1 de setembro de 2009

I Look to You repõe Whitney na pista com êxito

Resenha de CD
Título: I Look to You
Artista: Whitney Houston
Gravadora: Arista
Records / Sony BMG
Cotação: * * *

I Look to You - o álbum que marca a volta da boa cantora Whitney Houston ao mercado fonográfico após hiato de sete anos que incluiu fase de forte turbulência emocional por conta do envolvimento da artista com drogas pesadas - não é um grande disco. Mas é um bom disco que tem força para repor Whitney na pista. Aliás, literalmente. Million Dollar Bill, o electro-pop que abre o disco e tem Alicia Keys entre seus autores, já sinaliza que a intérprete retorna à cena menos melosa. Impressão confirmada pela faixa seguinte, Nothin' But Love, cujos grooves evocam o eurodance. Para os que se deixaram seduzir pela voz potente de Whitney nos anos 80, período em que as baladas predominavam em seu repertório, I Look to You pode decepcionar por estar bem distante de álbuns áureos como Whitney Houston (1985) e Whitney ( 1987). A rigor, I Look to You dialoga mais com My Love Is your Love (1998) por conta de (espertas) faixas vocacionadas para as pistas - caso de For the Lovers. Não que não haja baladas. A faixa-título, I Look to You, da lavra de R. Kelly, defende o gênero. Assim como I Didn't Know my Own Strength, da lavra da hitmaker Diane Warren. Mas o tom do álbum não é choroso ou açucarado. A ponto de I Song for You - o cover do repertório de Leon Russell - começar como balada para acabar na pista, com ecos de disco music. Em sintonia com a pegada do álbum, Call You Tonight (faixa que tem o dedo do produtor StarGate) e Worth It são faixas que dão acento contemporâneo à levada do r & b. Já Like I Never Left marca a aliança de Whitney com o pop rapper Akon. Enfim, I Look to You não é um grande disco à altura da grande cantora que Whitney Houston (ainda) é porque não tem grandes músicas. Mas tem vigor. Ao terminar, com Salute, fica a impressão positiva de que o álbum pode marcar o início de novo ciclo para a intérprete, longe do inferno da droga.

14 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

I Look to You - o álbum que marca a volta da boa cantora Whitney Houston ao mercado fonográfico após hiato de sete anos que incluiu fase de forte turbulência emocional por conta do envolvimento da artista com drogas pesadas - não é um grande disco. Mas é um bom disco que tem força para repor Whitney na pista. Aliás, literalmente. Million Dollar Baby, o electro-pop que abre o disco e tem Alicia Keys entre seus autores, já sinaliza que a intérprete retorna à cena menos melosa. Impressão confirmada pela faixa seguinte, Nothin' But Love, cujos grooves evocam o eurodance. Para os que se deixaram seduzir pela voz potente de Whitney nos anos 80, período em que as baladas predominavam em seu repertório, I Look to You pode decepcionar por estar bem distante de álbuns áureos como Whitney Houston (1985) e Whitney ( 1987). A rigor, I Look to You dialoga mais com My Love Is your Love (1998) por conta de (espertas) faixas vocacionadas para as pistas - caso de For the Lovers. Não que não haja baladas. A faixa-título, I Look to You, da lavra de R. Kelly, defende o gênero. Assim como I Didn't Know my Own Strength, da lavra da hitmaker Diane Warren. Mas o tom do álbum não é choroso ou açucarado. A ponto de I Song for You - cover do repertório de Leon Russel - começar como balada para acabar na pista, com ecos de disco music. Em sintonia com a pegada do álbum, Call You Tonight (faixa que tem o dedo do produtor StarGate) e Worth It são faixas que dão acento contemporâneo à levada do r & b. Já Like I Never Left marca a aliança de Whitney com o pop rapper Akon. Enfim, I Look to You não é um grande disco à altura da grande cantora que Whitney Houston (ainda) é porque não tem grandes músicas. Mas tem vigor. Ao terminar, com Salute, fica a impressão positiva de que o álbum pode marcar o início de novo ciclo para a intérprete, longe do inferno da droga.

1 de setembro de 2009 às 14:41  
Anonymous Anônimo said...

Acabei de ouvir e discordo muito da tua opinião.
Um super disco.
Verve, energia, e um prazer a flor da pele.Eu achei um grande disco. E olha que não sou fã.
Creio que o texto é baseado numa audição superficial do trabalho.

1 de setembro de 2009 às 16:43  
Anonymous Anônimo said...

Não sou fã da cantora - acho muito over na gritaria - mas o CD My Love is Your Love é bem mais digerível do que os anteriores. Se o novo trabalho se aproxima deste é porque pelo menos um critério foi seguido com sabedoria. Melhor do que alardear a volta da cantora com um hit gritado para mostrar que a voz está intacta.

