Remixes desnudam registros iniciais de Michael
Resenha de CD
Título: The Stripped
Mixes
Artista: Michael Jackson
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * *
A voracidade com que o vasto público órfão de Michael Jackson (1958 - 2009) tem comprado seus discos desde a morte do Rei do Pop, em 25 de junho, motiva a indústria fonográfica a exumar a obra do cantor com idêntica voracidade. The Stripped Mixes - o disco que a Universal Music põe nas lojas neste mês de agosto de 2009 - tem um conceito interessante na teoria: apresentar remixes de onze gravações do período infanto-juvenil de Michael - sendo seis feitas com o conjunto Jackson 5 - com ênfase na voz do artista, prodígio como cantor desde menino. Os produtores Tom Rowland e Neil Citron mexeram nos arranjos para desnudar a instrumentação original e realçar a voz de Michael. Em algumas faixas, foram adicionados elementos acústicos e, no caso de Got to Be There, entraram vocais suprimidos na edição original. Aliás, o remix de Never Can Say Goodbye também realça os backing-vocals sem propiciar real ganho para a música. Há gravações, como a de We've Got a Good Thing Going, que resultam bem diferentes da versão original e que não necessariamente soam mais sedutoras. O problema é que os registros feitos por Michael Jackson para a gravadora Motown, entre 1969 e 1975, já tinham sido embalados em arranjos ideais que já evidenciavam a maestria do canto do artista. Nesse sentido, The Stripped Mixes parece CD fora de propósito, produzido apenas para faturar com o culto pós-morte alimentado em torno de Michael Jackson. De qualquer forma, é justo destacar que os três primeiros remixes - I'll Be There, Ben (com ênfase delicada nas cordas) e Who's Loving You - foram bem produzidos. Ainda assim, prefira os originais. Eles já eram ótimos!!
Título: The Stripped
Mixes
Artista: Michael Jackson
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * *
A voracidade com que o vasto público órfão de Michael Jackson (1958 - 2009) tem comprado seus discos desde a morte do Rei do Pop, em 25 de junho, motiva a indústria fonográfica a exumar a obra do cantor com idêntica voracidade. The Stripped Mixes - o disco que a Universal Music põe nas lojas neste mês de agosto de 2009 - tem um conceito interessante na teoria: apresentar remixes de onze gravações do período infanto-juvenil de Michael - sendo seis feitas com o conjunto Jackson 5 - com ênfase na voz do artista, prodígio como cantor desde menino. Os produtores Tom Rowland e Neil Citron mexeram nos arranjos para desnudar a instrumentação original e realçar a voz de Michael. Em algumas faixas, foram adicionados elementos acústicos e, no caso de Got to Be There, entraram vocais suprimidos na edição original. Aliás, o remix de Never Can Say Goodbye também realça os backing-vocals sem propiciar real ganho para a música. Há gravações, como a de We've Got a Good Thing Going, que resultam bem diferentes da versão original e que não necessariamente soam mais sedutoras. O problema é que os registros feitos por Michael Jackson para a gravadora Motown, entre 1969 e 1975, já tinham sido embalados em arranjos ideais que já evidenciavam a maestria do canto do artista. Nesse sentido, The Stripped Mixes parece CD fora de propósito, produzido apenas para faturar com o culto pós-morte alimentado em torno de Michael Jackson. De qualquer forma, é justo destacar que os três primeiros remixes - I'll Be There, Ben (com ênfase delicada nas cordas) e Who's Loving You - foram bem produzidos. Ainda assim, prefira os originais. Eles já eram ótimos!!
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A voracidade com que o vasto público órfão de Michael Jackson (1958 - 2009) tem comprado seus discos desde a morte do Rei do Pop, em 25 de junho, motiva a indústria fonográfica a exumar a obra do cantor com idêntica voracidade. The Stripped Mixes - o disco que a Universal Music põe nas lojas neste mês de agosto de 2009 - tem conceito interessante na teoria: apresentar remixes de onze gravações do período infanto-juvenil de Michael - sendo seis feitas com o conjunto Jackson 5 - com ênfase na voz do artista, prodígio como cantor desde menino. Os produtores Tom Rowland e Neil Citron mexeram nos arranjos para desnudar a instrumentação original e realçar a voz de Michael. Em algumas faixas, foram adicionados elementos acústicos e, no caso de Got to Be There, entraram vocais suprimidos na edição original. Aliás, o remix de Never Can Say Goodbye também realça os backing-vocals sem propiciar real ganho para a música. Há gravações, como a de We've Got a Good Thing Going, que resultam bem diferentes da versão original e que não necessariamente soam mais sedutoras. O problema é que os registros feitos por Michael Jackson para a gravadora Motown, entre 1969 e 1975, já tinham sido embalados em arranjos ideais que já evidenciavam a maestria do canto do artista. Nesse sentido, The Stripped Mixes parece CD fora de propósito, produzido apenas para faturar com o culto pós-morte alimentado em torno de Michael Jackson. De qualquer forma, é justo destacar que os três primeiros remixes - I'll Be There, Ben (com ênfase delicada nas cordas) e Who's Loving You - foram bem produzidos. Ainda assim, prefira os originais. Eles já eram ótimos!!
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