22 de agosto de 2009

Roteiro de Canibália tritura Chico, Raul e Russo

Em sintonia com a miscigenação antropofágica já sugerida pelo título do show, o roteiro de Canibália - o espetáculo vibrante que Daniela Mercury está apresentando no Rio de Janeiro (RJ) neste fim de semana de agosto de 2009 - deglute referências a novos e velhos baianos, misturados no repertório com músicas ausentes do universo afro-pop-brasileiro, casos de O Que Será (Chico Buarque), Como Nossos Pais (Belchior), Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás (Raul Seixas e Paulo Coelho) e Tempo Perdido (Renato Russo). Eis o roteiro apresentado por Daniela Mercury (em fotos de Mauro Ferreira) na ótima estreia carioca de seu novo show Canibália - no Canecão - na noite de 21 de agosto de 2009:
1. Na Baixa do Sapateiro / O Samba da Minha Terra / Samba da Benção
2. Preta: Eu Sou Preto / Sorriso Negro
3. Preta Pretinha (com citações de Brasileirinho, Sou Favela e Brasil Pandeiro)
4. Ilê Pérola Negra
5. O Que Será?
6. Batuque
7. O que É que a Baiana Tem?
8. Sol do Sul
9. Minas com Bahia
10. A Vida É um Carnaval
11. Quero a Felicidade
12. Rapunzel
13. Número instrumental da banda
14. Trio em Transe
15. Tempo Perdido
16. Como Nossos Pais
17. Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás (com citações de O Que e Black or White)
18. Elétrica
19. Número instrumental da banda
20. Olodum É Rei
21. Swing da Cor (c0m citação de Tropicália)
22. Oyá por Nós
Bis:
23. Tico-Tico no Fubá
24. Quero Ver o Mundo Sambar (com citação de Brasileirinho)
23. Maimbê Dandá
24. O Canto da Cidade

24 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Em sintonia com a miscigenação antropofágica já sugerida pelo título do show, o roteiro de Canibália - o espetáculo vibrante que Daniela Mercury está apresentando no Rio de Janeiro (RJ) neste fim de semana de agosto de 2009 - deglute referências a novos e velhos baianos, misturados no repertório com músicas ausentes do universo afro-pop-brasileiro, casos de O Que Será (Chico Buarque), Como Nossos Pais (Belchior), Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás (Raul Seixas e Paulo Coelho) e Tempo Perdido (Renato Russo). Eis o roteiro apresentado por Daniela Mercury (em fotos de Mauro Ferreira) na ótima estreia carioca de seu novo show Canibália - no Canecão - na noite de 21 de agosto de 2009:
1. Na Baixa do Sapateiro / O Samba da Minha Terra / Samba da Benção
2. Preta: Eu Sou Preto / Sorriso Negro
3. Preta Pretinha (com citações de Brasileirinho, Sou Favela e Brasil Pandeiro)
4. Ilê Pérola Negra
5. O Que Será
6. Batuque
7. O que É que a Baiana Tem?
8. Sol do Sul
9. Minas com Bahia
10. A Vida É um Carnaval
11. Quero a Felicidade
12. Rapunzel
13. Número instrumental da banda
14. Trio em Transe
15. Tempo Perdido
16. Como Nossos Pais
17. Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás (com citações de O Que e Black or White)
18. Elétrica
19. Número instrumental da banda
20. Olodum É Rei
21. Swing da Cor (c0m citação de Canibália)
22. Oyá por Nós
Bis:
23. Tico-Tico no Fubá
24. Quero Ver o Mundo Sambar (com citação de Brasileirinho)
23. Maimbê Dandá
24. O Canto da Cidade

22 de agosto de 2009 às 12:34  
Anonymous Anônimo said...

Um verdadeiro passeio pela nossa música. Vi vídeo do dueto virtual de Daniela com Carmem, ficou bem bom. Daniela teve um excelente sacada ao fazer essa referência a Carmem; afinal de contas ela é a herdeira de um estilo fundado por Carmem e que tantas alegrias já nos deu. Viva a maturidade musical de Daniela e a sua vontade de misturar as raízes com as antenas (como ela mesma sempre diz!) e brindar o público com espetáculo sempre pautados pela qualidade. Esse é o verdadeiro sentido da palavra artista. Que venha a Canibália, com um repertório alegre e vibrante.

22 de agosto de 2009 às 12:43  
Anonymous Anônimo said...

Daniela está pisando em areia movediça. Esse tipo de mistura exige um liquidificador potente. Talento ela tem, já provou quando saiu do quadrado da Axé Music, mas não é qualquer um ou uma que pode ou consegue em um mesmo trabalho misturar tanta "informação".
De qualquer forma, torço por ela, mas não sei não...

22 de agosto de 2009 às 12:44  
Anonymous Anônimo said...

