4 de julho de 2009

DVD faz séquito baixar no tecnoterreiro de Rita


Resenha de Show - Gravação de DVD
Título: Tecnomacumba - A Tempo e ao Vivo
Artista: Rita Ribeiro (em fotos de Mauro Ferreira)
Local: Vivo Rio (RJ)
Data: 3 de julho de 2009
Cotação: * * * *
"Hoje é um dia importante. Estamos gravando essa história juntos. E essa história está acontecendo porque vocês quiseram que ela acontecesse. Obrigado pela presença de todos vocês durante todos esses anos". Os afagos de Rita Ribeiro no ego do público que compareceu à gravação do DVD do show Tecnomacumba - realizada na casa carioca Vivo Rio na noite de sexta-feira, 3 de de julho de 2009 - não foram gratuitos. Foi o público fiel do show que garantiu que a tal história - iniciada em 2003 com as primeiras discretas apresentações do show calcado no repertório afro-brasileiro - ganhasse merecido registro audiovisual após ter sido dada como encerrada pela própria Rita. Por isso, a gravação - que transcorreu ágil por conta da segurança da cantora - teve clima festivo. Seguidores da intérprete baixaram no tecnoterreiro para testemunhar o registro ao vivo. Assistir ao Tecnomacumba já virou quase um ritual para a platéia carioca que se espremeu na pista da casa Vivo Rio e dançou ao som de músicas como Domingo 23 (Jorge Ben Jor), Cavaleiro de Aruanda (Tony Osanah), É d'Oxum (Gerônimo e Vevé Calazans) - um número especialmente sedutor pela coreografia do dançarino caracterizado como Oxum que evoluiu pelo palco - e Jurema (ponto de domínio público adaptado por Rita). Capitaneada pelo guitarrista Israel Dantas, a banda Cavaleiros de Aruanda se encarregou de garantir a pressão dos arranjos. Cereja do bolo, a participação de Maria Bethânia em Iansã provocou justa euforia no terreiro. E pouco importou que anfitriã e convidada tenham saudado o orixá Iansã em tempos diferentes. Era noite de festa. Que terminou com a abertura de uma roda no centro da pista para que o Tambor de Crioula As Três Marias evoluísse ao som da música Tambor de Crioula (Junior e Oderdan Oliveira) e entretesse o público enquanto a cantora não voltava para o bis, usado para repetir os números que precisavam ser refeitos por conta da gravação (o set teve a adição do Canto para Oxalá, ponto já tradicionalmente apresentado no bis). Enfim, o santo de Rita Ribeiro é forte ("Sou uma macumbeira insistente", disse a cantora à certa altura da gravação) e não permitiu que Tecnomacumba saísse de cena sem um registro audiovisual que perpetuasse a comunhão entre a artista e seu público. Eparrei!

15 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Hoje é um dia importante. Estamos gravando essa história juntos. Essa história está acontecendo porque vocês quiseram que ela acontecesse. Obrigado pela presença de todos vocês durante todos esses anos". Os afagos de Rita Ribeiro no ego do público que compareceu à gravação do DVD do show Tecnomacumba - realizada na casa carioca Vivo Rio na noite de sexta-feira, 3 de de julho de 2009 - não foram gratuitos. Foi o público fiel do show que garantiu que a tal história - iniciada em 2003 com as primeiras discretas apresentações do show calcado no repertório afro-brasileiro - ganhasse merecido registro audiovisual após ter sido dada como encerrada pela própria Rita. Por isso, a gravação - que transcorreu ágil por conta da segurança da cantora - teve clima festivo. Seguidores da intérprete baixaram no tecnoterreiro para testemunhar o registro ao vivo. Assistir ao Tecnomacumba já virou quase um ritual para a platéia carioca que se espremeu na pista da casa Vivo Rio e dançou ao som de músicas como Domingo 23 (Jorge Ben Jor), Cavaleiro de Aruanda (Tony Osanah), É d'Oxum (Gerônimo e Vevé Calazans) - número especialmente sedutor pela coreografia do dançarino caracterizado como Oxum que evoluiu pelo palco - e Jurema (ponto de domínio público adaptado por Rita). Capitaneada pelo guitarrista Israel Dantas, a banda Cavaleiros de Aruanda se encarregou de garantir a pressão dos arranjos. Cereja do bolo, a participação de Maria Bethânia em Iansã provocou justa euforia no terreiro. E pouco importou que anfitriã e convidada tenham saudado o orixá Iansã em tempos diferentes. Era noite de festa. Que terminou com a abertura de uma roda no centro da pista para que o Tambor de Crioula As Três Marias evoluísse ao som da música Tambor de Crioula (Junior e Oderdan Oliveira) e entretesse o público enquanto a cantora não voltava para o bis, usado para repetir os números que precisavam ser refeitos por conta da gravação (o set teve a adição do Canto para Oxalá, ponto já tradicionalmente apresentado no bis). Enfim, o santo de Rita Ribeiro é forte ("Sou uma macumbeira insistente", disse a cantora à certa altura da gravação) e não permitiu que Tecnomacumba saísse de cena sem um registro audiovisual que perpetuasse a comunhão entre a artista e seu público. Eparrei!

