Inspirado, Costello retorna ao campo do country
Resenha de CD
Título: Secret,
Profane & Sugarcane
Artista: Elvis Costello
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * * *
Talvez somente um artista de obra bem mutante como Elvis Costello seja capaz de criar um álbum de música country a partir de temas compostos por ele para uma ópera sobre a vida amorosa do escritor e poeta dinamarquês Hans Christian Andersen (1805 - 1875). Parece estranho, e é, mas o fato é que Secret, Profane & Sugarcane confirma o vigor da inspiração camaleônica de Elvis Costello - sobretudo se levado em conta de que foi gravado em apenas três dias, num estúdio de Nashville (EUA), meca da música country americana. As belas baladas criadas para a tal ópera inacabada - com destaque para She Handed me a Mirror e She Was no Good - se ajustam com perfeição a um repertório que bebe nas fontes do seminal bluegrass (especialmente na faixa Hidden Shame) e evoca também o espírito do velho folk. Desde a primeira música, Down Among the Wines and Spirits, fica claro que o compositor pisa firme no campo da música country. Aliás, repisa, pois, em 1986, Costello já lançou um álbum calcado nas raízes do gênero, King of America, produzido aliás pelo mesmo T Bone Burnett que pilota esta sua segunda incursão pela música caipira norte-americana. É fato que a música mais bonita do repertório quase todo autoral, Changing Partners, não é da lavra de Costello e, sim, de Lawrence Coleman & Joseph Darion. Contudo, Secret, Profane & Sugarcane transcorre bem coeso em suas 13 faixas, evidenciando as múltiplas cores da obra do camaleão. Vale ouvir.
Título: Secret,
Profane & Sugarcane
Artista: Elvis Costello
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * * *
Talvez somente um artista de obra bem mutante como Elvis Costello seja capaz de criar um álbum de música country a partir de temas compostos por ele para uma ópera sobre a vida amorosa do escritor e poeta dinamarquês Hans Christian Andersen (1805 - 1875). Parece estranho, e é, mas o fato é que Secret, Profane & Sugarcane confirma o vigor da inspiração camaleônica de Elvis Costello - sobretudo se levado em conta de que foi gravado em apenas três dias, num estúdio de Nashville (EUA), meca da música country americana. As belas baladas criadas para a tal ópera inacabada - com destaque para She Handed me a Mirror e She Was no Good - se ajustam com perfeição a um repertório que bebe nas fontes do seminal bluegrass (especialmente na faixa Hidden Shame) e evoca também o espírito do velho folk. Desde a primeira música, Down Among the Wines and Spirits, fica claro que o compositor pisa firme no campo da música country. Aliás, repisa, pois, em 1986, Costello já lançou um álbum calcado nas raízes do gênero, King of America, produzido aliás pelo mesmo T Bone Burnett que pilota esta sua segunda incursão pela música caipira norte-americana. É fato que a música mais bonita do repertório quase todo autoral, Changing Partners, não é da lavra de Costello e, sim, de Lawrence Coleman & Joseph Darion. Contudo, Secret, Profane & Sugarcane transcorre bem coeso em suas 13 faixas, evidenciando as múltiplas cores da obra do camaleão. Vale ouvir.
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Resenha de CD
Título: Secret,
Profana & Sugarcane
Artista: Elvis Costello
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * * *
Talvez somente um artista de obra mutante como Elvis Costello seja capaz de criar um álbum de música country a partir de temas compostos por ele para uma ópera sobre a vida amorosa do escritor e poeta dinamarquês Hans Christian Andersen (1805 - 1875). Parece estranho, e é, mas o fato é que Secret, Profane & Sugarcane confirma o vigor da inspiração camaleônica de Elvis Costello - sobretudo se levado em conta de que foi gravado em apenas três dias, num estúdio de Nashville (EUA), meca da música country americana. As belas baladas criadas para a tal ópera inacabada - com destaque para She Handed me a Mirror e She Was no Good - se ajustam com perfeição a um repertório que bebe nas fontes do seminal bluegrass (especialmente na faixa Hidden Shame) e evoca também o espírito do velho folk. Desde a primeira música, Down Among the Wines and Spirits, fica claro que o compositor pisa firme no campo da música country. Aliás, repisa, pois, em 1986, Costello já lançou um álbum calcado nas raízes do gênero, King of America, produzido aliás pelo mesmo T Bone Burnett que pilota esta sua segunda incursão pela música caipira norte-americana. É fato que a música mais bonita do repertório quase todo autoral, Changing Partners, não é da lavra de Costello e, sim, de Lawrence Coleman & Joseph Darion. Contudo, Secret, Profane & Sugarcane transcorre bem coeso em suas 13 faixas, evidenciando as múltiplas cores da obra do camaleão. Vale ouvir.
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