Uma coisa ninguém pode negar: ESSA MOÇA NÃO SOSSEGA NO SUCESSO. NÃO ENTRA NUNCA EM RECESSO.

Anônimo, o poeta.

22 de agosto de 2009 às 14:43  
Anonymous Vagner - Lapa said...

Daniela sabe das coisas, conseguiu o que poucas conseguem, fugir de estereótipos, hoje é uma grande artista da música brasileira, mesmo com o seu reduzido arsenal como cantora.

22 de agosto de 2009 às 14:43  
Anonymous Anônimo said...

Eu assisti uma previazinha disso tudo aí no Jô semana passada. Daniela continua me surpreendendo.
QUE BOM!

22 de agosto de 2009 às 14:47  
Anonymous Anônimo said...

O que sempre vai me surpreender são os comentários sempre inteligentes sem essa coisa de "fã acima de tudo e de todos" que o público de Daniela sempre manda ver por aqui. Sinal de que sua música realmente evoluiu.

22 de agosto de 2009 às 15:06  
Anonymous Anônimo said...

Vagner, me desculpa rapaz. Eu não tenho saúde nem para assistir a esse furacão da platéia. Só de ver e ouvir já suo. Imagina ter de ser perfeita em voz e afinação tendo ao mesmo tempo que comandar uma catarse desta ? Não é mole não, rapaz.
Em "recital" de voz e violão ou piano e orquestra sem tanta informação ao redor: ATÉ EU!

22 de agosto de 2009 às 15:13  
Anonymous Anônimo said...

Achei esse show descartável!!!
Fui e quando dei por mim, já hvia terminado, a sensação qeu ficou foi que estava esperando à cada término de música, uma coisa que não veio!!

22 de agosto de 2009 às 15:47  
Anonymous Anônimo said...

"Descartável", fica triste não rapaz. A explicação é simples. Neste tipo de show é tanta informação, como já disseram por aí, que não dá para acompanhar mesmo. Ou você se concentra na música, ou nos dançarinos, ou nos músicos, ou na artista, ou no roteiro, ou no jogo de luzes, ou no cenário... SUPERPRODUÇÃO, "descartável", é difícil mesmo. Tente ir umas 3 vezes ou espere o DVD e vá assimilando aos poucos. Faz parte.

Ah, e tem essa coisa de "pout-pourri" que não deixa mesmo a gente entender a música porque nunca vem o final, pois o começo da próxima é o final da anterior, sacou ?

Se não é nada disso, então só me desculpo e aconselho que não vá a show de artista que você não goste pelo menos 70% porque sempre vais achar algum defeito. Dinheiro jogado fora, tempo perdido e frustração.

PS: eu quando quero "entender" um show vou a recitais. Coisa de voz e violão ou pelo menos uns 4 músicos no palco - formação básica: violão(ou guitarra); baixo; piano(ou teclado)e bateria - espaço pequeno sem cotovelo ou coisa pior esbarrando em mim, só MPB tradicional (baladas românticas, músicas regionais, samba de mesa...) e por aí vai. SUPERPRODUÇÃO desta aí é só para colocar os demônios para fora e entrar no carnaval (isso vale para show de rock também, tem preconceito nenhum aí não).

Abraços.

22 de agosto de 2009 às 18:56  
Anonymous Anônimo said...

Muito bom o show... da Daniela... Uma cantora corajosa como poucas... :)

23 de agosto de 2009 às 09:34  
Anonymous Anônimo said...

Mais do mesmo . Tudo repetido . E ainda dizem que Daniela inova .

23 de agosto de 2009 às 11:25  
Blogger Unknown said...

Já fui censurado tres vezes ao tentar falar da "cantora" e sua OBRA... prefiro não comentar.

23 de agosto de 2009 às 12:06  
Anonymous Léo said...

21. Swing da Cor (c0m citação de Canibália)

Mauro, não seria citação de TROPICÁLIA?

23 de agosto de 2009 às 14:33  
Anonymous Anônimo said...

Eu venho muito aqui mas só leio. Não me acho inspirado nem no direito de criticar artista, e falar bem, elogiar, honestamente, prefiro comprar sua música ou ver seu show.

O anônimo das 18:56h foi muito "feliz" em sua resenha. Criativo, debochado, inspirado... e me deu coragem de escrever porque parte do que ele fala faz sentido. Eu não curto muito Daniela Mercury - nada pessoal e também não detesto - como não curto muito o tipo de música barulhenta que ela canta - e nesse "barulhenta" pode-se incluir pagodão, rock, funk... Meu negócio é justamente "recital" como disse o anônimo. Gosto de relaxar em show, ficar "íntimo" de "meu" artista mesmo que por 1 horinha.

Pois é... Na sexta à noite adivinhem onde eu estava ? No Canecão! (coisa de saída em grupo de trabalho que vota onde e como será o "happy hour").

