28 de agosto de 2009

Alta, Cañas reitera no palco seus altos e baixos

Resenha de Show
Título: Hein?
Artista: Ana Cañas (em fotos de Mauro Ferreira)
Local: Canecão (RJ)
Data: 27 de agosto de 2009
Cotação: * * 1/2
Ana Cañas perdeu o equilíbrio e caiu no palco do Canecão, quando cantava Coçando, segunda e última música do bis do show que marcou a estreia nacional da turnê Hein?, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de quinta-feira, 27 de agosto de 2009. A queda não foi gratuita. Na ocasião, Cañas já estava devidamente alta por conta das doses de bebida saboreadas ao longo da apresentação. O estado etílico da artista – nitidamente perceptível ao fim do show, a ponto de embaçar o brilho da interpretação etérea de Coração Vagabundo feita no bis – comprometeu o resultado final de um show que estava indo bem, mas terminou esquisito. Inclusive pelo papo recheado de palavrões e meio sem nexo que Cañas passou a travar com a platéia e os (afiados) músicos de sua banda. Ainda assim, o número final (antes do bis constrangedor), o endiabrado rock Gira, ganhou peso extra no roteiro por exaltar a loucura e a liberdade em versos que condiziam com o estado de espírito de Ana naquele momento. Tudo a ver. Mas apenas naquele momento.
Mesmo antes de ficar alta (e Cañas admitiu em cena que tinha sido aconselhada a não beber e a não falar palavrões – provavelmente pelos diretores da Day 1, a empresa que gerencia sua carreira), a artista paulista reiterou no palco os altos e baixos de sua discografia. Se a cantora é segura, a compositora é mediana. Mas o show, justiça seja feita, tem pegada. A pegada roqueira que norteia Hein? - o segundo disco de Cañas, produzido por Liminha, que entrou em cena ao fim do show para tocar guitarra e encorpar a banda a partir de Chuck Berry Fields Forever, o esperto cover do rock de Gilberto Gil (lançado pelo grupo Os Doces Bárbaros) que se destaca no recém-lançado álbum. Na seqüência, o pop reggae Problema Tudo Bem ratificou a real irregularidade do repertório autoral da artista. Que disfarça essa deficiência com a energia com que canta e se apresenta em cena, alternando-se no violão e na guitarra (a propósito, seu gestual em O Amor É Mesmo Estranho valoriza a música e evidencia a grande presença cênica da artista).
Cañas deveria investir mais em repertório alheio. Super Mulher – o tema de Jorge Mautner gravado pela cantora em seu primeiro pretensioso CD, Amor e Caos (2007) – cresce muito no show por conta da performance explosiva e frenética da intérprete. Mas Cañas pouco extrapolou o repertório de seus dois discos. Prestou tributo a Raul Seixas (1945 – 1989) com Metamorfose Ambulante e reviveu balada de Elvis Presley (1935 – 1977), Love me Tender, sem ternura, mas com pegada. Das músicas de Hein?, a balada Esconderijo se confirmou envolvente, com direito à iluminação linda e suave como a música. Já o bom rock Na Multidão perdeu força no palco, talvez pelo fato de ter sido posto na abertura do roteiro, quando o show ainda não tinha esquentado. Mas Ana Cañas é cantora quente – e sua marcante abordagem do blues Rainy Day Women #12&35, de Bob Dylan, não deixa a menor dúvida quanto a isso. O que ela precisa é se equilibrar com maior precisão entre altos e baixos para justificar a aposta em seu nome.

50 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Ana Cañas perdeu o equilíbrio e caiu no palco do Canecão, quando cantava Coçando, segunda e última música do bis do show que marcou a estreia nacional da turnê Hein?, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de quinta-feira, 27 de agosto de 2009. A queda não foi gratuita. Na ocasião, Cañas já estava devidamente alta por conta das doses de bebida saboreadas ao longo da apresentação. O estado etílico da artista – nitidamente perceptível ao fim do show, a ponto de embaçar o brilho da interpretação etérea de Coração Vagabundo feita no bis – comprometeu o resultado final de um show que estava indo bem, mas terminou esquisito. Inclusive pelo papo de cheio de palavrões e meio sem nexo que Cañas passou a travar com a platéia e os (afiados) músicos de sua banda. Ainda assim, o número final (antes do bis constrangedor), o endiabrado rock Gira, ganhou peso extra no roteiro por exaltar a loucura e a liberdade em versos que condiziam com o estado de espírito de Ana naquele momento. Tudo a ver. Mas apenas naquele momento.

