10 de outubro de 2010

Sai de cena Ratinho, compositor de 'Vai Vadiar'

Parceiro de Monarco em sambas como Vai Vadiar e Coração em Desalinho, ambos popularizados na voz de Zeca Pagodinho, Alcino Correira Ferreira (1948 -2010), o Ratinho, saiu de cena neste domingo, 10 de outubro, aos 62 anos. Ratinho foi um carioca da gema que, por acaso geográfico, nasceu em Portugal, de onde veio para o Brasil aos quatro anos. Morador de Pilares, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ), Ratinho integrou a ala de compositores da escola de samba do bairro, a Caprichosos de Pilares, tendo emplacado sambas-enredos como A Aclamação e Coroação de D. Pedro I (1973), Maria Quitéria, Heroína de uma Raça (1977) e Festa da Uva no Rio Grande do Sul (1978). Na virada dos anos 70 para os 80, Ratinho se integrou à turma do Cacique de Ramos, celeiro de grandes sambas. Lá, conheceu Zeca Pagodinho, de quem virou parceiro em A Vaca, samba gravado por Zeca no disco coletivo Raça Brasileira (RGE, 1985). Neste mesmo álbum, Jovelina Pérola Negra (1944 - 1998) gravou O Dia se Zangou (parceria de Ratinho com Mauro Diniz). Zeca e Jovelina foram os intérpretes mais fiéis da vasta obra de Ratinho, mas o compositor também foi gravado por Beth Carvalho, Fundo de Quintal e Jorge Aragão, entre outros nomes do samba. Contudo, o primeiro disco, O Rato Sai da Toca, foi lançado somente neste ano de 2010 - de maneira independente - sem grande repercussão.

1 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Parceiro de Monarco em sambas como Vai Vadiar e Coração em Desalinho, ambos popularizados na voz de Zeca Pagodinho, Alcino Correira Ferreira (1948 -2010), o Ratinho, saiu de cena neste domingo, 10 de outubro, aos 62 anos. Ratinho foi um carioca da gema que, por acaso geográfico, nasceu em Portugal, de onde veio para o Brasil aos quatro anos. Morador de Pilares, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ), Ratinho integrou a ala de compositores da escola de samba do bairro, a Caprichosos de Pilares, tendo emplacado sambas-enredos como A Aclamação e Coroação de D. Pedro I (1973), Maria Quitéria, Heroína de uma Raça (1977) e Festa da Uva no Rio Grande do Sul (1978). Na virada dos anos 70 para os 80, Ratinho se integrou à turma do Cacique de Ramos, celeiro de grandes sambas. Lá, conheceu Zeca Pagodinho, de quem virou parceiro em A Vaca, samba gravado por Zeca no disco coletivo Raça Brasileira (RGE, 1985). Neste mesmo álbum, Jovelina Pérola Negra (1944 - 1998) gravou O Dia se Zangou (parceria de Ratinho com Mauro Diniz). Zeca e Jovelina foram os intérpretes mais fiéis da vasta obra de Ratinho, mas o compositor também foi gravado por Beth Carvalho, Fundo de Quintal e Jorge Aragão, entre outros nomes do samba. Contudo, o primeiro disco, O Rato Sai da Toca, foi lançado somente neste ano de 2010 - de maneira independente - sem grande repercussão.

11 de outubro de 2010 às 09:38  

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