Fundador da Black Rio, Barrosinho sai de cena
Um dos fundadores da Banda Black Rio, criada nos anos 70 com inovadora fusão do suingue da música brasileira com o balanço negro norte-americano, o trompetista José Carlos Barroso - o Barrosinho - saiu de cena nesta quinta-feira, 5 de março de 2009, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. O músico (visto acima em foto de Christiana Miranda) tinha 65 anos e estava internado há 20 dias num hospital da Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). Com seu trompete, instrumento que descobriu aos oito anos de idade, Barrosinho iniciou sua carreira profissional na efervescente cena carioca dos anos 60, período em que tocou nas orquestras de baile e gafieira comandadas por mestres como Severino Araújo, Maestro Cipó e Paulo Moura. Na década de 70, foi convidado por Oderdan Magalhães para integrar o grupo Abolição, um pioneiro do soul nacional. Foi com Oberdan que, dissolvido o Abolição, Barrosinho fundou a Black Rio, banda de aura lendária, muito cultuada atualmente na Europa pelo suingue personalíssimo. Em carreira solo desde 1988, Barrosinho vinha editando CDs pelo selo Kalimba. O último, Praça dos Músicos, foi lançado em 2008 - com repercussão restrita aos fãs do músico.
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Um dos fundadores da Banda Black Rio, criada nos anos 70 com inovadora fusão do suingue da música brasileira com o balanço negro norte-americano, o trompetista José Carlos Barroso - o Barrosinho - saiu de cena nesta quinta-feira, 5 de março de 2009, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. O músico (visto acima em foto de Christiana Miranda) tinha 65 anos e estava internado há 20 dias num hospital da Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). Com seu trompete, instrumento que descobriu aos oito anos de idade, Barrosinho iniciou sua carreira profissional na efervescente cena carioca dos anos 60, período em que tocou nas orquestras de baile e gafieira comandadas por mestres como Severino Araújo, Maestro Cipó e Paulo Moura. Na década de 70, foi convidado por Oderdan Magalhães para integrar o grupo Abolição, pioneiro do soul nacional. Foi com Oberdan que, dissolvido o Abolição, Barrosinho fundou a Black Rio, banda de aura lendária, muito cultuada atualmente na Europa pelo suingue personalíssimo. Em carreira solo desde 1988, Barrosinho vinha editando CDs pelo selo Kalimba. O último, Praça dos Músicos, foi lançado em 2008 - com repercussão restrita aos fãs do músico.
Eu o conhecia pessoalmente, mas não sabia da sua internação.
Da última vez que o vi, no início do ano em uma festa, ele já estava um pouco enfraquecido, mas deleitou a todos com sua música. Foi quando adquiri o último cd dele.
Uma perda irreparável. O céu está ficando cada vez mais legal...
abração,
Denilson
Dando uma de Andre Oliveira.
Esse pegou a Maria Fumaça pra eternidade. :>)
A vida pede a morte.
R.I.P
Jose Henrique
Tô contigo, Denilson. Vai ter mais uma festa no céu.
Assim que soube, prometi a mim mesmo que, chegando em casa, iria escutar o "Maria Fumaça".
Dito e feito. Ouço "Mr. Funky Samba", agora. É a melhor homenagem que posso fazer a Barrosinho.
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