Ney registra em CD repertório de Beijo Bandido
Enquanto finaliza a bem-sucedida turnê nacional do espetáculo Inclassificáveis, que volta esta semana ao Rio de Janeiro (RJ) para duas apresentações no Citibank Hall carioca, Ney Matogrosso começa a registrar em estúdio o repertório de Beijo Bandido, o show que estreou em dezembro de 2008, em Santos (SP), e voltou à cena uma única vez em apresentação especialíssima no Teatro Tom Jobim (RJ) em 29 de janeiro de 2009. O CD já tem algumas vozes e bases gravadas. Eis o (fino) repertório de Beijo Bandido:
1. Tango pra Teresa (Jair Amorim e Evaldo Gouveia)2. Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto)
3. Fascinação (F. D. Marchetti e M. de Feraudy
- Versão de Armando Louzada)
4. Invento (Vitor Ramil)
5. De Cigarro em Cigarro (Luiz Bonfá)
6. A Bela e a Fera (Chico Buarque e Edu Lobo)
7. A Distância (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
8. Nada por mim (Herbert Vianna e Paula Toller)
9. Mulher sem Razão (Cazuza, Dé Palmeira e Bebel Gilberto)
10. Doce de Coco (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello
de Carvalho)
11. Medo de Amar (Vinicius de Moraes)
12. Bicho de Sete Cabeças (Geraldo Azevedo)
13. As Ilhas (Astor Piazzolla e Geraldo Carneiro)
14. A Cor do Desejo (Ricardo Guima e Júnior Almeida)
15 Comments:
Enquanto finaliza a bem-sucedida turnê nacional do espetáculo Inclassificáveis, que volta esta semana ao Rio de Janeiro (RJ) para duas apresentações no Citibank Hall carioca, Ney Matogrosso começa a registrar em estúdio o repertório de Beijo Bandido, o show que fez uma única vez em apresentação especial no Teatro Tom Jobim (RJ em 29 de janeiro de 2009. O CD já tem algumas vozes e bases gravadas. Eis o (fino) repertório de Beijo Bandido:
1. Tango pra Teresa (Jair Amorim e Evaldo Gouveia)
2. Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto)
3. Fascinação (F. D. Marchetti e M. de Feraudy
- Versão de Armando Louzada)
4. Invento (Vitor Ramil)
5. De Cigarro em Cigarro (Luiz Bonfá)
6. A Bela e a Fera (Chico Buarque e Edu Lobo)
7. A Distância (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
8. Tema de Amor de Gabriela (Tom Jobim)
9. Veleiros (Heitor Villa-Lobos e Dora Vasconcellos)
10. Doce de Coco (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello
de Carvalho)
11. Medo de Amar (Vinicius de Moraes)
12. Bicho de Sete Cabeças (Geraldo Azevedo)
13. As Ilhas (Astor Piazzolla e Geraldo Carneiro)
14. Poema dos Olhos da Amada (Vinicius de Moraes)
15 Mulher sem Razão (Cazuza, Dé e Bebel Gilberto)
pelo menos 3 músicas ai já foram gravadas por Ney: Tema de Amor de Gabriela,Veleiros,Doce de Coco... as duas primeiras inclusive, muito bem registradas!
Excelente repertório! Estou na expectativa de comprar logo este CD.
Ao anônimo, Ney também já havia gravado "A Bela e a Fera".
Opa, que notícia boa! Só uma observação curiosa, de vez em quando o Ney faz pescas bem discretas de repertórios alheios que deram certo, e geralmente de cantoras, recentemente ele pescou "Veja bem meu bem", da Maria Rita e "Cavaleiro de Aruanda", da Rita Ribeiro, essa última com um arranho quase identico ao show e ao disco Tecnomacumba, outras canções foram "Canto e qualquer canto" e "Uma canção por acaso", da Mônica Salmaso, e agora nesse repertório ele tá pescando a "Mulher sem razão" que deu certo com Calcanhoto, engraçado isso... mas não é nem uma crítica, porque o Ney sempre faz algo novo com as canções, mas discretamente ele sai pescando sim...
Taí um artista que não sossega e não erra! Depois inventam desculpa de que tal disco é ruim porque o artista grava todo ano, etc.
Ney mostra que sua geração só não grava todo ano porque NÃO QUER. É preguiça mesmo.