Mesmo antes de ficar alta (e Cañas admitiu em cena que tinha sido aconselhada a não beber e a não falar palavrões – provavelmente pelos diretores da Day 1, a empresa que gerencia sua carreira), a artista paulista reiterou no palco os altos e baixos de sua discografia. Se a cantora é segura, a compositora é mediana. Mas o show, justiça seja feita, tem pegada. A pegada roqueira que norteia Hein? - o segundo disco de Cañas, produzido por Liminha, que entrou em cena ao fim do show para tocar guitarra e encorpar a banda a partir de Chuck Berry Fields Forever, o esperto cover do rock de Gilberto Gil (lançado pelo grupo Os Doces Bárbaros) que se destaca no recém-lançado álbum. Na seqüência, o pop reggae Problema Tudo Bem ratificou a real irregularidade do repertório autoral da artista. Que disfarça essa deficiência com a energia com que canta e se apresenta em cena, alternando-se no violão e na guitarra (a propósito, seu gestual em O Amor É Mesmo Estranho valoriza a música e evidencia a grande presença cênica da artista).

Cañas deveria investir mais em repertório alheio. Super Mulher – o tema de Jorge Mautner gravado pela cantora em seu primeiro pretensioso CD, Amor e Caos (2007) – cresce muito no show por conta da performance explosiva e frenética da intérprete. Mas Cañas pouco extrapolou o repertório de seus dois discos. Prestou tributo a Raul Seixas (1945 – 1989) com Metamorfose Ambulante e reviveu balada de Elvis Presley (1935 – 1977), Love me Tender, sem ternura, mas com pegada. Das músicas de Hein?, a balada Esconderijo se confirmou envolvente, com direito à iluminação linda e suave como a música. Já o bom rock Na Multidão perdeu força no palco, talvez pelo fato de ter sido posto na abertura do roteiro, quando o show ainda não tinha esquentado. Mas Ana Cañas é cantora quente – e sua marcante abordagem do blues Rainy Day Women #12&35, de Bob Dylan, não deixa a menor dúvida quanto a isso. O que ela precisa é se equilibrar com maior precisão entre altos e baixos para justificar a aposta em seu nome.

28 de agosto de 2009 às 10:39  
Blogger Mauro Ferreira said...

Galera, vamos pegar leve com os comentários, por favor. Os que chegaram até agora foram todos vetados porque extrapolaram. O tema é delicado e exige cuidado na abordagem.
abs, MauroF

28 de agosto de 2009 às 11:33  
Anonymous Anônimo said...

A Rebeldia e energia do rock tem que ser vinvulados a música de forma melódica, cénica e conceitual.Já basta a Any,muito talento com pouca perna.Entretanto,é apenas o primeiro show da Turne de Hein!A moça vai destrocar as pernas e colocar a cabeça no lugar, mesmo que ela gire,gire,gire como o endiabrado rock,intitulado por Mauro.

Eu acredito na moça!


Leandro - Brasília/DF

28 de agosto de 2009 às 11:48  
Anonymous Cris Carriconde said...

até que achei que você ia pegar mais pesado. Foi bom pensar sobre o show umas horas depois de ter assistido. Pela primeira vez, lembro de desejar que o show fosse mais curto. Tiraria todo final. Não que não tenha gostado. Concordo com cada linha que li aqui. O Canecão pesou nos dois sentidos :) Na estrada ela deve crescer. A performance da Ana é muito envolvente. Adorei fazer fotos dela no palco. Refletem bem o espírito da coisa. Eu também a assisti no show com Fito e li tua crítica na época. Eu limaria um poucos aquelas uououos uououos. Cansa e não parece virtuosismo. Acaba por esconder sua bela voz. Melody Gardot acho que é um exemplo disso.
Nâo estou cobrando uma volta ao jazz. Gosto da pegada roqueira mas essa economia, certamente seria uma soma na carreira dela.