4 de julho de 2009 às 12:43  
Anonymous Anônimo said...

Bela resenha, Mauro. Nada a acrescentar. Abraços e aguardo ansioso o meu "despacho" digital.

4 de julho de 2009 às 12:44  
Anonymous Anônimo said...

Tenho todos os CDs de Rita e este é o que menos gosto. Torço, entretanto, por seu sucesso pq além de grande cantora (uma das maiores entre as contemporâneas), é seria, reverente e conduz sua carreira com estilo e discernimento.

4 de julho de 2009 às 13:29  
Anonymous Anônimo said...

Há tempos os fãs de Rita esperamos pelo registro audiovisual desse ousado projeto. Além do talento, afinação, domínio de palco da cantora, a reunião das músicas e pontos de terreiro já valeriam a pena, devido à sua riqueza e importância.

4 de julho de 2009 às 16:22  
Anonymous Anônimo said...

fORAM 26 SHOWS, E ONTEM FOI A COMEMORAÇÃO FINAL DE UMA LINDA HISTÓRIA. VIBREI , CANTEI , GIREI E CHOREI DE FELICIDADE.
SALVE , SALVE , SALVE!!!!1

ESSA MACUMBA É MINHA MÚSICA!!!!!!!!!

4 de julho de 2009 às 17:03  
Blogger Unknown said...

Eu amo esse show! Já assisti várias vezes!

4 de julho de 2009 às 17:25  
Anonymous Anônimo said...

Essa é para Evangélico chorar é de desespero mesmo.

Desespero por não poder ouvir.

Axé Rita!

4 de julho de 2009 às 20:57  
Anonymous Alexandre Siqueira said...

Foi um espetáculo de lavar a alma! E quando Bethânia "baixou" no reino, a enxurrada foi ainda maior! Salve Rita Ribeiro! "Tecnomacumba" na veia em CD, DVD e Blu-ray, porque não?

5 de julho de 2009 às 09:55  
Anonymous Anônimo said...

Palmas para uma das grandes cantoras do 'país das cantoras (?????)'

5 de julho de 2009 às 12:02  
Anonymous Anônimo said...

Esta é GRANDE e está madura. Aproveitemos.
E ao vivo é ainda melhor.
Que fim teve o projeto Suburbano Coração? ainda melhor que este em questão.

5 de julho de 2009 às 12:52  
Anonymous Anônimo said...

Show lindo,Rita no máximo e presença de Bethania mágica.Foi reverenciada como uma divindade tanto pelo público quanto pela Rita
merecidamente.Incrível como Bethania imprime uma aura especial,simples e sofisticada.Bela

5 de julho de 2009 às 19:53  
Anonymous Anônimo said...

Rita não tem o status das cantoras classe média do eixo Rio-São Paulo, mas canta como gente grande e cresce ainda mais ao vivo.
Sem caras e bocas, nem figurino hype, a maranhense vem se firmando como uma das maiores vozes do país.

6 de julho de 2009 às 15:55  
Anonymous Anônimo said...

Rita é a grande cantora brasileira que o Brasil ainda não descobriu integralmente.

6 de julho de 2009 às 21:53  
Anonymous Anônimo said...

te adoro...
ritaa vc é maravilhosaaaaa....
é pra xango
rafael

17 de outubro de 2009 às 02:43  
Blogger Unknown said...

rita não tenhom palavras pra descrever o quanto eu te adoroo:
volse é reencarnação da clara nunes rs.
sucesso mulher...
oq aro oxossi é caçador

15 de novembro de 2009 às 20:50  

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