26 de julho de 2010

Samba de Diogo já oscila entre a 'raiz' e o brega

Resenha de Show - Gravação de DVD
Título: Sou Eu
Artista: Diogo Nogueira (em foto de Mauro Ferreira)
Local: Vivo Rio (RJ)
Data: 23 de julho de 2010
Cotação: * * *
Nem as presenças sempre ilustres de Chico Buarque e Ivan Lins na gravação ao vivo do segundo DVD de Diogo Nogueira, Sou Eu, atenuaram a sensação incômoda de que o samba do filho de João Nogueira (1941 - 2000) já cai eventualmente no brega. Atrelado à figura respeitada do pai em sua estreia fonográfica, Diogo alçou voo próprio na indústria do disco - beneficiado por sua beleza, é fato - só que esse voo tem sido musicalmente rasteiro. O nome de Alexandre Pires na autoria de Vestibular pra Solidão - uma das quatro inéditas inseridas no roteiro do reformulado show de 2009, originalmente intitulado Tô Fazendo a Minha Parte - reitera a intenção da gravadora EMI Music de jogar Diogo na vala comum dos artistas populistas. Plano reforçado pela adequada participação de Alcione em sambrega, Amor Imperfeito (Leandro Fregonesi e Ciraninho), que tem toda pinta de hit radiofônico. É sintomática também a inclusão de Deixa Eu te Amar. Ao revisitar o sucesso de Agepê (1942 - 1995), já regravado por ele na série Samba Social Clube, Diogo explicita sensualidade que mexe com a libido do público feminino, alvo preferencial de seus discos e shows. Em esfera mais romântica, o terno dueto com Ivan Lins na canção Lembra de mim (Ivan Lins e Vítor Martins, 1995) se pauta pela elegância e expõe a evolução de Diogo como cantor. Já o surpreendente encontro de Ivan com o recente parceiro Chico Buarque - para interpretar Sou Eu, o samba que deram a Diogo em 2009 - rendeu bem menos do que o esperado. Em parte pelo tom protocolar da participação de Chico, iniciada no número anterior, Homenagem ao Malandro. Em parte pelo som baixo do microfone do compositor - o que impediu que o público ouvisse a voz de Chico. E o fato é que Chico, Diogo e Ivan gravaram Sou Eu em um único take sem explorar as possibilidades da interpretação em trio - e a letra, na qual um homem conta vantagem na arte de seduzir mulher disputada, permitia que os cantores brincassem em cena. Sou Eu, o samba, contou com a intervenção de Hamilton de Holanda, cujo bandolim magistral adornou Lama das Ruas (Almir Guineto e Zeca Pagodinho). Do naipe de inéditas, Contando Estrelas (Ciraninho e Rafael dos Santos) chamou mais atenção pelo recorte melodioso e pela cadência abaianada. Já A Vitória Demora mas Vem (do trio Juninho Thybau, Luiz Caffé e Baiaco) e Jangadeiro (de Diogo Nogueira, Ignácio Rios e Rafael Richaid) deixaram a impressão de serem sambas de inspiração mediana - como, de resto, quase todo o repertório de Diogo. No fim, um pot-pourri com três incendiários sambas-enredos - Contos de Areia (Portela, 1984), Aquarela Brasileira (Império Serrano, 1964) e É Hoje (União da Ilha do Governador, 1982) - garante a animação, reativada no bis quando, após reviver o pai com Além do Espelho (João Nogueira e Paulo César Pinheiro), Diogo Nogueira traz o hit forrozeiro Pedras que Cantam (Dominguinhos e Fausto Nilo) para clima de samba que já oscila perigosamente entre a raiz e o brega.