Eu que me apresentei como leitora do blog no final.

Até o próximo :)

28 de agosto de 2009 às 13:05  
Anonymous Vagner - Lapa said...

Não curto o som da Ana. Mas... Ah! Como o mundo ficou careta...

28 de agosto de 2009 às 13:22  
Blogger Claudio Almeida said...

Pô, que chato! Começar assim, não é bacana!
Espero que ela encontre um rumo.

Mauro, grande abraço!

28 de agosto de 2009 às 13:28  
Anonymous Anônimo said...

Nunca gostei do trabalho da Ana. Voz, repertório, enfim, nada me agrada. E , sinceramente, pagar caro e ver uma cena como essa??? Desculpe Mauro, mas ninguém merece!Podia até ser uma artista consagrada, não tem desculpa e não tem nada de caretice nisso.

28 de agosto de 2009 às 13:58  
Anonymous Diego Kengen said...

Estive no show de ontem e, confesso, ter ficado um tanto quanto frustrado. Conheci Ana Cañas em "Amor e caos", que considero um bom disco, com altos e baixos, mas um bom disco. A potência vocal de Ana é inquestionável, só deve ter cuidado com os excessos cometidos, sobretudo nas apresentações ao vivo. Já tinha ido embora na hora em que Ana caiu, mas isso não me surpreenderia, uma vez que já presenciei tal cena num pocket show, o que faz da cena um pouco pior. Tanta alegria e emoção por cantar em uma casa histórica como o Canecão talvez tenha refletido em sua postura no palco, diga-se a la Mays. O que tornour a apresentação irritante e com excessos frustrantes.

28 de agosto de 2009 às 14:02  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,desculpa,mas é muito difícil pegar leve. O que é pegar leve? Falar o que a gente sente de verdade não é ofender.Meu primeiro comentário não foi com ofensas e não foi publicado.Fui ao show e estou chocado com tudo.Péssima impressão! É o que tenho a dizer pra ser publicado.Muito triste! Tanta gente com talento e uma multinacional jogando dinheiro no lixo com essa moça...

28 de agosto de 2009 às 14:06  
Anonymous Anônimo said...

Concordo plenamente com o anônimo acima: "Tanta gente com talento e uma multinacional jogando dinheiro no lixo com essa moça..."

28 de agosto de 2009 às 14:23  
Anonymous Will Corello said...

Nada de dinheiro no lixo. Ana canta bem e tem estilo (anacrônica neste mercado mocinhas zona sul). Concordo com tudo o que li no comentario de Mauro.
E lamento que Ana venha se mostrando incapaz de se divertir, se emocionar e entreter seu público. Soa patético.
Ainda não vi nenhum(a) artista FICAR com essa pegada. E, hello, melhor do que entrar pra eternidade é VIVER.
Ana tem o que dizer com sua arte. Tomara não se afogue logo ali.

28 de agosto de 2009 às 16:00  
Anonymous Anônimo said...

"DEUSES" como Elis Regina, Cazuza, Cássia Eller, Ângela Rô Rô e toda uma geração "Viva a natureza e abaixo a Ditadura" só não deram o "mole" de "tropeçar" em público e em início de carreira.

É FÁCIL JULGAR OS OUTROS. TÍPICO.

28 de agosto de 2009 às 16:15  
Anonymous Anônimo said...

Fui "rebocado" para esse show - meu lance é mais MPB - e confesso que fiquei incomodado desde o início. Mas eu sou virgem... Vi muita gente ali achando tudo natural e uma beleza até a CENA FATÍDICA.

Venho aqui e confesso que o mesmo incômodo me atinge. Só que agora é outro. É o incômodo de julgar, de falar sobre o que não sabemos, de deixar que UM capítulo venha a estragar uma novela que mal começou.

Por mim... como já disse, não gosto de POP/ROCK, mas para quem gosta...

