13 de setembro de 2009

Hori é + um na multidão do pop rock da década

Resenha de CD
Título: (+) Hori
Artista: Hori
Gravadora: Warner Music
Cotação: * *

É difícil identificar qualquer traço de originalidade no pop rock do Hori, o grupo formado por Fiuk em São Paulo (SP), em 2003. Se há, ele foi diluído por Rodrigo Castanho, produtor do primeiro CD da banda, já nas lojas via Warner Music, a gravadora que promove o Hori como "a nova onda do pop rock nacional". A marola feita na mídia vem do fato de Fiuk ser Filipe Galvão, o filho de Fábio Jr. - o que tem garantido exposição adicional ao Hori. Contudo, não é improvável que a banda conquiste fãs num mercado de pop rock que vem projetando nomes como Fresno e Hateen, duas bandas, aliás, que já passaram pelo filtro de Rodrigo Castanho. Depois de um clipe bem veiculado (Pronto pra Atacar, em rotação na MTV em 2006) e de um EP, Hori gravou seu primeiro álbum com a adesão do guitarrista Max Klein, que ingressou na banda no início de 2008. O resultado é que o Hori soa como mais um na multidão de grupos banais de pop rock. (+) Hori, o disco, apresenta 12 músicas em 39 minutos. Entre baladas (Ela) e rocks assépticos (Verdade e O que Eu Sonhava, entre outros), todos devidamente enquadrados numa estética pobre e padronizada, o quinteto confirma a falta de criatividade e de personalidade que norteia boa parte da geração pop brasileira dos anos 2000. Havia identidade nos 80 e nos 90...

4 Comments:

Anonymous Júlia said...

ficar com saudade do passado é sinal de velhice,,,

13 de setembro de 2009 às 21:20  
Anonymous Anônimo said...

Lixo.

16 de setembro de 2009 às 10:44  
Anonymous Mr. Samsa said...

Nada contra vc achar o som da banda isso ou aquilo.
Só estranho o ataque ao produtor Rodrigo Castanho, que é nada menos que excelente.
Produtor não faz milagres - embora o RC chegue próximo a isso. Há canções velhas do Hori na net e se vc analisar a diferença... bem, é nítida.
A propósito, o Castanho é músico e tem um gosto muito - mas muito mesmo - apurado. Nada a ver com o pop rock nacional.
Ele possui dois trabalhos como músico, ambos instrumentais, muito bons - um com a banda que criou, The Hitchcock Trio, e outro solo, lançado agora (com prévia no My Space).
Ele é profissional, produz as bandas que pagam pelo seu trabalho - sejam elas o Hori, o Hatten, o Ovelha ou o Balão Mágico.
E o resultado, até hoje, foi muito sucesso - sinal de que é competente no que faz.
Vc não precisa gostar disso, mas daí o ataque... sei lá.
É seu direito, claro, mas achei meio nada a ver.
[]

27 de novembro de 2009 às 18:06  
Anonymous Anônimo said...

voce é um idiota :D num sabe o que é musica e a hori não depende da imagem do fabio jr :D

7 de março de 2010 às 14:38  

Postar um comentário

<< Home