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Um dos melhores (e mais populares...) tenores da história do canto lírico, Luciano Pavarotti
(foto) saiu de cena na madrugada desta quinta-feira, 6 de setembro de 2007, aos 71 anos, por conta de câncer no pâncreas. O astro italiano morreu em sua própria casa, em Modena (Itália). Nascido em 12 de outubro de 1935, Pavarotti começou a cantar profissionalmente em 1961, na sua Itália. Na década de 90, o cantor ampliou seu sucesso e extrapolou o circuito operístico ao formar o grupo Os Três Tenores com os colegas espanhóis José Carreras e Plácido Domingo. No embalo dessa popularidade, Pavarotti veio três vezes ao Brasil, em 1991, 1995 e 1997. Na última vez, cantou com Roberto Carlos em Porto Alegre (RS). A propósito, o tenor é um dos nomes que mais ultrapassaram a fronteira que separa os cantos lírico e popular. Gravou com colegas tão díspares quanto U2, Kiri te Kanawa, Mariah Carey e Celine Dion. Seu contrato com a gravadora Decca, assinado em 1967, vigorava ainda hoje. Enfim, um mito. Um símbolo do canto lírico que não desaparece com sua morte. O vozeirão de Luciano Pavarotti não vai se calar tão cedo...
14 Comments:
Fará falta aos amantes da boa música e aos mais necessitados que ele tanto ajudou em vida por meio de concertos anuais !
Esse sim um SER HUMANO! Humildade tinha de sobra, coisa que falta a muitos da MPB.
Sim... e quem é o íntimo de Pavarotti e dos muitos da MPB, que garante isso com tanta convicção??????
Realmente...
uma grande figura, principalmente de generosidade dá adeus a musica, que a cada dia que passa, tá mais computadorizada e comprada...
Bruno.
Pavarotti foi um dos maiores tenores, sobretudo no repertório ligeiro. Seu auge ocorreu nos anos 70 e comecinho dos 80.
O Pavarotti superstar (85 em diante) já não era o grande cantor de outrora, o cantor de teatros, mas soube se reinventar aos 50 anos, época em que normalmente os tenores já se aposentaram.
Talentoso e muito esperto, limitou o repertório a algumas árias conhecidas (que cantava com o pé nas costas) e investiu naquele gênero meio frankenstein que é a música popular intepretada como se fosse 'bel canto'. Por incrível que pareça, trata-se de filão poderoso, que ele explorou como ninguém.
Mauro,
Você esqueceu de mencionar o belíssimo recital de voz e piano que Pavarotti deu na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro, no final dos anos 70, no auge de sua voz -- e que tive o privilégio de ver e ouvir.
Uma grande perda para o canto e a música de alta qualidade.
Luc,
Belo comentário.
Pavarotti foi um marco na música, além das fronteiras fictícias do erudito e do popular.
Me lembro de um oficina (não lembro se houve outras) que ele ministrou numa das suas vindas do Brasil. O carinho, o cuidado e as orientações que ele deu para os jovens cantores foi emocionante.
Ele partiu com o dever cumprido.
Hoje é um dia triste.
abração,
Denilson
9:36 AM
O íntimo eu não sei, pois tenho muita educação e principalmente a de não colocar a mãe ou o pai dos outros na conversa.
uma grande perda.
Uma correção: Pavarotti participou de um belissímo concerto em Salvador em abril/2000 nas comemorações dos 500 anos do Brasil ao lado das grandes cantoras brasileiras Maria Bethânia e Gal Costa. Cantaram juntos Manhã de Carnaval e árias italianas. O especial do show assim como o ensaio foi transmitido pela Band e Direct TV. Por sinal, M A R A V I L H O S O.
Parece que a imprensa, inclusive a Globo, deu um belo cochilo.
Adélia Caldas
Niterói - RJ
Já cantou com Gal e Bethânia em Salvador(BA) e nem faz muito tempo.
Com Roberto Carlos em Porto Alegre( RS) e Caetano Veloso em Modena( Itália )
Ou seja. Era bom e amava a nossa musica! Uma lástima mesmo
quando do concerto de pavarotti na bahia, o clima dos ensaios era tão descontraido que pavarotti convidou bethania e gal para um ensaio na suite presidencial onde estava hospedado e que tinha um piano. Chamou os musicos e as duas cantoras para repassar manha de carnaval. bethania se recusou a ir. e ficou aquele climão. pano rapidíssimo.
Fiquei triste e surpreso.
Pavarotti era admirado por muitos pois sempre fez coisas boas dentro e fora dos estúdios.
Sem preconceito cantou com artistas de vários países, incluindo brasileiros. Amava nossa música e a valorizava. Seu nome será lembrado por popularizar a ópera com seu estilo e carisma
Deixará saudades !
Diogo Santos
Não sabia que o Pavarotti tava com essa bola toda, não gosto do estilo.
Que descanse em paz
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