ou tá difícil?

12 de março de 2007 às 11:40  
Anonymous Anônimo said...

Simplesmente insosa.

12 de março de 2007 às 13:31  
Anonymous Anônimo said...

Mas ainda há quem aguente os Caymmi cantando as melôs do velho Dorival???
É o mercado quem quer? mas qual mercado? (só de for o Modelo).

Nana é ótima mas quando enfia o pé na jaca é de doer. Primeiro foi aquela leva de boleros e boleros, depois subiu na jangada do pai e não quer nadar nem a pau...

12 de março de 2007 às 15:42  
Anonymous Anônimo said...

Se for para fazer um disco de inéditas como aquele "Desejo" de 2001,é melhor que continue nas regravações.Nana esta acomodada e é capaz de pecar na escolha de um repertório de inéditas,porque vaí querer gravar músicas de conhecidos próximos,o que geralmente é uma fria.Tem que se pesquizar,arriscar,buscar compositores novos.O produtor tá na cara que não tem voz ativa nenhuma sobre ela.O Dori,o único que fazia muito bem a cabeça dela,tirou o time de campo e há muito deixou-se de acontecer aquela parceria excepcional.No máximo faz aqueles arranjos corridos sem tempo para cumplicidades artísticas mútuas.Com sua competência Nana poderia fazer outro disco ainda esse ano.

12 de março de 2007 às 16:30  
Anonymous Anônimo said...

Nana com certeza esta fazendo regravaçôes de gravações dela própria,como este exemplo "Voce não sabe amar".Gravou os sambas-canção do Caymmi a vida inteira.Quando poderia ter feito algo diferente com a obra do pai,gravando os sambas ligeiros dele,chamou os dois brothers,"sujando" e sombreando sua voz.Poderia ao menos inovar com esse novo trabalho,gravando com alguma orquestra(tipo a Imperial)ou puxar para uma levada mais Jazz(quando o faz arrasa!),que a induziria a uma maior probabilidade de diferenciais criativos.

12 de março de 2007 às 16:49  
Anonymous Anônimo said...

Não há nada demais fazer este disco; regravações todo mundo faz aos montes; a única ou uma das únicas que todos os anos lança música inédita é a Alcione ( maravilhosa ), portanto antes de criticarem a Nana, devemos criticar muitas outras.

12 de março de 2007 às 17:23  
Blogger Doug said...

Não adianta. Bethânia é a Abelha Rainha das regravações, Nana já vai pro terceiro disco seguido sobre Dorival Caymmi, mas o povo só mete o malho se for a Gal Costa que não inove...

12 de março de 2007 às 18:18  
Anonymous Anônimo said...

Gal deve estar sofrendo de depressão, nunca vi tanta falta de animo para cantar, parece que cantar se tornou algo insuportavel pra ela.

13 de março de 2007 às 07:53  
Anonymous Anônimo said...

Nana já gravou TUDO do pai...ou ainda falta alguma coisa?!
Saudade de suas incursões por Ivan e Vitor Martins, João Bosco, Sueli Costa, Fátima Guedes...

Resposta ao Tempo...quem cantaria essa jóia como Nana faz?
Menino...Se Queres Saber...Não há lugar...Mudança dos Ventos...O Amor Quando Acontece...Não se Esqueça de Mim...

Uma cantora múltipla como esta não deveria se restringir ao repertório de um único (mesmo que genial) compositor. Nos últimos anos Nana virou o arauto de seu pai e nós - eu, pelo menos - perdemos muito com isso.
Minha vingança é que só volto a comprar qualquer produto seu (CD ou DVD) quando não houver UMA ÚNICA canção do grande Dorival. Igualmente nada que fale de areia, coqueiro, ondas do mar e Bahia.
Saravá!

13 de março de 2007 às 09:28  
Anonymous Anônimo said...

