11 de dezembro de 2009

Mallu evolui e abre o leque estético em CD coeso

Resenha de CD
Título: Mallu Magalhães
Artista: Mallu Magalhães
Gravadora: Agência de
Música / Sony Music
Cotação: * * * *

Ainda não se pode dizer que Mallu Magalhães cresceu e que já está madura. Afinal, ela tem apenas 17 anos. Mas é nítida a evolução da artista em seu segundo álbum, Mallu Magalhães. Fenômeno revelado via internet no início de 2008, em projeção que migrou para o mundo real com o lançamento de um álbum (Mallu Magalhães, 2008) fortemente enraizado no folk, a artista não somente passa com louvor na tal prova do segundo disco como se impõe como nome de talento precoce na cena pop brasileira. Em Mallu Magalhães, álbum produzido por Kassin, Mallu amplia o leque rítmico em repertório autoral que transita por reggae (Shine Yellow), blues (Make It Easy, com esplêndido arranjo vocal) e rock de sons retrôs (My Home Is my Man) sem ignorar a influência country-folk do ídolo Bob Dylan (You Ain't Gonna Loose me). A produção de Kassin embala a safra de 13 inéditas com maestria, tendo recrutado músicos como Felipe Pinaud (autor do arranjo de cordas de É Você que Tem, entre outras contribuições). O arranjo da balada Te Acho tão Bonito vai soar familiar para ouvintes de discos do grupo Los Hermanos. Aliás, Marcelo Camelo é alvo de alguns versos confessionais expostos nas letras, agora mais comumente escritas em português (seis das treze faixas foram compostas no idioma de Camões). É Camelo o muso inspirador de, por exemplo, Compromisso, faixa na qual ele contribui com assovios. Mas sua presença é mero detalhe (luxuoso) em disco coeso que se inspira em Hélio Oiticica (O Herói, o Marginal - faixa produzida por Mallu em parceria com Manoel Brasil) e flerta até com a psicodelia, à moda dos Beatles, em Bee on the Grass. É fato que, em uma ou outra faixa, caso de Nem Fé Nem Santo, Mallu dá a impressão de não cantar em português tão à vontade como canta em inglês. Contudo, Mallu Magalhães - o disco, ora distribuído nas lojas pela Sony Music - é trabalho inspirador que garante o futuro e o sucesso da artista paulista, tanto no mundo virtual quanto no real.

13 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Ainda não se pode dizer que Mallu Magalhães cresceu e que já está madura. Afinal, ela tem apenas 17 anos. Mas é nítida a evolução da artista em seu segundo álbum, Mallu Magalhães. Fenômeno revelado via internet no início de 2008, em projeção que migrou para o mundo real com o lançamento de um álbum (Mallu Magalhães, 2008) fortemente enraizado no folk, a artista não somente passa com louvor na tal prova do segundo disco, como se impõe como nome de talento precoce na cena pop brasileira. Em Mallu Magalhães, álbum produzido por Kassin, Mallu amplia o leque rítmico em repertório autoral que transita por reggae (Shine Yellow), blues (Make It Easy, com esplêndido arranjo vocal) e rock de sons retrôs (My Home Is my Man). A produção de Kassin embala a safra de 13 inéditas com maestria, tendo recrutado músicos antenados como Felipe Pinaud (autor do arranjo de cordas de É Você que Tem, entre outras contribuições). O arranjo da balada Te Acho tão Bonito vai soar familiar para ouvintes de discos do grupo Los Hermanos. Aliás e a propósito, Marcelo Camelo é alvo de alguns versos confessionais expostos nas letras, agora mais comumente escritas em português (seis das treze faixas foram compostas no idioma de Camões). É Camelo o muso inspirador de, por exemplo, Compromisso, faixa na qual ele contribui com assovios. Mas sua presença é mero detalhe (luxuoso) em disco coeso que se inspira em Hélio Oiticica (O Herói, o Marginal - faixa produzida por Mallu em parceria com Manoel Brasil) e flerta até com a psicodelia, à moda dos Beatles, em Bee on the Grass. É fato que, em uma ou outra faixa, caso de Nem Fé Nem Santo, Mallu dá a impressão de não cantar em português tão à vontade como canta em inglês. Contudo, Mallu Magalhães - o disco, ora distribuído nas lojas pela Sony Music - é trabalho inspirador que garante o futuro e o sucesso da artista paulista tanto no mundo virtual quanto no real.

11 de dezembro de 2009 às 18:36  
Anonymous Anônimo said...

É a maior!