38 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Nem as presenças sempre ilustres de Chico Buarque e Ivan Lins na gravação ao vivo do segundo DVD de Diogo Nogueira, Sou Eu, atenuaram a sensação incômoda de que o samba do filho de João Nogueira (1941 - 2000) já cai eventualmente no brega. Atrelado à figura respeitada do pai em sua estreia fonográfica, Diogo alçou voo próprio na indústria do disco - beneficiado por sua beleza, é fato - só que esse voo tem sido musicalmente rasteiro. O nome de Alexandre Pires na autoria de Vestibular pra Solidão - uma das quatro inéditas inseridas no roteiro do reformulado show de 2009, originalmente intitulado Tô Fazendo a Minha Parte - reitera a intenção da gravadora EMI Music de jogar Diogo na vala comum dos artistas populistas. Plano reforçado pela adequada participação de Alcione em sambrega, Amor Imperfeito (Leandro Fregonesi e Ciraninho), que tem toda pinta de hit radiofônico. É sintomática também a inclusão de Deixa Eu te Amar. Ao revisitar o sucesso de Agepê (1942 - 1995), já regravado por ele na série Samba Social Clube, Diogo explicita sensualidade que mexe com a libido do público feminino, alvo preferencial de seus discos e shows. Em esfera mais romântica, o terno dueto com Ivan Lins na canção Lembra de mim (Ivan Lins e Vítor Martins, 1995) se pauta pela elegância e expõe a evolução de Diogo como cantor. Já o surpreendente encontro de Ivan com o recente parceiro Chico Buarque - para interpretar Sou Eu, o samba que deram a Diogo em 2009 - rendeu bem menos do que o esperado. Em parte pelo tom protocolar da participação de Chico, iniciada no número anterior, Homenagem ao Malandro. Em parte pelo som baixo do microfone do compositor - o que impediu que o público ouvisse a voz de Chico. E o fato é que Chico, Diogo e Ivan gravaram Sou Eu em um único take sem explorar as possibilidades da interpretação em trio - e a letra, na qual um homem conta vantagem na arte de seduzir mulher disputada, permitia que os cantores brincassem em cena. Sou Eu, o samba, contou com a intervenção de Hamilton de Holanda, cujo bandolim magistral adornou Lama das Ruas (Almir Guineto e Zeca Pagodinho). Do naipe de inéditas, Contando Estrelas (Ciraninho e Rafael dos Santos) chamou mais atenção pelo recorte melodioso e pela cadência abaianada. Já A Vitória Demora mas Vem (do trio Juninho Thybau, Luiz Caffé e Baiaco) e Jangadeiro (de Diogo Nogueira, Ignácio Rios e Rafael Richaid) deixaram a impressão de serem sambas de inspiração mediana - como, de resto, quase todo o repertório de Diogo. No fim, um pot-pourri com três incendiários sambas-enredos - Contos de Areia (Portela, 1984), Aquarela Brasileira (Império Serrano, 1964) e É Hoje (União da Ilha do Governador, 1982) - garante a animação, reativada no bis quando, após reviver o pai com Além do Espelho (João Nogueira e Paulo César Pinheiro), Diogo Nogueira traz o hit forrozeiro Pedras que Cantam (Dominguinhos e Fausto Nilo) para clima de samba que já oscila perigosamente entre a raiz e o brega.

26 de julho de 2010 às 09:47  
Anonymous Anônimo said...

Esse é o grande problema. Daqui a pouco não existirá diferenciação entre ele e o Gustavo Lins. O Diogo tem que ficar esperto para não cair no popularesco e nos modismos.
O que é bom fica e o que é ruim (felizmente) desaparece.
Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

PS: Por mim ficaria regravando a obra do pai eternamente ao invés de render-se a isso aí.

26 de julho de 2010 às 09:56  
Anonymous Anônimo said...

E no mais Alexandre Pires, Alcione com samba brega e hit forrozero, DE FATO contribuem para a breguice do Diogo.
Mauro, desculpa, mas eu ri MUITO com o termo SAMBREGA! KKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

PS: E eu ainda queria a Beth nisso aí, felizmente a Rainha se recupera de um problema na coluna e não pôde participar disso aí. DU-VI-DO que ela se sujeitaria a gravar SAMBREGAS!
PS2: Bola dentro por reviver Contos de Areia (Norival Reis e Dedé da Portela, samba de 84). Os outos dois, apesar de belos, dispensam as regravações, pois já estão batidos.