Ai, ai, ai , ai, ai! A MPB vai de mal a pior. Os medalhões estão acomodados, com raras exceções. Quem irá nos defender? Vanessa da Mata? Ai, ai, ai, ai, ai! E o tal mercado, o que é isso? Quando Simone resolveu trabalhar pra valer, o que aconteceu? Pois é, o tal mercado simplesmente ignorou o extraordinário "Baiana da Gema". E quando Gal se mexeu pra valer, deu em que? O tal mercado nem deu bola pra "Hoje". Ai então a Cigarra lançou um ao vivo cheio de regravações - e foi aquele auê todo! E ai Gal tb lança um ao vivo cheio de regravações... Durma-se com um barulho desses. E no caso de um disco de inéditas: quem hoje tem café no bulê para isso? Chico? Nem pensar. Caetano? More or less. Por isso, Nana, bem-vinda com as velhas e saborosas canções do Buda Nagô! Afinal, um dos grandes sucessos hoje é Elis, cantando uma canção dos anos 70 - que, por sua vez, era uma regravação (genial!) de uma canção dos anos 40 ou 50. É com esses que eu vou!!!!

13 de março de 2007 às 10:08  
Anonymous Anônimo said...

Tenho certeza que Nana,mesmo regravando,vai surpreender,porque é um gênio.Já ouvi ela cantando "Nem Eu" e apenas nessa frase que dá nome a esse disco(...quem inventou o amor),ela consegue simplesmente transformar a música extraíndo o inusitado que apenas os mágicos conseguem.Nana é uma mulher de sentimentos magnâmicos e quer homenagiar seu pai ainda vivo,sem o caráter mórbido do póstumo.Além de grande artista,é grande mãe filha,irmã,amiga e mulher.Salve!

13 de março de 2007 às 14:00  
Anonymous Anônimo said...

Não tinha noção o quanto Nana Caymmi é amada.Estou impressionada e feliz por ela!

13 de março de 2007 às 14:37  
Anonymous Anônimo said...

Realmente está tudo de pernas pro ar...que vem a ser 'magnâmicos', adjetivo que o ilustre anônimo acima utilisou para qualificar sua ídola?!
Além de grande mãe, grande filha, etc...se o missivista conhecesse um tiquinho que fosse do humor da moça jamais se referiria a ela com tais atributos para não receber um 'chega pra lá' de volta. Nana é grande, realmente. Grande e pesada. E tem uma língua afiadíssima. Seus comentários não ficariam impunes, meu caro.

13 de março de 2007 às 16:07  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 4:30,não é pelo temperamento da Nana que eu vou levá-la a sério e muito menos teme-la.É seu talento,criatividade e sensibilidade artística que me interessam.OK?E fã de verdade de Nana Caymmi,não é de ficar tietando "bundas" e "intimidades".E principalmente hipocrisias!Mas sei que ela esta ao lado de sua música,de sua família e de sua pátria,desde sempre,sofrendo ou gozando.E fã as vezes é muito chato mesmo,ela tem razão.Fã de "rival" então...

13 de março de 2007 às 16:56  
Anonymous Anônimo said...

Hehehehe!Gente,aquele jeitão dela é apenas o seu "marketing".Nana é doce e mais que humana.

13 de março de 2007 às 17:30  
Blogger Fabio said...

Naninha, pelo amor de Cristo, você é uma das maiores cantoras do mundo.
Será que essa fase Caymmi vai te perseguir muito tempo ainda, fia?
Seu pai é um dos maiores compositores desse país. Mas daí a não fazer outra coisa a não ser tributos a ele nos últimos 7 anos... tá mal...
Olha, o tempo passa, e dele precisamos extrair o melhor. Ainda que nessa fase da vida, onde você ainda tem muito potencial.

14 de março de 2007 às 08:48  
Blogger André said...

Uai... ninguém reparou que o primeiro cd de nana sobre o pai continha as CANÇÕES PRAIEIRAS, que o segundo e terceiro (estudio e ao vivo) com os irmãos continham os SAMBAS, e que este quarto contém os SAMBAS CANÇÕES.

Ou seja, trata-se de um projeto de vida da maior qualidade - gravar em sua voz (e que voz) parte da obra do pai, tão variada ritmicamente e tão importante e boa de se ouvir ATÉ HOJE. Será que a moça pode se dar ao direito de fazer isso? Se o implicante do Mauro Ferreira permitir, né Mauro rs rs.