28 de agosto de 2009 às 16:26  
Anonymous Anônimo said...

Procurem o "site" da Revista Veja e dêem uma lida na entrevista de uma mãe psicológa desesperada ao ver sua filha adolescente achando tudo lindo e "maneiro" no que tinha visto e ouvido via locadora no filme sobre Cazuza.

Se não me engano, quase todos aqui achavam tudo lindo e "maneiro", mas como estamos mais maduros e ajuizados nos damos ao direito de criticar a moça aí.

Vão lá, dêem uma lida porque é sempre bom colocarmos a mão na consciência e não posarmos de entendidos sobre TUDO como gostamos de fazer por aqui.

Abraços - sem hipocrisia - a todos.

28 de agosto de 2009 às 16:34  
Anonymous Anônimo said...

Finalmente concordo com o Vagner. Demorou. "Careta" é pouco. O mundo ficou foi hipócrita mesmo. TÁ FALTANDO ESPELHO.

28 de agosto de 2009 às 17:53  
Anonymous lu velloso said...

16.15, tomando como exemplo suas citações artísticas, preciso concordar com o que disse will, lá em cima: 'viver é melhor do que ficar pra eternidade...'

e acho que essa galera que ainda nem subiu e já tá se esparramando deveria dar uma conferida na trajetória de artistas como a bethania...arrojada, desacomodada, irreverente, personalizada, irriquieta desde o início BUT sempre profissa, sempre elegante...e tá aí, ainda belicosa, mais de 40 anos depois.

28 de agosto de 2009 às 18:19  
Anonymous Anônimo said...

Ana, darling, tá legal, eu aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim

28 de agosto de 2009 às 18:23  
Anonymous Anônimo said...

Ana vc não está sendo transgressora no sentido bom da palavra.Está sendo inocente.O show foi muito constrangedor.E ponto!

28 de agosto de 2009 às 18:54  
Anonymous Anônimo said...

E esse óculos à lá Madonna hein?
Socorro!!!

28 de agosto de 2009 às 19:32  
Anonymous Anônimo said...

Que vacilo hein, menina ? O que fazes do palco para a rua ou da rua para o palco não é da conta de ninguém. E se alguém se intrometer manda pastar. Mas no palco... vê se aprende depois desta.

28 de agosto de 2009 às 20:42  
Anonymous Danilo said...

Que pena...E olha que não é nem questão de ser careta e sim ter senso de ridículo mesmo...

28 de agosto de 2009 às 20:49  
Anonymous Diogo ! said...

Por acaso a conheci no SOM BRASIL - CAZUZA e me amarrei em sua interpretação para " O nosso amor agente inventa ". Tem realmente uma voz singular e boa presença de palco.


Cuide-se bem menina!

28 de agosto de 2009 às 20:50  
Anonymous Anônimo said...

A performance de Ana é frequentemente constrangedora, embora ela tenha uma voz legal, tenha algum carisma e não seja medíocre.
Concordo que seu repertório autoral é capenga à beça e tb lamento que tenha se exposto ao ridículo em sua estreia solo numa casa com a expressividade do canecão.

28 de agosto de 2009 às 21:16  
Blogger Wallace Holanda said...

Maysa pós moderna!

29 de agosto de 2009 às 10:02  
Anonymous Anônimo said...

Poxa Wallace, se ao menos ela fosse uma Maysa pós-moderna tudo faria sentido. Não sendo, foi tudo lamentável mesmo.

29 de agosto de 2009 às 10:40  
Anonymous maria said...

Tb lamento. Ana me agrada. Tem uma pegada legal e uma voz com calor.
O repertório autoral deixa muito a desejar, mas a vi no Bareto onde ela cantava outro som e o fazia com elegância e estilo.
Não comprei seu segundo CD pq sequer digeri o primeiro, mas ainda boto fé na garota.
E concordo com.....(esqueci). Bethânia é parâmetro para qualquer artista em qualquer lugar do planeta. Concilia talento, personalidade, disciplina, irreverência, transgressão, inteligência, elegância, investimento, enfim, atributos que diferenciam os grandes profissionais de qualquer área.

maria

29 de agosto de 2009 às 11:19  
Anonymous leo mattoso said...