26 de julho de 2010 às 10:06  
Anonymous Anônimo said...

retificando: forrozeIro. Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

26 de julho de 2010 às 10:28  
Blogger Denilson Santos said...

O que mais me desagrada no Diogo Nogueira é que sua carreira é toda pautada pelo marketing excessivo.

Ele, que é um bom sambista e frequentador das rodas de samba de Madureira, tem plenas condições de fugir desse repertório fuleiro.

Mas a grana, pelo visto, está falando mais alto. É uma pena, na minha opinião.

Mas, é preciso reconhecer, que se ele está fazendo tanto sucesso com essas músicas é porque há quem as consuma. Enfim...

abração,
Denilson

26 de julho de 2010 às 10:45  
Anonymous Anônimo said...

Mauro tu não deixas nunca de alfinetar a Marrom onde quer que ela vá não é mesmo????

Não acheio samba que ela cantou em parceria com o Diogo brega não, pelo contrário um samba muito bonito.

Não sou fã de Alcione mas admito que a participação dela nesse DVD tá muito boa.

O show foi maravilhoso e muito se fala sobre as participações, quando sair vou comprar.

Abraço
Miguel - Lisboa

26 de julho de 2010 às 11:43  
Anonymous Anônimo said...

Fã de João Nogueira, sempre achei que esse " auê " em torno do meu tocaio não se justificava - nem pela beleza nem pelo talento. Exceto como compositor do sambas da (nossa) Portela e apresentador do Samba da Gamboa.

O primeiro (precoce) album ao vivo é até bom mas o segundo conseguiu,na minha opinião, ser fraco! Claro que existe sim uma perceptivel evolução como cantor mas a carreira/repertório involui ...




Sucesso e juizo a Diogo Nogueira
Um abraço a todos!
Diogo Santos

26 de julho de 2010 às 12:40  
Anonymous Anônimo said...

Não acho sambrega a música gravada pela Alcione, aliás foi um encontro muito bacana, com o Chico simplesmente não aconteceu, primeiro porque o compositor já está sem voz, depois porque o microfone estava muito baixo, até microfonia teve. Acho que o que sempre me dá uma impressão ruim é essa necessidade do Diogo que parecer gostoso, ele já é gostoso e ponto, não precisa forçar a barra, mas nem acho que isso vem dele, que é um cara tão despojado quanto o pai. O momento dele trocando de roupa no palco foi de uma cafonice total. Quanto ao repertório acho digno, os músicos os arranjos e cenários também. Acompanho o Diogo antes do primeiro disco e acho que ele cresceu muito como cantor.

26 de julho de 2010 às 12:43  
Anonymous Anônimo said...

" já oscila perigosamente entre a raiz e o brega." não ? sempre oscilou!

26 de julho de 2010 às 12:57  
Anonymous Anônimo said...

Se ele vender mais sendo brega, a gravadora manda e ele obedece. Sempre foi assim, não há novidade.

26 de julho de 2010 às 13:01  
Anonymous Anônimo said...

MAURO,QUEM REGRAVOU PRIMEIRO "DEIXA EU TE AMAR".ELE OU A SIMONE ?

26 de julho de 2010 às 13:02  
Anonymous Anônimo said...

" já oscila perigosamente entre a raiz e o brega." não ? sempre oscilou! (2)
e pelo andar da carruagem, não tenham dúvidas vai cair no brega direto, o pouco que tinha de raiz vai desaparecer rapidinho, é só esperar o próximo cd.
o que me chateia é isto grandes talentos como alcione, e novos talentos como o dele, capazes de altos vôos, desperdiçados, sendo jogados na vala comum do brega.

26 de julho de 2010 às 14:48  
Anonymous Otto said...

Mauro, ele não mexe apenas com a 'libido feminina', viu? o moço é realmente gostosão. Sua música, nem tanto.
Ele é brega, canta quase nada, o aval de Chico não o qualifica, mas eu encararia um reco-reco com ele...numa boa!!!

26 de julho de 2010 às 15:40  
Blogger Sandro CS said...

