Coletânea festeja com atraso os 65 de Erasmo
Erasmo Carlos fez 65 anos em 5 de junho e ganhou coletânea para festejar a data. Mas o CD idealizado por Leonardo Esteves, filho do Tremendão, chega às lojas somente nesta semana. Erasmo 65 - Na Estrada (foto) é álbum duplo de 32 gravações que, apesar do imperdoável atraso de sua edição, merece atenção pelo conteúdo.
No CD 1, Erasmo Canta a MPB, a tônica são músicas de outros compositores na voz do artista. Para colecionadores da obra do Tremendão, os atrativos são Papai Sabe Tudo (rock de Leandro e Leo Jaime, gravado por Erasmo em 1984 para o disco da trilha do especial infantil Plunct Plact Zuuum II), Neném (fonograma do álbum comemorativo dos 20 anos do grupo Boca Livre) e Beira d'Água - A Festa (faixa-bônus extraída do raro disco Cavalo das Alegrias, lançado em 1979 por Marku Ribas, parceiro de Erasmo na música, gravada em dueto pelos autores). Já valem a coletânea.
No CD 2, A MPB Canta Erasmo, intérpretes de diversos estilos cantam as músicas do Tremendão. Reúne Maria Bethânia (Jesus Cristo, fonograma de 1971), Nara Leão (Além do Horizonte, em registro de 1978) e Simone (As Curvas da Estrada de Santos, em outra boa gravação de 1978). As faixas mais raras são Meu Mar - gravação de Cláudia que saiu somente em compacto de 1972 - e Uma Noite na Discoteca da Moda, única incursão de Erasmo pela disco music, feita para compacto editado em 1979 por Ronaldo Corrêa, integrante dos Golden Boys. Outros fonogramas de alto valor documental são Jóia (a balada feita por Roberto e Erasmo Carlos em 1982 para Rosemary) e Banana Split, bissexta parceria do Tremendão com Bernardo Vilhena, composta para a trilha do pop filme homônimo e lançada por João Penca e seus Miquinhos Amestrados em 1988 no (fraco) álbum Além da Imaginação.
Editada com critério, a coletânea dupla tem seu trunfo na ótima remasterização de Luigi Hoffer, na capa esperta e no encarte farto de informações sobre a origem das faixas. O mérito do encarte é do pesquisador Rodrigo Faour, autor dos textos e da seleção de repertório. É, enfim, compilação válida que teria gerado atenção maior da mídia se a gravadora Universal Music tivesse se dignado a lançá-la quando Eramos Carlos completava, feliz, seus 65 anos.
No CD 1, Erasmo Canta a MPB, a tônica são músicas de outros compositores na voz do artista. Para colecionadores da obra do Tremendão, os atrativos são Papai Sabe Tudo (rock de Leandro e Leo Jaime, gravado por Erasmo em 1984 para o disco da trilha do especial infantil Plunct Plact Zuuum II), Neném (fonograma do álbum comemorativo dos 20 anos do grupo Boca Livre) e Beira d'Água - A Festa (faixa-bônus extraída do raro disco Cavalo das Alegrias, lançado em 1979 por Marku Ribas, parceiro de Erasmo na música, gravada em dueto pelos autores). Já valem a coletânea.
No CD 2, A MPB Canta Erasmo, intérpretes de diversos estilos cantam as músicas do Tremendão. Reúne Maria Bethânia (Jesus Cristo, fonograma de 1971), Nara Leão (Além do Horizonte, em registro de 1978) e Simone (As Curvas da Estrada de Santos, em outra boa gravação de 1978). As faixas mais raras são Meu Mar - gravação de Cláudia que saiu somente em compacto de 1972 - e Uma Noite na Discoteca da Moda, única incursão de Erasmo pela disco music, feita para compacto editado em 1979 por Ronaldo Corrêa, integrante dos Golden Boys. Outros fonogramas de alto valor documental são Jóia (a balada feita por Roberto e Erasmo Carlos em 1982 para Rosemary) e Banana Split, bissexta parceria do Tremendão com Bernardo Vilhena, composta para a trilha do pop filme homônimo e lançada por João Penca e seus Miquinhos Amestrados em 1988 no (fraco) álbum Além da Imaginação.
Editada com critério, a coletânea dupla tem seu trunfo na ótima remasterização de Luigi Hoffer, na capa esperta e no encarte farto de informações sobre a origem das faixas. O mérito do encarte é do pesquisador Rodrigo Faour, autor dos textos e da seleção de repertório. É, enfim, compilação válida que teria gerado atenção maior da mídia se a gravadora Universal Music tivesse se dignado a lançá-la quando Eramos Carlos completava, feliz, seus 65 anos.
2 Comments:
que viva 100 anos
que diferença faz 65,66...
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