Não vejo nenhuma caretice em se lamentar que alguem não consiga terminar um trabalho proposto, por embriaguês (ou qualquer outro tipo de descompasso). Quer este alguém seja um estudante defendendo uma tese, um médico se dirigindo a uma plateia, uma cozinheira fornecendo uma receita, enfim, qualquer pessoa que tenha se disposto a esta função.
E julgar, caríssimos, é inerente a qualquer criatura que faça sinapses neuronais. CONDENAR é que é prerrogativa dos (falsos) moralistas de plantão.
De minha parte espero que apesar da pouca idade Ana tenha maturidade para avaliar rapidamente sua performance e perceber que tropeçando em público não irá muito longe.
Sorte e juízo!

29 de agosto de 2009 às 11:56  
Anonymous Anônimo said...

Que cada um julque para si. Não em público. Ninguém tem nada com a vida de ninguém. Julgar a artista e sua obra é uma coisa, julgar a pessoa é outra.

29 de agosto de 2009 às 12:52  
Anonymous Anônimo said...

Leo,um médico não pode,NUNCA,estar embriagado.Nem um motorista de ônibus e muito emnos um piloto de avião.Pelo menos nas suas funções!Portanto,Ana também não pode estar embriagada trabalhando.Afinal,acredita-se,que ela é uma profissional como outro qualquer.E profissional tem que ter responsabilidade.Concorda?Não é julgamento,foi público.Se um médico operar "de fogo" corre o risco de matar o paciente.E deve ser punido... Ou vc acha que não? E cada coisa!

29 de agosto de 2009 às 13:46  
Anonymous Anônimo said...

Penso como leo. Acho muito jeca esse papo de 'não julgar'. Só não julga quem não tem percepção. Mas do julgamento à condenação ou ao dedo em riste vai um puta caminho.

Ana, não faça assim tanto jus ao seu sobrenome em público, right? .... brincadeirinha!!!!!!!

29 de agosto de 2009 às 15:14  
Anonymous Érico San Juan said...

Por tudo que já foi dito aqui, acho cada vez mais difícil e espinhoso avaliar um artista. Na minha opinião, separar "pessoa" e "artista" é impossível. Mas se ela fosse mocinha de zona azul, apareceria alguém da zona norte para jogar pedrada. Se ela estivesse sóbria e continuasse cantando jazz, os "transgressores" diriam que ela é careta e burguesinha. Estando bêbada, os "caretas" se incomodam, diznedo para ela se comportar. Agradar a todos é complicado...

29 de agosto de 2009 às 15:38  
Anonymous Anônimo said...

Pra se ter esse "tipo" de comportamento tem que ter talento no mínimo parecido com a Elis Regina.Como não é o caso,apenas lamento.

29 de agosto de 2009 às 17:50  
Anonymous Anônimo said...

Comparar uma artista com um médico e um piloto de avião foi uma das coisas mais ridículas que já li na vida.
Em tempo, essa mocinha surgiu toda diva e agora virou porra louca.
Coitada, está perdida.
Ess aí, nem Nando Reis salva.

29 de agosto de 2009 às 18:10  
Anonymous Jansen Sarmento said...

Estive no show e gostei do que vi... Conhecia mt pouco da cantora e confesso que fui ao show "às escuras", pronto tanto para o bem como para o mal... No contexto geral, considerei um bom show que, diante do estado final da cantora, renderia um apresentação superior se terminasse ao som da pegada louca e bela da música de Jorge Maltner... Infelizmente o estado alterado da cantora acabou prejudicando sua performance num contexto geral... Não sou contra uma biritinha antes e durante o show, ao contrário, acho até charmoso... Mas é importante o cuidado em não deixar que o alcool brilhe mais do que o artista... E infelizmente foi o que vi naquele dia... Um show célebre, que vai ficar gravado na memória do Canecão (vms ver se para o bem ou mal no que tange ao futuro da cantora), só que a fama não teve o talento de uma artista como a atração principal, mas sim a bebida como o centro das atenções... Acredito que Ana Cañas tem muito potencial e a maturidade musical vai, ainda, lhe fazer rever, não suas concepções, mas sim, o cuidado e o manejo no que ela diz e faz em sua vida profissional...

