17 de fevereiro de 2010

Sade marcha fiel a si no batido 'Soldier of Love'

Resenha de CD
Título: Soldier of Love
Artista: Sade
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * 1/2

Sade marcha fiel a si mesma em Soldier of Love, só que - talvez por isso mesmo - ela até decepcione em seu primeiro álbum em dez anos. A safra de dez inéditas não honra o passado musical da cantora nigeriana. Em seu sexto álbum de estúdio, Sade Adu não mexeu em seu vitorioso time, formado por Stuart Matthewman (guitarra, sax e programações), Andrew Hale (teclados e programações) e Paul S Denman (baixo). Até o co-produtor - Mike Pela, fiel escudeiro de Sade - é o mesmo. Tanto que já na primeira faixa - a sedutora The Moon and the Sky - o grupo segue a receita lançada em Diamond Life (1984). Contudo, é fato que o esperado sucessor de Lovers Rock (2000) não exala a mesma sensualidade mágica de títulos anteriores da discografia da artista. Be That Easy, com sutil pitada de country, é outro destaque do repertório. Mas somente fãs bem radicais de Sade Adu vão detectar em Soldier of Love - cuja faixa-título foi formatada com batida marcial - a tal atmosfera de encantamento que pontua a discografia de Sade. Faixas como In Another Time são envolvidas em vocais e sons classudos - como de hábito - mas a magia parece ter se desfeito ao longo destes dez anos. Por mais que o som (meio soul, meio jazzy, às vezes com algo de reggae - como em Babyfather) seja, na essência, o mesmo. Não, ninguém vai querer transar ao ouvir o CD Soldier of Love...

6 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Sade marcha fiel a si mesma em Soldier of Love, só que - talvez por isso mesmo - ela até decepcione em seu primeiro álbum em dez anos. A safra de dez inéditas não honra o passado musical da cantora nigeriana. Em seu sexto álbum de estúdio, Sade Adu não mexeu em seu vitorioso time, formado por Stuart Matthewman (guitarra, sax e programações), Andrew Hale (teclados e programações) e Paul S Denman (baixo). Até o co-produtor - Mike Pela, fiel escudeiro de Sade - é o mesmo. Tanto que já na primeira faixa - a sedutora The Moon and the Sky - o grupo segue a receita lançada em Diamond Life (1984). Contudo, é fato que o esperado sucessor de Lovers Rock (2000) não exala a mesma sensualidade mágica de títulos anteriores da discografia da artista. Be That Easy, com sutil pitada de country, é outro destaque do repertório. Mas somente fãs bem radicais de Sade Adu vão detectar em Soldier of Love - cuja faixa-título foi formatada com batida marcial - a tal atmosfera de encantamento que pontua a discografia de Sade. Faixas como In Another Time são envolvidas em vocais e sons classudos - como de hábito - mas a magia parece ter se desfeito ao longo destes dez anos. Não, ninguém vai querer transar ao ouvir Soldier of Love.

17 de fevereiro de 2010 às 20:48  
Anonymous marcílio said...

discordo: a banda marcha fiel ao bom gosto e à sensualidade que são inerentes à sua música. pra que mexer em time que está ganhando há mais de vinte anos?

abraço!
p.s.: as pessoas vão transar ao som de 'soldier of love'. [mais de 500 mil já o compraram só nos eua]

18 de fevereiro de 2010 às 16:57  
Anonymous Anônimo said...

Eu além de transar também já fiz amor ao som de Soldier of Love.

E recomendo, pois não foi nada broxante.

Eduardo Louzada

19 de fevereiro de 2010 às 11:48  
Blogger Wagner Hardman Lima said...

Mauro, dá sim pra transar ouvindo Soldier of Love. É pura impressão sua. Tenta que dá certo! hehehhe

abço

19 de fevereiro de 2010 às 17:07  
Anonymous Anônimo said...

Já transei ao som de Soldier of love. ;-)

19 de fevereiro de 2010 às 17:56  
Blogger Leandro said...

Não transei ainda ao som de, mas vou transar só pra ver se se prova a recomendação final desse leve artigo.

23 de março de 2014 às 16:13  

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