16 de junho de 2009

Ney registra em CD repertório de Beijo Bandido

Enquanto finaliza a bem-sucedida turnê nacional do espetáculo Inclassificáveis, que volta esta semana ao Rio de Janeiro (RJ) para duas apresentações no Citibank Hall carioca, Ney Matogrosso começa a registrar em estúdio o repertório de Beijo Bandido, o show que estreou em dezembro de 2008, em Santos (SP), e voltou à cena uma única vez em apresentação especialíssima no Teatro Tom Jobim (RJ) em 29 de janeiro de 2009. O CD já tem algumas vozes e bases gravadas. Eis o (fino) repertório de Beijo Bandido:
1. Tango pra Teresa (Jair Amorim e Evaldo Gouveia)
2. Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto)
3. Fascinação (F. D. Marchetti e M. de Feraudy
- Versão de Armando Louzada)
4. Invento (Vitor Ramil)
5. De Cigarro em Cigarro (Luiz Bonfá)
6. A Bela e a Fera (Chico Buarque e Edu Lobo)
7. A Distância (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
8. Nada por mim (Herbert Vianna e Paula Toller)
9. Mulher sem Razão (Cazuza, Dé Palmeira e Bebel Gilberto)
10. Doce de Coco (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello
de Carvalho)
11. Medo de Amar (Vinicius de Moraes)
12. Bicho de Sete Cabeças (Geraldo Azevedo)
13. As Ilhas (Astor Piazzolla e Geraldo Carneiro)
14. A Cor do Desejo (Ricardo Guima e Júnior Almeida)

15 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Enquanto finaliza a bem-sucedida turnê nacional do espetáculo Inclassificáveis, que volta esta semana ao Rio de Janeiro (RJ) para duas apresentações no Citibank Hall carioca, Ney Matogrosso começa a registrar em estúdio o repertório de Beijo Bandido, o show que fez uma única vez em apresentação especial no Teatro Tom Jobim (RJ em 29 de janeiro de 2009. O CD já tem algumas vozes e bases gravadas. Eis o (fino) repertório de Beijo Bandido:
1. Tango pra Teresa (Jair Amorim e Evaldo Gouveia)
2. Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto)
3. Fascinação (F. D. Marchetti e M. de Feraudy
- Versão de Armando Louzada)
4. Invento (Vitor Ramil)
5. De Cigarro em Cigarro (Luiz Bonfá)
6. A Bela e a Fera (Chico Buarque e Edu Lobo)
7. A Distância (Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
8. Tema de Amor de Gabriela (Tom Jobim)
9. Veleiros (Heitor Villa-Lobos e Dora Vasconcellos)
10. Doce de Coco (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello
de Carvalho)
11. Medo de Amar (Vinicius de Moraes)
12. Bicho de Sete Cabeças (Geraldo Azevedo)
13. As Ilhas (Astor Piazzolla e Geraldo Carneiro)
14. Poema dos Olhos da Amada (Vinicius de Moraes)
15 Mulher sem Razão (Cazuza, Dé e Bebel Gilberto)

16 de junho de 2009 às 14:47  
Anonymous Anônimo said...

pelo menos 3 músicas ai já foram gravadas por Ney: Tema de Amor de Gabriela,Veleiros,Doce de Coco... as duas primeiras inclusive, muito bem registradas!

16 de junho de 2009 às 15:06  
Anonymous Anônimo said...

Excelente repertório! Estou na expectativa de comprar logo este CD.

Ao anônimo, Ney também já havia gravado "A Bela e a Fera".

16 de junho de 2009 às 15:47  
Anonymous André said...

Opa, que notícia boa! Só uma observação curiosa, de vez em quando o Ney faz pescas bem discretas de repertórios alheios que deram certo, e geralmente de cantoras, recentemente ele pescou "Veja bem meu bem", da Maria Rita e "Cavaleiro de Aruanda", da Rita Ribeiro, essa última com um arranho quase identico ao show e ao disco Tecnomacumba, outras canções foram "Canto e qualquer canto" e "Uma canção por acaso", da Mônica Salmaso, e agora nesse repertório ele tá pescando a "Mulher sem razão" que deu certo com Calcanhoto, engraçado isso... mas não é nem uma crítica, porque o Ney sempre faz algo novo com as canções, mas discretamente ele sai pescando sim...

16 de junho de 2009 às 17:25  
Anonymous Anônimo said...

Taí um artista que não sossega e não erra! Depois inventam desculpa de que tal disco é ruim porque o artista grava todo ano, etc.
Ney mostra que sua geração só não grava todo ano porque NÃO QUER. É preguiça mesmo.

16 de junho de 2009 às 19:06  
Anonymous Anônimo said...

De onde essa metamorfose ambulante tira tanta energia ? Boa sorte e boa saúde Ney.

16 de junho de 2009 às 20:34  
Blogger Minhas Raridades Musicais said...