29 de agosto de 2009 às 20:41  
Anonymous Anônimo said...

Vi um show dessa moça em SP e não gostei.Ela é uma artista comum.Da turma da Bruna Caram,Marina De La Riva,Giana Viscardi e Mariana Aydar.Todas artistas normais,não digo que não possuem talento,todas possuem talento.Mas talento mediano.Nunca serão estrelas brilhantes,nem com grana na parada.Mauro publica,por favor!Não estou ofendendo ninguém...Apenas dando minha opinião democraticamente.

29 de agosto de 2009 às 20:53  
Anonymous emma teles said...

Se até a camélia caiu do galho pq Cañas não poderia cair no palco?

teria sido maravilhoso ela, modernérrima, terminar com uma inezita: "aqui mêrrrmo eu bebo, aqui mêrrrrmo eu caio, é purcaus da pinga que eu me atrapáiooo".

Outra: ela é uma gata - mesmo no chão.

30 de agosto de 2009 às 10:06  
Anonymous Anônimo said...

"Pra se ter esse "tipo" de comportamento tem que ter talento no mínimo parecido com a Elis Regina.Como não é o caso,apenas lamento"

EU LAMENTO É O PRECONCEITO. O "VOCÊ PODE, VOCÊ NÃO PODE".

Apenas torço para o bem estar da moça, seja ela uma futura Elis Regina, seja ela uma futura anônima.

30 de agosto de 2009 às 12:46  
Anonymous Anônimo said...

Quer dizer que as outras profissões precisam de seriedade e artista pode tudo.Tem que comparar com médico sim.Cantora não é diferente em nada,tem que ter responsabilidade SIM.E ponto!

30 de agosto de 2009 às 17:11  
Blogger Flávia C. said...

A "labirintite" tá pegando geral, não foi só com a Vanusa!! =)

31 de agosto de 2009 às 11:36  
Anonymous Anônimo said...

O anônimo de 28/08 16:15h disse tudo. Não sou moralista - ou acho que não sou - já que entendo que cada um faz da sua vida o que quiser desde que respeitando o espaço alheio e arcando com as consequências sem ficar se lamentando depois ou colocando a culpa nestes mesmos alheios, mas quando assiste o DVD de Cássia Eller no Rock in Rio era "golinho" ou "golada" em cerveja ou sei lá o quê em cada intervalo das músicas.
Já disse que não tenho nada com isso, mas porque Ana tem de servir de EXEMPLO para alguma coisa ?
Candidata a Tiradentes ?

DEIXEM A MOÇA EM PAZ, GOSTANDO OU NÃO DE SUA MÚSICA!

31 de agosto de 2009 às 16:17  
Anonymous Anônimo said...

Assisti Vanusa aqui na Internet cantando o Hino Nacional e foi uma das coisa mais tristes - em todos os sentidos - que já vi em nossa música.
Ana, se estiver lendo, vá ver para aprender e segurar as pontas. Você ainda tem tempo e muita carreira pela frente. Ou assista ao poetinha e aprenda a encher a cara durante um show de forma charmosa e "profissional" - até para isso nosso diplomata pode ser exemplo.

Abraços e juízo.

31 de agosto de 2009 às 17:09  
Anonymous Anônimo said...

Ah, esqueci do principal. Só para contrariar comprei hoje mesmo num site seus dois discos.
Vou ouvir com a atenção que não tinha ouvido antes e ver se não estou perdendo meu tempo.
Vê lá, hein ?

31 de agosto de 2009 às 17:21  
Anonymous Anônimo said...

Não assisti a performance da artista aí, mas dei uma olhada em Vanusa no Youtube e pelo amor de Deus!
Quem assistiu a este show pode dizer se foi pior do que aquilo que acabei de assistir ? DUVIDO! MAS...

31 de agosto de 2009 às 19:48  
Anonymous Anônimo said...