O Diogo Nogueira tem luz própria e está muito bem apadrinhado pelo Chico. Mas deve tomar cuidado com o excesso de marketing, pois depois que queimar a imagem, difícil será recuperá-la.

26 de julho de 2010 às 17:26  
Anonymous Anônimo said...

Acho engraçado que muita gente disse anteriormente que o TÔ FAZENDO A MINHA PARTE, por si só, já dizia a que o Diogo tinha vindo vem agora falar mal dele. Agora, com esse DVD, ele é considerado sambista brega. Afinal, o que é BREGA? Não vejo Diogo apenas como um cantor de rosto bonito. Ele é mais do que isso. Pode ter errado em alguma coisa no repertório, mas isso não faz dele um péssimo cantor.

26 de julho de 2010 às 18:45  
Anonymous Anônimo said...

Diogo não precisava cair no brega. O samba brega de SP sumiu. Não fiocu ninguém. O único sobrevivente é o Exaltasamba, que é péssimo. Mas ainda está vivo. O resto morreu tudo. Não caia nessa armadilha Diogo! Vc é bom.

27 de julho de 2010 às 02:52  
Anonymous Anônimo said...

Diogo pode tudo!
PeloamordeDeus o que aquilo?

A Grécia é aqui e o Diogo é um Deus.

27 de julho de 2010 às 08:22  
Anonymous Anônimo said...

Ele está entre a raiz e o brega?
Diogo Nogueira brega porque cantou com Alcione?
Não entendo!Vamos falar disso!
E Amor i love you de Marisa Monte que é a coisa mais brega que eu já ouvi em toda a minha vida, só que ela colocou a voz do Arnaldo Antunes pra disfarçar?
Roberto Carlos é brega? Suas músicas são lindas!
Ah deixa eu ver , para o c'ritico fica bem gostar de Marcelo D2 que é hype! Gostar daquela voz insossa de Tereza Cristiina....entendi... sua fórmula ... agora Diogo está caindo no brega? O que é brega?
Se juntar com Píres fica brega mas o Caetano cantou com Alexandre e não ficou brega né? Porque será? O Caetano é defendido? Ah ele pode? Carlinhos Brown fez música Michael Sullivan ele é brega agora? Mauro vc anda muito superficial!!
As participações do dvd do cara são Chico e Ivan vc vem falar de brega? Gravadora? Francamente!

27 de julho de 2010 às 08:27  
Anonymous Anônimo said...

Se cantar com Alcione torna alguém brega, 90% da MPB é brega, porque todos já convidaram ela para participações. O que o Diogo faz de forma muito inteligente é um samba popular, coisa que Roberto Ribeiro, Alcione e Beth Carvalho já faziam nos anos 70. Não tem como comparar com o João Nogueira, porque este era uma grande compositor, coisa que o Diogo não é.

27 de julho de 2010 às 11:49  
Anonymous Anônimo said...

Se cantar com Alcione torna alguém brega, 90% da MPB é brega (2).

Diogo não é brega é um otimo cantor, gosto do trabalho dele e não é só porque ele é bonitinho não, tem carisma e eleva o nome do samba.

Jony - Salvador/BA

28 de julho de 2010 às 12:15  
Blogger Jorge Reis said...

Diogo Nogueira tem luz propria, pelo menos enquanto as vendas e os shows derem para pagar a conta de luz, ou MARKETING, tem talento como compositor, mas, está se deixando levar pelo caminho mais curto...
Para mim fora as composições ainda não disse há que veio...
Qualquer bum que conheça, Agepê, Roberto Ribeiro, e o Pai do artista de olhos azuis, no mundo do samba o considera mais do mesmo.....

28 de julho de 2010 às 20:02  
Anonymous Anônimo said...

