Bublé arrisca pouco na fórmula de 'Crazy Love'
Resenha de CD
Título: Crazy Love
Artista: Michael Bublé
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * 1/2
Michael Bublé não é louco. Ótimo cantor, o crooner sabe que fez fama e fortuna ao se apegar aos standards em série de álbuns que projetaram sua voz e sua imagem de galã. Sucessor do bem-sucedido Call me Irresponsible (2007), Crazy Love não põe em risco a carreira de Bublé, embora o inusitado arranjo orquestral que dá outra pulsação ao clássico Cry me a River faça supor o contrário na abertura do disco. Contudo, já na segunda comportada faixa, All of me, Crazy Love oferece o que público espera de um crooner como Bublé: tratamento respeitoso aos standards. Escorado na grandiosidade orquestral das produções de David Foster, o cantor está plenamente à vontade ao revisitar temas como All I Do Is Dream of You. E, justiça seja feita, sua interpretação irretocável de Georgia on my Mind prova que ele é um dos melhores do gênero que abraçou. Já as duas inéditas autorais inseridas entre os standards - Haven't Met You Yet (com pegada pop) e Hold on (uma baladona convencional) - são boas sem chegar, de fato, a impressionar. E o fato é que, embora com competência, Bublé vai oferecendo apenas mais do mesmo ao longo de Crazy Love. Entre faixas de pompa orquestral (Heartache Tonight) e de tom mais íntimo (You're Noboby Till Somebody), o intérprete volta a surpreender somente ao fim do CD com o registro desnudado de Stardust, dividido com o grupo vocal Naturally 7. No todo, Crazy Love é bom disco. Mas seria salutar que Bublé começasse a correr mais riscos em vez de se apegar a uma fórmula que começa a tornar repetitiva sua discografia. Até suas fãs poderão se cansar...
Título: Crazy Love
Artista: Michael Bublé
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * 1/2
Michael Bublé não é louco. Ótimo cantor, o crooner sabe que fez fama e fortuna ao se apegar aos standards em série de álbuns que projetaram sua voz e sua imagem de galã. Sucessor do bem-sucedido Call me Irresponsible (2007), Crazy Love não põe em risco a carreira de Bublé, embora o inusitado arranjo orquestral que dá outra pulsação ao clássico Cry me a River faça supor o contrário na abertura do disco. Contudo, já na segunda comportada faixa, All of me, Crazy Love oferece o que público espera de um crooner como Bublé: tratamento respeitoso aos standards. Escorado na grandiosidade orquestral das produções de David Foster, o cantor está plenamente à vontade ao revisitar temas como All I Do Is Dream of You. E, justiça seja feita, sua interpretação irretocável de Georgia on my Mind prova que ele é um dos melhores do gênero que abraçou. Já as duas inéditas autorais inseridas entre os standards - Haven't Met You Yet (com pegada pop) e Hold on (uma baladona convencional) - são boas sem chegar, de fato, a impressionar. E o fato é que, embora com competência, Bublé vai oferecendo apenas mais do mesmo ao longo de Crazy Love. Entre faixas de pompa orquestral (Heartache Tonight) e de tom mais íntimo (You're Noboby Till Somebody), o intérprete volta a surpreender somente ao fim do CD com o registro desnudado de Stardust, dividido com o grupo vocal Naturally 7. No todo, Crazy Love é bom disco. Mas seria salutar que Bublé começasse a correr mais riscos em vez de se apegar a uma fórmula que começa a tornar repetitiva sua discografia. Até suas fãs poderão se cansar...
5 Comments:
Michael Bublé não é louco. Ótimo cantor, o crooner sabe que fez fama e fortuna ao se apegar aos standards em série de álbuns que projetaram sua voz e sua imagem de galã. Sucessor do bem-sucedido Call me Irresponsible (2007), Crazy Love não põe em risco a carreira de Bublé, embora o inusitado arranjo orquestral que dá outra pulsação ao clássico Cry me a River faça supor o contrário na abertura do disco. Contudo, já na segunda comportada faixa, All of me, Crazy Love oferece o que público espera de um crooner como Bublé: tratamento respeitoso aos standards. Escorado na grandiosidade orquestral das produções de David Foster, o cantor está plenamente à vontade ao revisitar temas como All I Do Is Dream of You. E, justiça seja feita, sua interpretação irretocável de Georgia on my Mind prova que ele é um dos melhores do gênero que abraçou. Já as duas inéditas autorais inseridas entre os standards - Haven't Met You Yet (com pegada pop) e Hold on (uma baladona convencional) - são boas sem chegar, de fato, a impressionar. E o fato é que, embora com competência, Bublé vai oferecendo apenas mais do mesmo ao longo de Crazy Love. Entre faixas de pompa orquestral (Heartache Tonight) e de tom mais íntimo (You're Noboby Till Somebody), o intérprete volta a surpreender somente ao fim do CD com o registro desnudado de Stardust, dividido com o grupo vocal Naturally 7. No todo, Crazy Love é bom disco. Mas seria salutar que Bublé começasse a correr mais riscos em vez de se apegar a uma fórmula que começa a tornar repetitiva sua discografia. Até suas fãs poderão se cansar...
Jamais enjoaria do Michael..nada a ver seu comentário
Concordo Mauro. Seria bom se alguém pudesse enviar sua crítica ao Michael... É sempre bom ter ouvidos a crítica, seja ela qual for.
Crítica correta do CD, essa é minha opiniao também. Um bom CD mas nada muito diferente dos álbuns anteriores. De fato Buble é muito bom mas precisa inovar mais.
O que há de mal em repetir uma fórmula que eu adoro !
Quem pode, pode!
Ele é o máximo!^
Desculpem mas, em se tratando de Bublé sou pior que os fãs de Bethania, sem perder a razão...
Postar um comentário
<< Home