1 de setembro de 2009 às 17:06  
Blogger Vitor said...

Quem assitiu a apresentaçao de whitney hoje na tv americana viu uma cantora sofrifel, sem voz e destruindo suas musicas. uma pena
PS- a faixa que abre o cd é milion dollar Bill, nao baby

2 de setembro de 2009 às 00:47  
Blogger Pedro Progresso said...

Million dollar bill é excelente!
bem música de abertura. a melhor do disco, na minha opinião. a capa tá meio "glória maria" mas o disco tá bom.
e está disponível pra audição no site oficial, nem precisa baixar.

2 de setembro de 2009 às 03:22  
Anonymous Anônimo said...

I salute Whitney. Album okay. Nada mais que um album onde se pode ouvir todas as músicas sem pular. Mas nada de extraordinário. Um album de transição, talvez. Daria 3 estrelas e meia.

2 de setembro de 2009 às 10:18  
Blogger Mauro Ferreira said...

Obrigado, Vitor, pela observação do erro. Já corrigi o texto. Obrigado, MauroF

2 de setembro de 2009 às 12:03  
Blogger Haas, Jeferson said...

Muito medo da capa do CD. Quanto às músicas, até que despertou uma pontinha de curiosidade...que ainda não foi sanada.

3 de setembro de 2009 às 01:30  
Anonymous Anônimo said...

Vou comprar o meu, afinal, Whitney precisa sustentar seus vícios e contas, e quem sou eu pra dizer que ela não deva continuar...

Whitney, vá e não peques mais!!!

3 de setembro de 2009 às 15:40  
Blogger Jorge Reis said...

Cara eu realmente fico sem saco, quando escuto abobrinhas...
Vivemos no Brasil onde 80% das cantoras que fazem sucesso não possuem tecnica vocal nenhuma, aí dizem que não são cantoras são interpretes...
AFINAL POR AQUI O QUE VALE É O TELECO TECO, BALACO BACO E OUTRAS COISAS ABORIGENES...
Whitney mesmo sem voz, poderia ter usado recursos para melhorá-la, não quis...
O disco é bom, que bom que se levantou, tem muita gente que critica e não sabe o que é cair pois nunca se levantou, se ´pe que me entendem...
Que volte para as drogas se quiser, afinal somos livres, cada um faz de sua vida o que bem entende. O que não dá para entender é os puritanos de plantão.
Façam-me o favor!
Estamos falando de uma diva, se não fizer nada que preste daqui para frente, já possui o seu nome na calçada da fama...
Tem gente que não fuma nem cigarro, que sufoca o seu gozo, alimentando suas neura, que nasceram, viveram e morrerão sem nunca ter existido...

3 de setembro de 2009 às 20:21  
Anonymous Anônimo said...

Tudo bem do disco ser assim e assado, mas WHITNEY HOUSTON, não está nele. É só uma cantora que sabe cantar mas aquele timbre dos deuses, agilidade, articulação, tonalidades agudas, tudo isso acabou. O disco é dela mas ela não está..

5 de setembro de 2009 às 15:05  
Blogger Pedro Progresso said...

"coisas aborígenes"... eu ri.

Whitney é uma grande catora, vem de uma tradição de muito tempo do gospel americano, das divas, esse lance ela soube manter bem.
assisti a apresentação dela no Good Morning America e foi bonita, ela está com pouca voz mas faz questão de cantar e não dublar.

5 de setembro de 2009 às 18:09  
Anonymous Anônimo said...

Admiro a atitude de Whitney, que sem recursos vocais cantou ao vivo,demostra coragem e respeito com seu público, não camufla o que aconteceu e confirma ser uma vitoriosa.

3 de dezembro de 2009 às 23:26  
Anonymous Rodney Ferrarezi said...

Fiquei Muito feliz em ter de volta um simbolo da musica mundial.Ela é um exemplo de que todos nós temos uma segunda chance.Claro que a droga consumiu muito sua tecnica,mas o bom gosto das melodias,arranjos e timbres bem colocados ainda ficam em grande evidencia.Não é a toa uqe a Globo colocou na trilha sonora da principal novela do pais o Hits da cantora.Ela deu a volta por cima e a Sony acerto em cheio ao fechar com a cantora,que esta concretizado que as vendagens cairam não só por pirataria mas sim por falta de qualidade nos albuns e artistas,onde é tudo tão igual.Ainda podemos afirmar que Michael Jackson,witney houston,Shania Twain,tem um perfil que agrada e é diferente de tudo,por isso são icones eternos da musica mundial.Deus levou Michael Jackson mas nos devolveu Witney houston...Obrigado senhor.

18 de março de 2010 às 17:13  

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