Acho complicado dizer que o Diogo é mais do mesmo, quando não existe o mesmo, Diogo não tem pares no mundo do samba, os outros cantores de samba(Moises Marques, Pedro Miranda, Leandro Sapucahy) não conseguem reunir as qualidades que o Diogo tem. Acho que o ponto crucial da carreira dele é o carisma, a empatia com o público, é essa a substância que forma as grandes estrelas. Acho que o mundo do samba está é carente de estrelas como o Diogo, já estivemos melhor, com Clara, Alcione, Beth Carvalho, Leci Brandão, Roberto Ribeiro, João Nogueira... Grandes intérpretes de samba.

28 de julho de 2010 às 22:27  
Blogger edgard horacio said...

parabéns mauro. tem que ser muito
macho pra dizer a verdade, no meio
deste mar de lama que virou a mpb.

29 de julho de 2010 às 00:45  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com vc Mauro. Mais um descartável a curtíssimo prazo. Muitos aparecem graças ao marketing mas poucos permanecerão. É preciso muito talento. Diogo deixa a desejar nesse quesito.

29 de julho de 2010 às 12:33  
Blogger Unknown said...

É verdade, convenhamos!!! quem não sabe cantar sempre poderá criticar, como gosto é subjetivo , escrever e reclamar do repertório de alguém é muito mais fácil que analisar que o Brasil e grande demais para relacionar quem é brega e quem não é, ao meu lado no show vi algumas pessoas reclamando do Chico e do Ivan lins( alguém tem dúvida do que eles representam)porque achou que eram bregas demais, mas a vida é essa mesmo e no dia que Diogo agradar a todos, aí sim vou começar a ficar preocupado, no mais tudo continua o mesmo no reino das criticas musicais, PREGO QUE SE DESTACA O POVO MARTELA.

29 de julho de 2010 às 12:41  
Anonymous Anônimo said...

Como já disseram, o Diogo sempre oscilou entre o brega e o raiz. E tbm como já disseram, não entendo porque esse 'auê' todo em volta dele (até a sua beleza é discutível, viu?). Não chega nem aos pés da criatividade, malemolência e charme (malandro) do João Nogueira... as músicas que o filho compõem são sempre "mais ou menos"... digo cá com meus botões que são poesias de meninos da 8ª série, pelas rimas bobas e histórias bobas ou previsíveis.
POR ORA, é um cantor totalmente dispensável, que não fará falta alguma à música brasileira.

Abs.,
PMCarv

29 de julho de 2010 às 16:10  
Anonymous Anônimo said...

Pra mim o incômodo que o Diogo Nogueira gera é pelo sucesso que ele faz. Se ele cantasse para 20 pessoas num bar cult da zona sul, por 100 reais o ingresso, todos achariam que ele não tem nada de brega. Como o cara lota o Vivo Rio, ele é brega. Pessoal, vamos nos desprender dos velhos conceitos e evoluir. Brega pra mim são estes cantores e cantoras pré-fabricadas, todos iguais, com o mesmo repertório, vulgarizando pela repetição o que poderia ser muito interessante. Entre as cópias da Teresa Cristina e o Diogo Nogueira, fico com o Diogo. Sobre o tão falado Marketing, onde está que ninguém viu?

29 de julho de 2010 às 19:23  
Anonymous Anônimo said...

Recado breve pro Mauro: se reclama, faz melhor!!!!!!

30 de julho de 2010 às 14:31  
Anonymous Anônimo said...

É claro que não vamos discutir gosto e muito noção do que seja o bom e velho samba de raiz, e o samba mais atual, feito por pessoas que nasceram para isso, e infelizmente desde que o mundo é mundo, o sucesso, e a felicidade do alheio incomoda muito aos incompetentes. Diogo é um artista único, não existe cópia igual, pois a voz é linda e única. Os sambas que faz e canta são músicas da melhor qualidade. E como já se disse....que quiser melhor faça e não fique falando bobagens....

30 de julho de 2010 às 17:44  
Anonymous Anônimo said...

