Arranjos sinfônicos revitalizam os hits de Sting
Resenha de CD
Título: Symphonicities
Artista: Sting
Gravadora: Deutsche
Grammophon
/ Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Sem recorrer aos clichês do rock sinfônico, Sting revitaliza doze temas de seu cancioneiro - alternando músicas gravadas na época em que integrava o trio inglês The Police com sucessos da carreira solo - em disco gravado em estúdio com três sinfônicas (The Royal Philharmonic Concert Orchestra, The London Players e The New York Chamber Consort). O disco pode até ser efeito de falta do que fazer, mas o fato é que Symphonicities - cujo título remete ao nome do quinto e último álbum de estúdio do Police, Synchronicity (1983) - tem pegada. O êxito é perceptível já na faixa de abertura, Next to You (1978), cujo tom roqueiro foi bem transposto para o universo sinfônico. A orquestra conduzida por Rob Mathes - produtor do álbum ao lado do próprio Sting - dá frescor a temas como Every Little Thing She Does Is Magic (1981), When We Dance (1994) e The End of the Game (1999). É fato que nem uma sinfônica pode fazer muito para renovar uma música já tão batida como Roxanne (1978). Em contrapartida, o resultado de temas como You Will Be my Ain True Love (2003) - faixa de tom folk e clima meio medieval (tão ao gosto de Sting) - é bem harmonioso. Em boa parte, os arranjos orquestrais são criativos. Symphonicities cumpre seu papel de unir o universo clássico - no qual Sting tem estado eventualmente imerso nos últimos anos - com o mundo pop. Tal ideia não é nova, mas deu outro bom fruto.
Título: Symphonicities
Artista: Sting
Gravadora: Deutsche
Grammophon
/ Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Sem recorrer aos clichês do rock sinfônico, Sting revitaliza doze temas de seu cancioneiro - alternando músicas gravadas na época em que integrava o trio inglês The Police com sucessos da carreira solo - em disco gravado em estúdio com três sinfônicas (The Royal Philharmonic Concert Orchestra, The London Players e The New York Chamber Consort). O disco pode até ser efeito de falta do que fazer, mas o fato é que Symphonicities - cujo título remete ao nome do quinto e último álbum de estúdio do Police, Synchronicity (1983) - tem pegada. O êxito é perceptível já na faixa de abertura, Next to You (1978), cujo tom roqueiro foi bem transposto para o universo sinfônico. A orquestra conduzida por Rob Mathes - produtor do álbum ao lado do próprio Sting - dá frescor a temas como Every Little Thing She Does Is Magic (1981), When We Dance (1994) e The End of the Game (1999). É fato que nem uma sinfônica pode fazer muito para renovar uma música já tão batida como Roxanne (1978). Em contrapartida, o resultado de temas como You Will Be my Ain True Love (2003) - faixa de tom folk e clima meio medieval (tão ao gosto de Sting) - é bem harmonioso. Em boa parte, os arranjos orquestrais são criativos. Symphonicities cumpre seu papel de unir o universo clássico - no qual Sting tem estado eventualmente imerso nos últimos anos - com o mundo pop. Tal ideia não é nova, mas deu outro bom fruto.
3 Comments:
Sem recorrer aos clichês do rock sinfônico, Sting revitaliza doze temas de seu cancioneiro - alternando músicas gravadas na época em que integrava o trio inglês The Police com sucessos da carreira solo - em disco gravado em estúdio com três sinfônicas (The Royal Philharmonic Concert Orchestra, The London Players e The New York Chamber Consort). O disco pode até ser efeito de falta do que fazer, mas o fato é que Symphonicities - cujo título remete ao nome do quinto e último álbum de estúdio do Police, Synchronicity (1983) - tem pegada. O êxito é perceptível já na faixa de abertura, Next to You (1978), cujo tom roqueiro foi bem transposto para o universo sinfônico. A orquestra conduzida por Rob Mathes - produtor do álbum ao lado do próprio Sting - dá frescor a temas como Every Little Thing She Does Is Magic (1981), When We Dance (1994) e The End of the Game (1999). É fato que nem uma sinfônica pode fazer muito para renovar uma música já tão batida como Roxanne (1978). Em contrapartida, o resultado de temas como You Will Be my Ain True Love (2003) - faixa de tom folk e clima meio medieval (tão ao gosto de Sting) - é bem harmonioso. Em boa parte, os arranjos orquestrais são criativos. Symphonicities cumpre seu papel de unir o universo clássico - no qual Sting tem estado eventualmente imerso nos últimos anos - com o mundo pop. Tal ideia não é nova, mas deu outro bom fruto.
O álbum mais chato da carreira de Sting. E olha que ele tem vários...
Muito bom mesmo,não tinha escutado valeu pela dica,mas prefiro o The Police,grande abraço!
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