Gray roça êxito de sua estreia com 'The Sellout'
Resenha de CD
Título: The Sellout
Artista: Macy Gray
Gravadora: Concord
Music / Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Desde seu segundo disco, The Id (2001), Macy Gray vem tentando - em vão - reeditar o êxito de sua majestosa estreia fonográfica em 1999, ano em que a cantora lançou o álbum On How Life Is, emplacando o hit I Try nas paradas mundiais. Onze anos depois, Gray roça o êxito daquele promissor início com seu quinto álbum. Já na abertura a faixa que dá nome ao disco, The Sellout, sinaliza a volta de um vigor que já andava rareando em sua discografia. E o fato é que há muito tempo Gray não contava com um single tão potencialmente poderoso quanto Beauty in the World, destaque de bom repertório que transita entre soul pop (Lately), balada (Still Hurts, gravada em dueto com Romika) e rock. Sim, a adesão do Velvet Revolver em Kissed It não é à toa. Contudo, a verdade é que a faceta roqueira de Gray não chega a empolgar. Faixas como Help me - outro tema embebido em soul retrô com vocais que traduzem o desespero da letra - e Let You Win se impõem com mais força no disco. A cantora tem revelado em entrevistas que se sentiu rejeitada por ter sido esnobada por produtores em evidência no atual mercado fonográfico dos EUA. Sorte de Gray. Sem ter como formatar o som da moda, a artista acabou fazendo um disco que passeia sem nostalgia por músicas que evocam a música negra norte-americana de tempos idos -caso de Real Love, tema dividido com Bobby Brown. Em Big (2007), seu álbum anterior, Gray contou com nomes como will.i.am e Justin Timberlake sem reeditar o ambicionado sucesso comercial de sua estreia. Em The Sellout, Gray acena para o mercado sem querer ser muderna. E acerta mais do que erra, por mais que as letras quase sempre rasas deponham contra o álbum. E por mais que já pareça bem difícil alterar o seu status na indústria do disco.
Título: The Sellout
Artista: Macy Gray
Gravadora: Concord
Music / Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Desde seu segundo disco, The Id (2001), Macy Gray vem tentando - em vão - reeditar o êxito de sua majestosa estreia fonográfica em 1999, ano em que a cantora lançou o álbum On How Life Is, emplacando o hit I Try nas paradas mundiais. Onze anos depois, Gray roça o êxito daquele promissor início com seu quinto álbum. Já na abertura a faixa que dá nome ao disco, The Sellout, sinaliza a volta de um vigor que já andava rareando em sua discografia. E o fato é que há muito tempo Gray não contava com um single tão potencialmente poderoso quanto Beauty in the World, destaque de bom repertório que transita entre soul pop (Lately), balada (Still Hurts, gravada em dueto com Romika) e rock. Sim, a adesão do Velvet Revolver em Kissed It não é à toa. Contudo, a verdade é que a faceta roqueira de Gray não chega a empolgar. Faixas como Help me - outro tema embebido em soul retrô com vocais que traduzem o desespero da letra - e Let You Win se impõem com mais força no disco. A cantora tem revelado em entrevistas que se sentiu rejeitada por ter sido esnobada por produtores em evidência no atual mercado fonográfico dos EUA. Sorte de Gray. Sem ter como formatar o som da moda, a artista acabou fazendo um disco que passeia sem nostalgia por músicas que evocam a música negra norte-americana de tempos idos -caso de Real Love, tema dividido com Bobby Brown. Em Big (2007), seu álbum anterior, Gray contou com nomes como will.i.am e Justin Timberlake sem reeditar o ambicionado sucesso comercial de sua estreia. Em The Sellout, Gray acena para o mercado sem querer ser muderna. E acerta mais do que erra, por mais que as letras quase sempre rasas deponham contra o álbum. E por mais que já pareça bem difícil alterar o seu status na indústria do disco.
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Desde seu segundo disco, The Id (2001), Macy Gray vem tentando - em vão - reeditar o êxito de sua majestosa estreia fonográfica em 1999, ano em que a cantora lançou o álbum On How Life Is, emplacando o hit I Try nas paradas mundiais. Onze anos depois, Gray roça o êxito daquele promissor início com seu quinto álbum. Já na abertura a faixa que dá nome ao disco, The Sellout, sinaliza a volta de um vigor que já andava rareando em sua discografia. E o fato é que há muito tempo Gray não contava com um single tão potencialmente poderoso quanto Beauty in the World, destaque de bom repertório que transita entre soul pop (Lately), balada (Still Hurts, gravada em dueto com Romika) e rock. Sim, a adesão do Velvet Revolver em Kissed It não é à toa. Contudo, a verdade é que a faceta roqueira de Gray não chega a empolgar. Faixas como Help me - outro tema embebido em soul retrô com vocais que traduzem o desespero da letra - e Let You Win se impõem com mais força no disco. A cantora tem revelado em entrevistas que se sentiu rejeitada por ter sido esnobada por produtores em evidência no atual mercado fonográfico dos EUA. Sorte de Gray. Sem ter como formatar o som da moda, a artista acabou fazendo um disco que passeia sem nostalgia por músicas que evocam a música negra norte-americana de tempos idos -caso de Real Love, tema dividido com Bobby Brown. Em Big (2007), seu álbum anterior, Gray contou com nomes como will.i.am e Justin Timberlake sem reeditar o ambicionado sucesso comercial de sua estreia. Em The Sellout, Gray acena para o mercado sem querer ser muderna. E acerta mais do que erra, por mais que as letras quase sempre rasas deponham contra o álbum. E por mais que já pareça bem difícil alterar o seu status na indústria do disco.
ola, boa tarde . poderia me dizer onde posso comprar os últimos cds da nina becker - o azul e eo vermelhor ? já procurei em algumas lojas do roamo e nao encontrei. obrigado
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