6 de setembro de 2007

Câncer tira tenor Pavarotti de cena aos 71 anos

Um dos melhores (e mais populares...) tenores da história do canto lírico, Luciano Pavarotti (foto) saiu de cena na madrugada desta quinta-feira, 6 de setembro de 2007, aos 71 anos, por conta de câncer no pâncreas. O astro italiano morreu em sua própria casa, em Modena (Itália). Nascido em 12 de outubro de 1935, Pavarotti começou a cantar profissionalmente em 1961, na sua Itália. Na década de 90, o cantor ampliou seu sucesso e extrapolou o circuito operístico ao formar o grupo Os Três Tenores com os colegas espanhóis José Carreras e Plácido Domingo. No embalo dessa popularidade, Pavarotti veio três vezes ao Brasil, em 1991, 1995 e 1997. Na última vez, cantou com Roberto Carlos em Porto Alegre (RS). A propósito, o tenor é um dos nomes que mais ultrapassaram a fronteira que separa os cantos lírico e popular. Gravou com colegas tão díspares quanto U2, Kiri te Kanawa, Mariah Carey e Celine Dion. Seu contrato com a gravadora Decca, assinado em 1967, vigorava ainda hoje. Enfim, um mito. Um símbolo do canto lírico que não desaparece com sua morte. O vozeirão de Luciano Pavarotti não vai se calar tão cedo...

14 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Fará falta aos amantes da boa música e aos mais necessitados que ele tanto ajudou em vida por meio de concertos anuais !

6 de setembro de 2007 às 07:17  
Anonymous Anônimo said...

Esse sim um SER HUMANO! Humildade tinha de sobra, coisa que falta a muitos da MPB.

6 de setembro de 2007 às 08:29  
Anonymous Anônimo said...

Sim... e quem é o íntimo de Pavarotti e dos muitos da MPB, que garante isso com tanta convicção??????

6 de setembro de 2007 às 09:36  
Anonymous Anônimo said...

Realmente...
uma grande figura, principalmente de generosidade dá adeus a musica, que a cada dia que passa, tá mais computadorizada e comprada...

Bruno.

6 de setembro de 2007 às 10:54  
Anonymous Anônimo said...

Pavarotti foi um dos maiores tenores, sobretudo no repertório ligeiro. Seu auge ocorreu nos anos 70 e comecinho dos 80.

O Pavarotti superstar (85 em diante) já não era o grande cantor de outrora, o cantor de teatros, mas soube se reinventar aos 50 anos, época em que normalmente os tenores já se aposentaram.

Talentoso e muito esperto, limitou o repertório a algumas árias conhecidas (que cantava com o pé nas costas) e investiu naquele gênero meio frankenstein que é a música popular intepretada como se fosse 'bel canto'. Por incrível que pareça, trata-se de filão poderoso, que ele explorou como ninguém.

6 de setembro de 2007 às 11:30  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,
Você esqueceu de mencionar o belíssimo recital de voz e piano que Pavarotti deu na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro, no final dos anos 70, no auge de sua voz -- e que tive o privilégio de ver e ouvir.
Uma grande perda para o canto e a música de alta qualidade.

6 de setembro de 2007 às 12:28  
Anonymous Anônimo said...

Luc,

Belo comentário.

Pavarotti foi um marco na música, além das fronteiras fictícias do erudito e do popular.

Me lembro de um oficina (não lembro se houve outras) que ele ministrou numa das suas vindas do Brasil. O carinho, o cuidado e as orientações que ele deu para os jovens cantores foi emocionante.

Ele partiu com o dever cumprido.

Hoje é um dia triste.

abração,
Denilson

6 de setembro de 2007 às 13:12  
Anonymous Anônimo said...

9:36 AM

O íntimo eu não sei, pois tenho muita educação e principalmente a de não colocar a mãe ou o pai dos outros na conversa.

6 de setembro de 2007 às 15:25  
Anonymous Anônimo said...

uma grande perda.

6 de setembro de 2007 às 17:35  
Anonymous Anônimo said...

Uma correção: Pavarotti participou de um belissímo concerto em Salvador em abril/2000 nas comemorações dos 500 anos do Brasil ao lado das grandes cantoras brasileiras Maria Bethânia e Gal Costa. Cantaram juntos Manhã de Carnaval e árias italianas. O especial do show assim como o ensaio foi transmitido pela Band e Direct TV. Por sinal, M A R A V I L H O S O.
Parece que a imprensa, inclusive a Globo, deu um belo cochilo.
Adélia Caldas
Niterói - RJ

6 de setembro de 2007 às 19:33  
Anonymous Anônimo said...

Já cantou com Gal e Bethânia em Salvador(BA) e nem faz muito tempo.
Com Roberto Carlos em Porto Alegre( RS) e Caetano Veloso em Modena( Itália )

Ou seja. Era bom e amava a nossa musica! Uma lástima mesmo

7 de setembro de 2007 às 00:49  
Anonymous Anônimo said...

quando do concerto de pavarotti na bahia, o clima dos ensaios era tão descontraido que pavarotti convidou bethania e gal para um ensaio na suite presidencial onde estava hospedado e que tinha um piano. Chamou os musicos e as duas cantoras para repassar manha de carnaval. bethania se recusou a ir. e ficou aquele climão. pano rapidíssimo.

7 de setembro de 2007 às 02:58  
Anonymous Anônimo said...

Fiquei triste e surpreso.
Pavarotti era admirado por muitos pois sempre fez coisas boas dentro e fora dos estúdios.

Sem preconceito cantou com artistas de vários países, incluindo brasileiros. Amava nossa música e a valorizava. Seu nome será lembrado por popularizar a ópera com seu estilo e carisma

Deixará saudades !
Diogo Santos

7 de setembro de 2007 às 07:19  
Anonymous Anônimo said...

Não sabia que o Pavarotti tava com essa bola toda, não gosto do estilo.
Que descanse em paz

7 de setembro de 2007 às 14:41  

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