Confesso que fiquei vislumbrado com o que vi. Pode não ser um recital, eu posso ser uma formiguinha no meio daquilo tudo mas o que importou mesmo é ver tanta alegria, tanta "produção", a competência da "líder da bagunça" aí. Saí meio que tonto mas confesso que enquanto estive lá curti sair um pouco da mesmice do meu dia-a-dia - botar os demônios para fora, como disse o anônimo - e conhecer um pouco mais de Daniela Mercury. Ela canta bem, tem mais energia que usina nuclear, é simpática sem parecer estar forçando simpatia e com certeza gosta do que faz.

No final das contas o saldo foi positivo. Esse espectador aqui de "recital" vai voltar a curtir mais tipos de shows assim. Sendo um bom artista, sendo a(s) companhia(s) agradável(is) e sendo um "superprodução" cuidadosa e bonita como essa "bagunça" aí vale a pena.

Bom, deixa eu ir que para quem não gosta de escrever...

23 de agosto de 2009 às 17:24  
Anonymous Anônimo said...

Canibália ''a bagunça organizada'' de Daniela Mercury.... hehehehe...

24 de agosto de 2009 às 11:55  
Anonymous Anônimo said...

Mais do mesmo . Tudo repetido . E ainda dizem que Daniela inova .(2)

24 de agosto de 2009 às 12:50  
Anonymous Anônimo said...

Canibália ''a bagunça INSPIRADA'' de Daniela Mercury....
Aplausos...

24 de agosto de 2009 às 14:02  
Anonymous Anônimo said...

Daniela Mercury faz parte daquele time de cantoras populares que fizeram muito sucesso e hoje vive de nostalgia. Engraçado que seus fãs dizem que ela inova o que é um engano, pois o que ela faz é apropriar-se das coisas antigas dando uma roupagem moderna, que muitas vezes não funciona. O que se vê é uma artista que se diz canibalista, antropofágica... enfim, uma forma de assumir diversas facetas, enquanto na realidade estar perdida, porém nunca larga o osso do axé, que é o que realmente sabe fazer.

25 de agosto de 2009 às 21:48  
Anonymous Jansen said...

Prezado anônimo das 21:48h (23/08), colo-te a par de um dos ditados mais verdadeiros de nossa civilização: Nada se cria,nada se perde, tudo se transforma (Lavoisier)!!!! Se você quer acusar a cantora disso, não se esqueça de acusar a todos os outros artistas desta e de outras gerações desse pecado... hehehehe. Apropriando-se ou não dos ritmos e sons dos outros, ela conseguiu realizar um show belíssimo e original!!!! E isso é o que realmente importa!!!! Grande abraço.

26 de agosto de 2009 às 00:14  
Anonymous Anônimo said...

Prezado Jansen condordo contigo quando você diz que nada se cria e nem se perde. Acho interessante quando o artista une as coisas antigas com as coisas novas, fazendo com que a geração atual reverêncie os movimentos e clássicos do passado.
Marisa Monte fez isso com maestria quando se uniu aos velhos baianos, quando homenagiou as cantoras de rádio enfim esta tem talento de sobra. O que quero dizer é que essa inqueitação da Daniela Mercury só serve para suprir os seus anseios intelectuais e nada mais. Ela não combina com nada refinado, a não ser pela sua postura blasé. Não a consigo enxerga-la cantando Bossa, MPB e afins e por mais que ela se esforce nunca saíra do estígma que a consagrou e ponto. Isso é fato, vide que a cantora nunca consegue se firmar em outros generos devido aos insucessos de suas empreitadas e quando falo em fracasso não é no âmbito comercial, falo da crítica especializada que torce o nariz diante dessa metralhadora giratória. Abraço.

26 de agosto de 2009 às 12:27  
Anonymous Anônimo said...

Ôpa, não falemos besteira. A crítica "especializada" há muito vem elogiando o trabalho de Daniela e justamente quando apontou sua metralhadora para outros alvos e não só para o pobre Axé.
I'm sorry, mas informe-se. Leia o Globo, leia o Mauro, enfim, leia a crítica.

26 de agosto de 2009 às 13:07  
Anonymous Jorge said...

Concordo com o anônimo das 12h27min em gênero, numero e grau. Mais cabe ressaltar que entre as cantoras da Bahia a Daniela se sobre-sai. È a única que busca perfeição, que tem uma preocupação minimalista na produção de seus discos e de seus shows, que tem um discurso e que por fim foi responsável pelo movimento axé music iniciado no começo dos anos 90. Por tudo isso tenho um respeito enorme pelo seu trabalho, mesmo sabendo que quando ela parte por outras praias nunca da certo.

26 de agosto de 2009 às 18:21  
Anonymous Anônimo said...

Nunca dá certo e já são 6 CDs (incluido este) e 3 DVDs pós-guinada.
Imagina se desse certo.

27 de agosto de 2009 às 02:03  

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