Mas concordo com quem postou um comentário acima sobre cantar música dos amigos próximos - isso está ok, mas seria bom pra Nana ampliar esse universo. De repente gravar um Peninha, pescar um clássico da Perla, ops... heheh.

14 de março de 2007 às 09:11  
Anonymous Anônimo said...

Nana está longe de ser uma das maiores cantoras do Estado dela, quanto mais do mundo, e o papai Dorival não é essa maravilha que as pessoas dizem, é um compositor bem fraquinho, tá certo, tem boas idéias mas não consegue concluir a composição e por isso repete a mesma coisa várias vezes.

Alberto Tavares - BA

14 de março de 2007 às 10:41  
Anonymous Anônimo said...

Bom... alguém que ainda não percebeu que Dorival Caymmi e Tom Jobim são os únicos compositores brasileiros em que 100% da obra é clássica deveria fazer as malas e mudar de nacionalidade.

Nana Caymmi é ótima cantora. Mas falta a ela um ítem indispensável para interpretar com prefeição a obra do pai dela: baianidade. Nana é carioca demais. Gal Costa, Jussara Silveira e Rosa Passos (todas bem baianas, uma de cada jeito) já deram o recado com um disco cada uma... e todas se saíram melhor cantando Dorival. Mas quem sabe no terceiro disco ela consegue chegar lá.

15 de março de 2007 às 00:42  
Anonymous Anônimo said...

Acho que os sambas-canção do Dorival tem muito mais a ver com o Rio que com a Bahia.Samba-canção é a cara do Rio e sua noite,boemia e fumaças.Dorival já disse que se sente hoje muito mais carioca que baiano,dado o tempo maior que mora aqui no Rio.Quem vive dizendo que a carioca Nana Caymmi é a maior cantora do mundo é a baiana Bethãnia,bem informada,antenada e sensível,eu concordo com ela integralmente.

15 de março de 2007 às 07:02  
Anonymous Anônimo said...

Bethania falou que a Alcione era a melhor cantora.

15 de março de 2007 às 09:41  
Anonymous Anônimo said...

Como cantora não acho que Nana seja grande coisa, mas gosto justamente da lingua afiada e do humor dela, que prova que ela é uma pessoa sincera e não fica dando uma de boazinha por aí.

15 de março de 2007 às 13:16  
Anonymous Anônimo said...

Há quem não goste de Elis(eu conheço muitos),há quem não goste de Bethania,de Gal,de Marisa,então não gostar de Nana,não é peculiaridade apenas dela.Mas dou graças a Deus pelo meu país ainda possuir uma intérprete absolutamente genial como Nana.Nana esta para música romântica brasileira(e mundial)como João Gilberto para o samba e o ritmo:verdadeiros tranformadores e inventores de novas possibilidades,GÊNIOS!A única diferença é que os baianos são melhores marqueteiros.Nana é "falsa baiana",haha!

15 de março de 2007 às 14:44  
Anonymous Anônimo said...

Realmente Nana ( bugalú ) e João Gilberto são praticamente iguais - não têm graça, são arrogantes, não cantam bosta nenhuma e se sentem o máximo.

15 de março de 2007 às 15:12  
Anonymous Anônimo said...

Ô anônimo das 3:12,duas perguntas:O que seria de grande Gal sem sua influência(assumida) pelo João?
Que é "bugalú"?
A música de Nana e João são verdadeiros bálsamos contra agressividade,violência,ódio,inveja.Tente concentrar no mais no trabalho deles e menos na vida pessoal,ok?Vão te transportar para um mundo melhor,te garanto!

15 de março de 2007 às 15:42  
Anonymous Anônimo said...

Acabo de escutar essa última versão de "Voce não sabe amar" que esta na trilha de "Paraíso Tropical":incrível como Nana se supera.Linda gravação!

16 de março de 2007 às 07:34  
Anonymous Anônimo said...

Ao anônimo das 3:42.
Já tentei me aprofundar na música dos dois, mas infelizmente não tenho estomago e nervos pra aguentar.

Um abraço pra você.

16 de março de 2007 às 09:05  
Anonymous Anônimo said...

Falô,9:32!Te entendo,tenho lá minhas neuras e intolerâncias também!
Abraço!

16 de março de 2007 às 14:45  

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