Vanusa já respondeu - e faz sentido. No site do G1 da Globo tem a resposta completa.
Eu honestamente acredito na satisfação da cantora e não na fofocada dos "caçadores de desgraça alheia".

31 de agosto de 2009 às 20:13  
Anonymous Anônimo said...

Antes de criticarmos qualquer vício, devíamos neste momento nos dar conta de que estamos praticando um. Ou alguém acha que "fugir" do contato físico com o mundo real e ficar pendurado em blogs, Youtubes e outros instrumentos virtuais de fofoca e contato robótico não é vício ?

1 de setembro de 2009 às 00:42  
Anonymous Anônimo said...

Curioso: já assisti a um show no qual o Zeca Pagodinho mal conseguia cantar (ih, acho que isso vai ser censurado) por conta de umas "doses a mais" e nunca ouvi ninguém fazer uma crítica à sua perfomance (e olha que a coisa fica feia; é bem constrangedor). Mas isso, para um homem, é sempre visto como algo folclórico, divertido. As pessoas acham graça e até estimulam. Agora, para uma mulher, o quadro é sempre pintado com tons mais escuros. Ângela Ro Rô que o diga...

1 de setembro de 2009 às 12:13  
Anonymous Anônimo said...

Essa moça é mais um engano da indústria ridícula que virou a indústria fonográfica. Já presenciei outra performance dela. Bebe sempre, esqueceu que é trabalho..que tem gente que paga para ver, que sai de casa para ver.
Desafinada, sem emoção, sem criatividade, discos sem arranjo.

Banda boa sem arranjo?? Pegada sem arranjo? Agora tem isso né, mais um adjetivo para mascarar a realidade: ela tem pegada.. .. ah mas ela tem pegada,... pegada do que, gente? Vai estudar.

4 de setembro de 2009 às 03:35  
Anonymous Anônimo said...

Gente, vamos subir o nível?? Tem gente maravilhosa na MPB. Gente que trabalha firme, agora a garota chegou, tem até o Liminha que se presta a achar palavras para definir a musicalidade dela, pô, encantado com quê, claro produzindo o disco vai falar bem, tem que tentar falar da tal musicalidade.. putz.. dureza.
E a pobre confessando em video que só sabe três acordes? E a gente tem que ouvir alguém que TRABALHA com música dizer que sabe só TRES ACORDES... po gente...
acordemos, brasileiros..

5 de setembro de 2009 às 15:12  
Blogger Aline Arévalo said...

Fui a Santos hoje só p ver Ana Cañas e fiquei muito triste e decepcionada por ver uma apresentação tão decadente.

13 de setembro de 2009 às 00:25  
Blogger Unknown said...

Conheci Ana Cañas no Barreto a voz dela é encantadora...bem posicionada,articulada enfim. Depois veio o primeiro album e encantou mais ainda interpretando "Coração Vagabundo"de Caetano Veloso passando por " Cadê Você" com um clip super criativo.
Depois o segundo cd ,claro sofreu alterações de "estilo" ROCK menos Jazz enfim, OK - vamos lá , vamos conferir , fui escutando o albúm me identifiquei com o mesmo, sigle "Esconderijo" junto o com clip "Aquário"...

Em relação aos shows do primeiro cd fui assitir Ana no Aud.do Ibirapuera no sua primeira apresentação lá no cenário quadros do Flávio Rossi e talz ... lindo com o som das músicas que ela tocou no "SOM BRASIL _ CAZUZA " que teve "Codinome Beija-Flor" & " Carente Profissional" lindo espetáculo.

Volto esse ano no show "heim?" na mesma casa, começo do show bacana, meio do show surpresa com Arnaldo Antunes e o pianista... Já o final, bebidas à masss e o rock de " Super Mulher" foi a chave para ficar bebada (situção confessada por ana ),palavrões desnecessários (alguns ainda vai)e a queda do palco aconteceu !


conclusão: Ana continua foda, mas fico preocupado com o futuro da carreira e vai que acaba sendo a "AMY do BRAZIL " nem rola!

Enfim... ANA CAÑAS continuo fã de verdade mais de 5 shows na lista.

6 de maio de 2010 às 01:33  

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