De onde essa metamorfose ambulante tira tanta energia ? Boa sorte e boa saúde Ney.
Desnecessário essas novas regravaçãoes de "tema de amor de gabriela", "doce de coco" e "veleiros" e "A bela e a fera","as ilhas" e "segredo", acho que funciona cantá-las em show mas em cd...
"Fino" é pouco, Mauro. Sublime, irrepreensível. Mas vindo de Ney, bela novidade não ?
Não entendo essas regravações de próprias gravações... O que não falta na MPB é repertório. Acho que isso é comodismo ou preguiça!
Uma mistura interessantíssima de ritmos e estilos que somente Ney Matogrosso consegue juntar e dar unidade. Os roteiros de seus shows são extremamente bem alinhavados, o impressionante ecletismo do repertório dele nunca incomodou ou fez algo parecer "deslocado". E é claro que Ney pode regravar a mesma canção quantas vezes quiser, pois tem uma capacidade única de recriação. Ney surpreende a cada nova releitura que faz, até porque a formação de suas bandas variam muito. No caso de "Beijo Bandido", soube que Leandro Braga na direção musical, consegue um resultado originalíssimo e inusitado c/ piano, violoncelo, violino e percussão. Não vejo a hora de ouvir, deve estar lindo.
Brilhante Ney... Pessoalmente, considero as regravações que Ney faz de repertórios alheios, tão mais belas e incisivas que as originais, que qdo ouço c/ ele, acabo achando as anteriores pouco interessantes. É que Ney tem um jeito tão próprio e tão sedutor de cantar, que, mesmo uma canção já conhecida, imediatamente soa como nova na sua voz, é como se ele se "apropriasse" dela, como se a canção tivesse nascido naquele momento. É sempre uma delicia e uma grande surpresa ouvir Ney, além da voz belíssima, a sua força interpretativa parece cada vez maior.
Adorei a inclusão no repertório de, por exemplo, "Veleiros", "As ilhas" e "Modinha p/ Gabriela", pois Ney sempre supera a si mesmo. Tenho certeza de que mostrará uma nova faceta, uma nova possibilidade de visão pra cada uma delas. Sempre foi assim. E o fidelíssimo (e inteligente) público de Ney é instigado a se deliciar com essas diferenças, a perceber que, com ele, cada momento é um momento novo, independente de ineditismo.
Um abraço, Mauro, adoro os teus textos.
Acho que canto em qualauer canto foi antes da Na ozzetti,acho!
Na realidade, Ney não estreou esse show Beijo Bandido no teatro Tom Jobim. Ney já havia feito uma apresentação desse espetáculo em Santos, litoral de SP, c/ o mesmo repertório e a mesma formação, em dezembro de 2008. Foi uma espécie de teste c/ o público. Infelizmente, não consegui assistir, pois os ingressos esgotaram-se em poucas horas e com 10 dias de antecedência, mas um casal de amigos que teve o privilegio de ver, saiu maravilhado, falando da performance magistral de Ney, da intensidade das interpretações e da afinação perfeita do cantor. Segundo eles, os arranjos de Leandro Braga são superlativos e surpreendentes.
Bobagem isso de um interprete não poder regravar o próprio repertório, tremenda infantilidade ou ignorância total sobre a obra de Ney, pois quem a conhece, sabe que Ney canta completamente diferente a cada ano. Pra citar um exemplo, a regravação de "O tempo não para" de Inclassificáveis, é muito diferente da gravação que Ney fez no tributo a Cazuza, em 2000, e esta, por sua vez, era mais diferente ainda da gravação original do compositor. Eis um interprete que sabe REALMENTE se reinventar!
Abs a todos.
Invento (Vitor Ramil) ganhou recentemente ótima interpretação da Verônica Sabino. A rigor não há nenhuma música nova (senão ou nem mesmo na voz de Ney). Em Veleiros é difícil que ele supere a sí mesmo, uma vez que ele gravou com o Uakti e, justiça seja feita, ficou um registro luxuosíssimo, num cd que passou meio desapercebido pela maioria...
Anônimo das 08:50, é isso mesmo. "Canto em qualquer canto" é uma parceria da Ná Ozzetti com o Itamar Assumpção. Ela incluiu a canção em seu disco "Estopim", gravado no final de 1998 e lançado em 1999 (mesmo ano em que Mônica Salmaso cantou a música no "Voadeira").
Postar um comentário
<< Home