'Remix' oscila ao mexer no electro-pop de Gaga
Resenha de CD
Título: The Remix
Artista: Lady Gaga
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * 1/2
Em sua boa forma original, o electro-pop de Lady Gaga já é petardo certeiro nas pistas. Talvez por isso mesmo The Remix - o disco lançado em escala mundial em maio de 2010, com 17 versões de músicas dos dois álbuns da artista do momento - oscile bastante ao remexer em som já tão entranhado no universo dance. Entre os destaques, vale ressaltar Boys Boys Boys no Manhattan Clique Remix - único caso em que o remix supera o fonograma original. Já o remix de Stuart Price para Paparazzi faz a nova Madonna soar como... Madonna - proeza até óbvia se for levado em conta que Price foi o produtor do aclamadíssimo álbum Confessions on a Dance Floor (2005) da Material Girl. Da mesma forma, os Pet Shop Boys põem sua personalidade - leia-se batida - em Eh Eh com resultado satisfatório (a mesma música soa menos sedutora no remix de FrankMusic). Já Marilyn Manson não chega a assustar ao inserir seus vocais fantasmagóricos no gótico remix de Lovegame urdido por Chew Fu. O tema é desossado e reconstruído com maior criatividade no Robots to Mars Remix. Mas mais surpreendente ainda é a versão acústica de Pokerface - à moda de um cabaré - captada ao vivo em performance de Gaga na Cherrytree House. Enfim, apesar dos acertos, The Remix é disco excessivo - e, não raro, até enfadonho - que parece ter sido criado apenas para manter Gaga sob os holofotes enquanto a artista não apronta seu terceiro álbum. Outro factóide da vida de Lady mídia.
Título: The Remix
Artista: Lady Gaga
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * 1/2
Em sua boa forma original, o electro-pop de Lady Gaga já é petardo certeiro nas pistas. Talvez por isso mesmo The Remix - o disco lançado em escala mundial em maio de 2010, com 17 versões de músicas dos dois álbuns da artista do momento - oscile bastante ao remexer em som já tão entranhado no universo dance. Entre os destaques, vale ressaltar Boys Boys Boys no Manhattan Clique Remix - único caso em que o remix supera o fonograma original. Já o remix de Stuart Price para Paparazzi faz a nova Madonna soar como... Madonna - proeza até óbvia se for levado em conta que Price foi o produtor do aclamadíssimo álbum Confessions on a Dance Floor (2005) da Material Girl. Da mesma forma, os Pet Shop Boys põem sua personalidade - leia-se batida - em Eh Eh com resultado satisfatório (a mesma música soa menos sedutora no remix de FrankMusic). Já Marilyn Manson não chega a assustar ao inserir seus vocais fantasmagóricos no gótico remix de Lovegame urdido por Chew Fu. O tema é desossado e reconstruído com maior criatividade no Robots to Mars Remix. Mas mais surpreendente ainda é a versão acústica de Pokerface - à moda de um cabaré - captada ao vivo em performance de Gaga na Cherrytree House. Enfim, apesar dos acertos, The Remix é disco excessivo - e, não raro, até enfadonho - que parece ter sido criado apenas para manter Gaga sob os holofotes enquanto a artista não apronta seu terceiro álbum. Outro factóide da vida de Lady mídia.
3 Comments:
Em sua boa forma original, o electro-pop de Lady Gaga já é petardo certeiro nas pistas. Talvez por isso mesmo The Remix - o disco lançado em escala mundial em maio de 2010, com 17 versões de músicas dos dois álbuns da artista do momento - oscile bastante ao remexer em som já tão entranhado no universo dance. Entre os destaques, vale ressaltar Boys Boys Boys no Manhattan Clique Remix - único caso em que o remix supera o fonograma original. Já o remix de Stuart Price para Paparazzi faz a nova Madonna soar como... Madonna - proeza até óbvia se for levado em conta que Price foi o produtor do aclamadíssimo álbum Confessions on a Dance Floor (2005) da Material Girl. Da mesma forma, os Pet Shop Boys põem sua personalidade - leia-se batida - em Eh Eh com resultado satisfatório (a mesma música soa menos sedutora no remix de FrankMusic). Já Marilyn Manson não chega a assustar ao inserir seus vocais fantasmagóricos no gótico remix de Lovegame urdido por Chew Fu. O tema é desossado e reconstruído com maior criatividade no Robots to Mars Remix. Mas mais surpreendente ainda é a versão acústica de Pokerface - à moda de um cabaré - captada ao vivo em performance de Gaga na Cherrytree House. Enfim, apesar dos acertos, The Remix é disco excessivo - e, não raro, até enfadonho - que parece ter sido criado apenas para manter Gaga sob os holofotes enquanto a artista não apronta seu terceiro álbum. Outro factóide da vida de Lady mídia.
Mauro, por que você faza resenha desse album de remixes que nem teve divulgação nem nada, como vc mesmo disse, só enchedor de linguiça da gravadora, e nao fez um pos sobre o EP Fame Monster, que vendeu absurdos no mundo e já emplacou 3 hits? Desculpa se vc ja tiver feito mas nao consegui achar de forma alguma...
Mas de qualquer forma, vou baixar o remix de Boys Boys Boys pq gosto da música, já as outras tenho muitos remixes em casa já rs
Grato
Tem toda razão, Daniel. Eu dimensionei mal o 'Fame Monster', achei que ele era mera extensão do 'Fame'. Abs, MauroF
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