31 de março de 2009

Estréia de Hudson segue cartilha de Clive Davis

Resenha de CD
Título: Jennifer Hudson
Artista: Jennifer Hudson
Gravadora: Arista
/ Sony Music
Cotação: * * 1/2

Foi sintomático que Jennifer Hudson tenha recebido das mãos de Whitney Houston o troféu de Melhor Álbum de R & B no 51º Grammy Awards por conta de seu primeiro CD. Além de contar com uma artilharia vocal similar à da colega, Hudson também segue a cartilha de Clive Davis, o produtor e executivo do selo Arista que lançou Whitney no mercado fonográfico norte-americano em 1985. Jennifer Hudson, o disco, foi lançado nos Estados Unidos em 30 de setembro de 2008 sem o impacto da estréia de Whitney. Inclusive por ter sido abafado por tragédia acontecida dias depois na vida da cantora projetada no programa de calouros American Idol (um assassinato triplo supostamente cometido pelo cunhado de Hudson tirou a vida da mãe, do irmão e do sobrinho da artista). Com seis meses de atraso, o álbum ganha edição brasileira. Ótima cantora que se tornou atriz de cinema, tendo ganhado um Oscar pela performance no filme Dreamgirls, Hudson debuta na carreira fonográfica com um disco que deixa a sensação de já ter sido ouvido antes. Tem as costumeiras baladas cujos títulos, If This Isn't Love e Giving Myself, já denunciam seu caráter sentimental. Tem o habitual flerte com o universo do hip hop, abordado em Pocketbook, faixa na qual o rapper Ludacris figura como convidado. E tem também as incursões previsíveis pelo R & B em faixas como What's so Wrong (Go Away). No fim, um belo tema tradicional da música gospel - Jesus Promised me a Home over There, entoado com fervor pela intérprete - não é suficiente para converter os ouvintes e absolver Jennifer Hudson.

3 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Foi sintomático que Jennifer Hudson tenha recebido das mãos de Whitney Houston o troféu de Melhor Álbum de R & B no 51º Grammy Awards por conta de seu primeiro CD. Além de contar com uma artilharia vocal similar à da colega, Hudson também segue a cartilha de Clive Davis, o produtor e executivo do selo Arista que lançou Whitney no mercado fonográfico norte-americano em 1985. Jennifer Hudson, o disco, foi lançado nos Estados Unidos em 30 de setembro de 2008 sem o impacto da estréia de Whitney. Inclusive por ter sido abafado por tragédia acontecida dias depois na vida da cantora projetada no programa de calouros American Idol (um assassinato triplo supostamente cometido pelo cunhado de Hudson tirou a vida da mãe, do irmão e do sobrinho da artista). Com seis meses de atraso, o álbum ganha edição brasileira. Ótima cantora que se tornou atriz de cinema, tendo ganhado um Oscar pela performance no filme Dreamgirls, Hudson debuta na carreira fonográfica com um disco que deixa a sensação de já ter sido ouvido antes. Tem as costumeiras baladas cujos títulos, If This Isn't Love e Giving Myself, já denunciam seu caráter sentimental. Tem o habitual flerte com o universo do hip hop, abordado em Pocketbook, faixa na qual o rapper Ludacris figura como convidado. E tem também as incursões previsíveis pelo R & B em faixas como What's so Wrong (Go Away). No fim, um belo tema tradicional da música gospel - Jesus Promised me a Home over There, entoado com fervor pela intérprete - não é suficiente para converter os ouvintes e absolver Jennifer Hudson.

31 de março de 2009 às 09:54  
Anonymous Anônimo said...

Chata chata chata.

Bom mesmo é Adam Lambert, que está na temporada atual do American Idol.

1 de abril de 2009 às 09:23  
Anonymous Antonieta said...

Mauro buscando na net sobre músicas encontrei você, não irei fazer nenhum comentario sobre seu blog, mas como entendido de músicas, lhe peço uma ajuda, pois sou leiga em notas e em instrumentos, como e onde posso obter livros explicativos de notas musicais, para escolher um instrumento musical, sou Antonieta Bióloga e moro em Bom Jesus- PI, antonieta.ale@bol.com.br

12 de julho de 2009 às 11:34  

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