Desnecessário essas novas regravaçãoes de "tema de amor de gabriela", "doce de coco" e "veleiros" e "A bela e a fera","as ilhas" e "segredo", acho que funciona cantá-las em show mas em cd...

16 de junho de 2009 às 21:20  
Anonymous Anônimo said...

"Fino" é pouco, Mauro. Sublime, irrepreensível. Mas vindo de Ney, bela novidade não ?

16 de junho de 2009 às 21:33  
Anonymous Anônimo said...

Não entendo essas regravações de próprias gravações... O que não falta na MPB é repertório. Acho que isso é comodismo ou preguiça!

16 de junho de 2009 às 22:15  
Anonymous Renato said...

Uma mistura interessantíssima de ritmos e estilos que somente Ney Matogrosso consegue juntar e dar unidade. Os roteiros de seus shows são extremamente bem alinhavados, o impressionante ecletismo do repertório dele nunca incomodou ou fez algo parecer "deslocado". E é claro que Ney pode regravar a mesma canção quantas vezes quiser, pois tem uma capacidade única de recriação. Ney surpreende a cada nova releitura que faz, até porque a formação de suas bandas variam muito. No caso de "Beijo Bandido", soube que Leandro Braga na direção musical, consegue um resultado originalíssimo e inusitado c/ piano, violoncelo, violino e percussão. Não vejo a hora de ouvir, deve estar lindo.

17 de junho de 2009 às 01:39  
Anonymous Daniela said...

Brilhante Ney... Pessoalmente, considero as regravações que Ney faz de repertórios alheios, tão mais belas e incisivas que as originais, que qdo ouço c/ ele, acabo achando as anteriores pouco interessantes. É que Ney tem um jeito tão próprio e tão sedutor de cantar, que, mesmo uma canção já conhecida, imediatamente soa como nova na sua voz, é como se ele se "apropriasse" dela, como se a canção tivesse nascido naquele momento. É sempre uma delicia e uma grande surpresa ouvir Ney, além da voz belíssima, a sua força interpretativa parece cada vez maior.
Adorei a inclusão no repertório de, por exemplo, "Veleiros", "As ilhas" e "Modinha p/ Gabriela", pois Ney sempre supera a si mesmo. Tenho certeza de que mostrará uma nova faceta, uma nova possibilidade de visão pra cada uma delas. Sempre foi assim. E o fidelíssimo (e inteligente) público de Ney é instigado a se deliciar com essas diferenças, a perceber que, com ele, cada momento é um momento novo, independente de ineditismo.
Um abraço, Mauro, adoro os teus textos.

17 de junho de 2009 às 03:00  
Anonymous Anônimo said...

Acho que canto em qualauer canto foi antes da Na ozzetti,acho!

17 de junho de 2009 às 08:50  
Anonymous saulo said...

Na realidade, Ney não estreou esse show Beijo Bandido no teatro Tom Jobim. Ney já havia feito uma apresentação desse espetáculo em Santos, litoral de SP, c/ o mesmo repertório e a mesma formação, em dezembro de 2008. Foi uma espécie de teste c/ o público. Infelizmente, não consegui assistir, pois os ingressos esgotaram-se em poucas horas e com 10 dias de antecedência, mas um casal de amigos que teve o privilegio de ver, saiu maravilhado, falando da performance magistral de Ney, da intensidade das interpretações e da afinação perfeita do cantor. Segundo eles, os arranjos de Leandro Braga são superlativos e surpreendentes.
Bobagem isso de um interprete não poder regravar o próprio repertório, tremenda infantilidade ou ignorância total sobre a obra de Ney, pois quem a conhece, sabe que Ney canta completamente diferente a cada ano. Pra citar um exemplo, a regravação de "O tempo não para" de Inclassificáveis, é muito diferente da gravação que Ney fez no tributo a Cazuza, em 2000, e esta, por sua vez, era mais diferente ainda da gravação original do compositor. Eis um interprete que sabe REALMENTE se reinventar!
Abs a todos.

17 de junho de 2009 às 11:39  
Anonymous Anônimo said...

Invento (Vitor Ramil) ganhou recentemente ótima interpretação da Verônica Sabino. A rigor não há nenhuma música nova (senão ou nem mesmo na voz de Ney). Em Veleiros é difícil que ele supere a sí mesmo, uma vez que ele gravou com o Uakti e, justiça seja feita, ficou um registro luxuosíssimo, num cd que passou meio desapercebido pela maioria...

17 de junho de 2009 às 14:00  
Blogger Flávia C. said...

Anônimo das 08:50, é isso mesmo. "Canto em qualquer canto" é uma parceria da Ná Ozzetti com o Itamar Assumpção. Ela incluiu a canção em seu disco "Estopim", gravado no final de 1998 e lançado em 1999 (mesmo ano em que Mônica Salmaso cantou a música no "Voadeira").

17 de junho de 2009 às 16:02  

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