20 de fevereiro de 2007

Disco em tributo ao frevo perpetua erro de letra

Recém-lançado pela gravadora Biscoito Fino, o álbum 100 Anos de Frevo - É de Perder o Sapato... (foto) perpetua erro que vem sendo cometido ao longo dos anos na reprodução e no canto da letra do Frevo nº 1, regravado por Maria Bethânia para o disco duplo. Onde se lê 'Haroldo Matias' é 'Haroldo Fatia', nome correto do pioneiro folião citado nos versos de Antônio Maria. Bethânia canta a letra errada.

12 Comments:

Anonymous Anônimo said...

até que enfim este blog fala mal de bethânia.

20 de fevereiro de 2007 às 10:51  
Anonymous Anônimo said...

Acho que isso não é falar mal. Informar erros cometidos e suas correções, só contribuem para melhorar as coisas. Eu já ouvi essa canção até com Elba Ramalho que cantou Matias tb. Parabéns Mauro por estar sempre atento.
Não vou gostar menos de Bethânia só por que ela trocou uma "Fatia" do bolo ! rs rs

Edu - abc

20 de fevereiro de 2007 às 11:15  
Anonymous Anônimo said...

Parece que há um certo desleixo ou um falta de cuidado com as letras no Brasil. Erros em letras já foram cometidos pela mesma Bethânia, Elis, Zizi Possi entre outros. Se não estou enganado Bethânia canta errada a letra de As Praias Desertas, no Mar de Sophia. Sempre ouvi "o mato onde não vai ninguém" e, salvo engano, ela está cantando "o mar donde não vai ninguém". No encarte está registrado errado também. Uma versão linda, com aqueles versos lindos na introdução e prejudicado por um descuido bobo. Não tem ninguém para falar. Em Renascer, Zizi Possi canta claramente "degladiar com os dois de mim", qdo o correto seria "digladiar". Fora a mania de mudar as letras como em Se Queres Saber, cantando "nunca mais eu serei infeliz", e a letra certa é "nunca mais eu serei feliz". Supertição boba repetida quando foi cantar "O Bêbado e a Equilibrista", quando evitou cantar a palavra azar. Como se resolvesse alguma, como se pudesse mudar a vida como ela é. De qualquer forma, um pouco mais cuidado com as letras não é nada de mais. De que vale superproduções, músicos convidados especialmente para fazer lambança nas letras.

Flávio

20 de fevereiro de 2007 às 12:33  
Anonymous Anônimo said...

realmente as nossas cantoras poderiam ter um pouco de cuidado na hora de gravar e verificar a letra das músicas.
elis canta em oriente "a aranha duvido que tece" quando o certo é "vive do que tece".
alertada ela passou a cantar corretamente (no ensaio de 73 ela fez questão de cantar colocando a letra certa em evidência - pena que a edição em dvd inexplicavelmente cortou a música).
provavelmente em vez de pegar a letra com o autor (gilberto gil) ela apenas escutou a gravação original que não tem um som bom e entendeu a letra errada. (eu também escuto gil cantar duvido que tece na sua gravação e é claro que não é isto).
já zizi possi sempre canta e grava mais de uma ver em rebento "rebento claro como flor na pedra" quando o correto é "rebento raro como flor na pedra".
Ela insiste no erro.

20 de fevereiro de 2007 às 18:18  
Anonymous Anônimo said...

que 'mato onde não vai ninguém' é esse, bi???
eu, hein?!

20 de fevereiro de 2007 às 23:12  
Anonymous Anônimo said...

Pare , o Mauro só notou o erro porque se refere a uma gravação de Maria Bethânia , que ele nunca disfarçou ser sua diva . E só postou porque sabe que ela dá ibope por aqui , do contrário ...

21 de fevereiro de 2007 às 03:50  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo de 11:12 PM, ou a letra é assim "O mato onde não vai ninguém" ou tem um bocado de gente cantando e registrando nos encartes a letra erradamente e só Bethânia acertou. Aliás, nem isso porque no encarte do MAR DE SOPHIA está "O mar onde não vai ninguém". E por mais que eu me esforce só a escuto cantando "O vento que venta lá fora / O mar donde não vai ninguém". Posso estar errado quando à pronúncia, mas o encarte está diferente do sempre vi.

Flávio

21 de fevereiro de 2007 às 08:21  
Anonymous Anônimo said...

Tb não vejo o menor sentido em se falar de mato numa canção de amor que alude às praias desertas. Mas...vai saber...eu mesmo frequentei muito tempo uma praia em Barra do Una, litoral norte de SP, onde havia muito mato circundando um rio (o Una) e pedaços da praia. Portanto...

21 de fevereiro de 2007 às 11:34  
Anonymous Anônimo said...

E o que Bethania esquece letras nos shows?! E o que desafina - ainda, sim senhor. E semitonar, então? é com ela mesma. Desacatar o maestro em cena aberta, então, é lamentável. Arrogante, falsa modesta, um ego descomunal.
O fato, porém é que, com tudo isso, Maria continua incomparável no cenário da música deste país.
Com um carisma alucinante, uma inteligência privilegiada, uma voz tonitroante e maleável, esta cantora ocupou um lugar inalcançável por qualquer outra, afinada, educada, apurada tecnicamente.

Perfeita a observação do Mauro, nosso instrutor. Dispensável o comentário de qualquer um dos participantes que tentar colocar alguma ordem numa artista que, como um Van Gogh, um Picasso, uma Clarice, uma Bichot fez da arte sua razão de viver e deu de ombros para o que - cidadãos comuns - consideramos substantivo.

23 de fevereiro de 2007 às 00:04  
Anonymous Anônimo said...

ANONIMO 12.04, VC DEU UMA DE BETHÂNIA E SIMPLESMENTE MATOU A PAU!!!!!!!!!!!
EM POUCAS PALAVRAS TRAÇOU UM PERFIL CORRETÍSSIMO DA MULHER E DA ARTISTA (AINDA DARIA PARA DISSOCIAR???)
É ISSO AÍ.

AH, INFELIZMENTE AINDA NÃO CONSEGUI ENCONTRAR ESTE CD EM SÃO PAULO...ALGUÉM TEM NOTÍCIA?

23 de fevereiro de 2007 às 09:18  
Anonymous Anônimo said...

Talvez o anônimo de 12:04 tenha tido é alguma dificuldade em entender do que se trata a discussão. Alguém aqui quis colocar ordem em qualquer um que seja? Alguém questionou o talento ou o prestígio de quem quer seja? O tema é a falta de cuidado com as letras. Falha já cometida por vários artistas brasileiros. Não acredito que qualquer deles esteja acima do bem e do mal e autorizado a cantar as letras do jeito que bem entender ou a não ter o mínimo cuidado com esse aspecto. E o caso de Bethânia é exemplar porque ela tem sido, pelo menos pelo que vejo, a artista da música mais cuidadosa com sua carreira. Seja no aprimoramento de seu canto, seja no de seu conceitual -- em discos e shows, seja até na apresentação dos encartes, por exemplo. Por que o desleixo com as letras? Especialmente, um clássico como AS PRAIAS DESERTAS?

Flávio

23 de fevereiro de 2007 às 15:21  
Anonymous Anônimo said...

O 11:12 PM está até agora esperando o endereço do mato onde não vai ninguém.

24 de fevereiro de 2007 às 10:57  

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