11 de dezembro de 2009 às 18:36  
Anonymous Anônimo said...

4 estrelas Mauro???? Não entendo suas avaliações , Mauro. Essa aí, junto com a Céu são incrivelemnte ruins e você vive colocando as 2 nas alturas.

11 de dezembro de 2009 às 18:50  
Anonymous Anônimo said...

Ela é talentosa, isso é indiscutível.Os arranjos estão lindos, ela só poderia se esforçar um pouco para cantar em portugês, acho um pouco constrangedor..

11 de dezembro de 2009 às 20:41  
Anonymous Anônimo said...

Mauro Ferreira!!!!
Como 4 estrelas?
Ela não canta nada, fica até desagradável essa cotação. É muito ruim. Já vi a Mallu ao vivo e é lamentável como cantora. Precisa afinar, articular e,claro, cantar. Ela não canta. Só isso! Só porque está perto do natal vc ficou amável Mauro...

11 de dezembro de 2009 às 20:48  
Anonymous Anônimo said...

Particularmente não gosto. Mas esse segundo álbum está melhor que o primeiro, já é um passo, agora precisa parar de gemer cantando; os arranjos salvam o CD de críticas maiores; 'Bee on the Grass' é quase uma cópia de Beatles.
Lembrando que a própria Mallu disse, em entrevista, que as músicas foram feitas em apenas seis meses. Bom pra gravadora, mas não sei até que ponto é mérito para os ouvintes.

11 de dezembro de 2009 às 23:52  
Anonymous Anônimo said...

Essas quatro estrelas me deixam descrente desse site!

12 de dezembro de 2009 às 14:22  
Anonymous Anônimo said...

Essas quatro estrelas me deixam (quase)descrente desse blog.

Fazer o que né?

12 de dezembro de 2009 às 15:55  
Anonymous Anônimo said...

Mauro falei com um importante jornalista, hoje, que odiou o disco da Mallu. Não vai nem escrever... E vc adorou! Vc tem adorado muita coisa brega e ruim, cuidado para não perder a credibilidade. Isso vc ainda tem e não tem preço! Abraços

12 de dezembro de 2009 às 20:10  
Anonymous Anônimo said...

Queridas senhoras da liga católica de Santana,

isso aqui não é uma religião e o Maurinho tem o direito de ser do contra, dão licença?
Não é porque uma das senhoras falou "com um importante jornalista, hoje, que odiou o disco da Mallu" que ninguém mais pode ou deve gostar. Outros importantes jornalistas adoraram o disco da Mallu. E jornalistas, importantes ou não, têm opiniões divergentes.
E uma opinião contrária às vossas que apareça escrita pelo Maurinho não é motivo pra virar "descrente" do blog. Por quê? Porque isso aqui não é religião.
A princípio, aliás, imagina-se que as senhoras não vão "crer" em nenhuma opinião do crítico - apenas tomá-la como referência na hora de ouvir ou comprar o disco.
Maurinho (e o crítico que falou com a colega de comentários aqui nesta página) não é um oráculo. Só está defendendo a tese dele. Aprendam a avaliar vocês, queridas.

beijos e já volto, que vou ali quebrar todos os meus discos que os críticos não gostaram

13 de dezembro de 2009 às 11:02  
Anonymous Anônimo said...

Nenhum jornalista ou pessoa tem q pensar igual ao outro, e não é pq o Mauro gostou de um disco q eu não gostei ou vice versa, q vou deixar de dar credibilidade ao blog. Aliás, o q mais leio aqui é gente criticando ele por elogiar quem vcs não gostam ou criticar quem vcs gostam, e não vi o movimento aqui diminuir por isso. Enfim, ainda bem q nem todo mundo pensa igual, ia ser um mundo muito chato...

Quanto ao disco, realmente, eu tinha medo do q ia vir e mordi a lingua, a produção do Kassim ajudou muito a dar uma cara mais madura a músicas q ja mostravam-se superior as do outro disco, já da pra ver diferença tbm na voz, apesar de q ainda precisa melhorar, e o melhor é q ela mesma sabe disso, disse q precisa evoluir, q sabe que amadureceu mas que ainda é só o começo. Coisas boas ainda virão, gostem ou não disso.

13 de dezembro de 2009 às 12:27  
Blogger Fabiana said...

Essa é chatinha demais!!!

13 de dezembro de 2009 às 18:17  
Blogger Anderson said...

Insuportável!!!
P.S.: E nada a ver com a Céu, que canta e compõe de verdade e bem.

14 de dezembro de 2009 às 19:31  

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