É, mas esse lance de escrever que não existe cópia igual é um equívoco, pois o timbre de voz é IDÊNTICO ao do pai. Não acho que o Diogo seja clone do pai e muito menos de ninguém. Curto algumas coisas, outras nem tanto, MAS tem que tomar um certo cuidado para que não vire fantoche nas mãos da gravadora.
O artista precisa sim agradar ao povão, de preferência com qualidade e, se possível, com o passar dos anos adquirir uma certa AUTONOMIA artística em termos de repertório.
Mas isso deve vir com o tempo, pois do contrário será mais um como muitos que ganharam dinheiro e hoje em dia encontram-se desaparecidos. O boom do "pagode" ou bregode dos anos 90 é um belo exemplo a se fazer uma reflexão. Nem precisamos ir muito longe para buscarmos outros exemplos.
Abraços e torço para que o Diogo não sucumba a determinadas coisas e saiba garimpar repertório (fora do autoral) como tão bem fez seu saudoso pai. Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

30 de julho de 2010 às 19:50  
Anonymous Anônimo said...

retificando, Mauro: não existe voz igual .....
Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

30 de julho de 2010 às 22:43  
Anonymous Katia Henriques RJ said...

Quem conhece Diogo Nogueira sabe que além do excelente artista que é, com sua voz linda (que lembra a do João,sim, é genética, alguem já ouviu falar nisso?), com suas lindas canções (bregas ou não, gosto não se discute), se destaca de alguns outros pois tem muito carisma, se entende bem com o público, tem muita simpatia, é um menino de ouro. Enfim, nem Jesus agradou a todo mundo, não é??
Diogo você deixou de ser uma revelação, e já é uma realidade, e isso incomoda. AVANTE, SUCESSO, DETERMINAÇÃO E PAZ!!!!!!!!!

31 de julho de 2010 às 00:49  
Anonymous Anônimo said...

Também não é uma questão de faça melhor, porque se pensarmos assim, cantores como Gal Costa nunca seriam criticados, quem canta melhor que ela?
É uma besteira comparar com o pai, porque João Nogueira não está mais conosco, muitos que acompanham Diogo nunca ouviram uma canção do João Nogueira. Me lembro de uma pessoa comentando no show que ele era filho do Roberto Ribeiro.
No cenário atual ele possui unicidade sim, pela relação que ele tem com a Portela e a raiz do samba, acho que dificilmente cairia na vala comum do samba com menor qualidade. Entre o Diogo Nogueira e o Sorriso Maroto, por exemplo, existe um grande abismo.

1 de agosto de 2010 às 09:52  
Anonymous Anônimo said...

É, mas ninguém aqui comparou o Diogo ao João (até porque seria covardia com o Diogo). A minha resposta acima foi em relação ao comentário do anônimo que provavelmente nunca escutou nada do pai.

" Diogo é um artista único, não existe cópia igual, pois a voz é linda e única."

1 de agosto de 2010 às 12:00  
Blogger Taty said...

Se cantar com Alcione torna alguém brega, 90% da MPB é brega (3).

1 de agosto de 2010 às 21:20  
Anonymous Presidente said...

O Diogo não tem cultura musical. Tem um belo timbre involuntário, e só.

Não possui nem a divisão métrica que o pai tinha.

Os olhos azuis são lindos, mas não o fizeram enxergar a música com o coração de um verdadeiro sambista.

Presidente.

1 de agosto de 2010 às 23:57  
Anonymous Anônimo said...

Quanto mais leio críticas aqui, mais gosto do jeito Faour de falar de música. Sem recorrer a batidos chavões, sem empinar o nariz... Até o termo "brega" (cuja discussão mais verticalizada renderia um bom pano pra manga) na sua escrita não soa ofensivo e preconceituoso como por aqui.

2 de agosto de 2010 às 12:54  
Anonymous Anônimo said...

Ouço João Nogueira desde que me entendo por gente (tenho 52 anos), não só João, mas Candeia, Cartola, Luis Carlos da Vila, e muitos outros...adoro o samba e participo de tudo relacionado ao assunto....e quando diogo que o "Diogo é um artista único, porque é sim, não existe ninguem igual.....pelo menos nesse plano físico, entre nós os vivos....."
Para nós seus fãs e admiradores ele é ÚNICO!!!!!!!!!!!

3 de agosto de 2010 às 18:50  

Postar um comentário

<< Home