Doce, Tiê voa com delicadeza em 'Sweet Jardim'
Resenha de CD
Título: Sweet Jardim
Artista: Tiê
Gravadora: Levi's Music
Cotação: * * *
Incensada no circuito indie paulista desde 2007, ano em que lançou um EP, Tiê chega ao primeiro álbum, Sweet Jardim, em meio a elogios apaixonados de Caetano Veloso e da crítica. Resultado: a Warner Music resolveu distribuir o CD em escala nacional. Cultos midiáticos à parte, Tiê faz um som original, bem pessoal. Assinado Eu, Dois e 5º Andar - as faixas que abrem o álbum - são folks confessionais (calcados na voz e no violão) que anunciam de cara o suave estilo minimalista da cantora. Opção entendida pelo produtor Plínio Profeta. Sweet Jardim segue a linha 'menos é mais'. Cada elemento parece estar no seu devido lugar. Seja a guitarra de Jr. Tostoi em Assinado Eu, seja o órgão pilotado por Humberto Barros em Aula de Francês (naturalmente composta na língua falada em Paris), seja o coro de amigos que dá a impressão de que Chá Verde foi captada ao vivo em algum show da cantora. É no tempo da delicadeza que Tiê voa bonito por repertório ocasionalmente entoado em inglês (Stranger But Mine) e calcado no seu piano (caso da faixa Te Valorizo). O arranjo de A Bailarina e o Astronauta, por exemplo, parece extraído de uma caixinha de música. Fechando o álbum, a faixa-título - Sweet Jardim, composta em português - ostenta violões tocados por Toquinho, em cuja banda Tiê despontou. Enfim, um bom disco que já nasce com aura cult. Entre o folk e a chanson francesa, Tiê parece ter encontrado caminho próprio para trilhar no populoso país das cantoras. Tiê tem futuro - com ou sem o aval de Caetano...
Título: Sweet Jardim
Artista: Tiê
Gravadora: Levi's Music
Cotação: * * *
Incensada no circuito indie paulista desde 2007, ano em que lançou um EP, Tiê chega ao primeiro álbum, Sweet Jardim, em meio a elogios apaixonados de Caetano Veloso e da crítica. Resultado: a Warner Music resolveu distribuir o CD em escala nacional. Cultos midiáticos à parte, Tiê faz um som original, bem pessoal. Assinado Eu, Dois e 5º Andar - as faixas que abrem o álbum - são folks confessionais (calcados na voz e no violão) que anunciam de cara o suave estilo minimalista da cantora. Opção entendida pelo produtor Plínio Profeta. Sweet Jardim segue a linha 'menos é mais'. Cada elemento parece estar no seu devido lugar. Seja a guitarra de Jr. Tostoi em Assinado Eu, seja o órgão pilotado por Humberto Barros em Aula de Francês (naturalmente composta na língua falada em Paris), seja o coro de amigos que dá a impressão de que Chá Verde foi captada ao vivo em algum show da cantora. É no tempo da delicadeza que Tiê voa bonito por repertório ocasionalmente entoado em inglês (Stranger But Mine) e calcado no seu piano (caso da faixa Te Valorizo). O arranjo de A Bailarina e o Astronauta, por exemplo, parece extraído de uma caixinha de música. Fechando o álbum, a faixa-título - Sweet Jardim, composta em português - ostenta violões tocados por Toquinho, em cuja banda Tiê despontou. Enfim, um bom disco que já nasce com aura cult. Entre o folk e a chanson francesa, Tiê parece ter encontrado caminho próprio para trilhar no populoso país das cantoras. Tiê tem futuro - com ou sem o aval de Caetano...
7 Comments:
Incensada no circuito indie paulista desde 2007, ano em que lançou um EP, Tiê chega ao primeiro álbum, Sweet Jardim, em meio a elogios apaixonados de Caetano Veloso e da crítica. Resultado: a Warner Music resolveu distribuir o CD em escala nacional. Cultos midiáticos à parte, Tiê faz um som original, bem pessoal. Assinado Eu, Dois e 5º Andar - as faixas que abrem o álbum - são folks confessionais (calcados na voz e no violão) que anunciam de cara o suave estilo minimalista da cantora. Opção entendida pelo produtor Plínio Profeta. Sweet Jardim segue a linha 'menos é mais'. Cada elemento parece estar no seu devido lugar. Seja a guitarra de Jr. Tostoi em Assinado Eu, seja o órgão pilotado por Humberto Barros em Aula de Francês (naturalmente composta na língua falada em Paris), seja o coro de amigos que dá a impressão de que Chá Verde foi captada ao vivo em algum show da cantora. É no tempo da delicadeza que Tiê voa bonito por repertório ocasionalmente entoado em inglês (Stranger But Mine) e calcado no seu piano (caso da faixa Te Valorizo). O arranjo de A Bailarina e o Astronauta, por exemplo, parece extraído de uma caixinha de música. Fechando o álbum, a faixa-título - Sweet Jardim, composta em português - ostenta violões tocados por Toquinho, em cuja banda Tiê despontou. Enfim, um bom disco que já nasce com aura cult. Entre o folk e a chanson francesa, Tiê parece ter encontrado caminho próprio para trilhar no populoso país das cantoras. Tiê tem futuro - com ou sem o aval de Caetano...
Tîê é uma das mais belas surpresas que encontrei nos últimos tempos, o EP era muito bom, e esse CD, bem mais minimalista, mostra uma personalidade e tanto, com certeza esse pássaro vai alcancçar voos altos.
Tiê é umas coisas mais legais que descobri nos últimos meses.
Cd lindo, delicado, foz entre o forte e o belo. Composições super doces, apaixonadas. Amei.
doce dos mais agradáveis
Mauro, quando Caetano se mete a abrir a boca que não seja para cantar fico sempre com o pé atrás, mas essa voz aí é coisa nova E BOA!
Fui na tua e me dei bem. BRIGADÚ!
Engraçado,o Caetano somente promove o que é bom,mas não o que é fantástico.O que é ótimo ele fica caladinho.Olha que sei o que estou falando...A garota é boa,mas não é um fenômeno!Por isso a apadrinhou.Ele não deu aval a Vânia Bastos no início de carreira quando gravou o Vânia Canta Caetano.Olha que Vânia não é mediana!É um furacão!
Caetano é um mistério. Em algum instante está de mal com o mundo, segundos depois: "é tudo lindo...".
Vai entender.
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