Quinteto preserva integridade em safra autoral
Resenha de CD
Título: Quinto Elemento
Artista: Quinteto Violado
Gravadora: Sem
indicação
Cotação: * * * 1/2
"Vida que renasce no ar", sentencia o vocalista Marcelo Melo no tema que dá título ao 32º título da discografia do Quinteto Violado, Quinto Elemento, gravado ao vivo em agosto de 2008 em três shows do grupo no Teatro Fecap, em São Paulo (SP). De certa forma, o álbum representa uma espécie de renascimento do Quinteto após a morte de seu baixista e fundador, Toinho Alves, em 29 de maio de 2008, menos de três meses antes do registro deste primeiro CD do grupo urdido com repertório inteiramente autoral. Cancioneiro que jamais viola a ideologia e a integridade preservadas pelo Quinteto em quase 40 anos de carreira (o grupo foi fundado em 1971 em Pernambuco). Como de praxe, os arranjos valorizam as músicas, compostas a partir das matrizes de ritmos nordestinos como xote, frevo, baião e maracatu. Toda a exuberância instrumental dos músicos aparece nos arranjos de músicas como Espelho Mágico. Da safra autoral, vale destacar Mata Branca - com letra que cita ícones do Nordeste como o lendário cangaceiro Lampião (1897 - 1938) e Luiz Gonzaga (1913 - 1989), a cujo repertório seminal o Quinteto dedicou disco recente (Retirantes) - e Contos de Zelação, tema que evoca o batuque do maracatu e exibe versos inspirados na literatura de cordel (no caso, no cordel A Eleição do Diabo e a Posse de Lampião no Inferno, de Severino G. de Oliveira). A curiosidade é a incursão do grupo por um samba, Respeito É Bom e Eu Gosto, ode à valorização da mulher. Em tom mais forrozeiro, o Quinteto recebe a adesão do acordeonista Toninho Ferragutti no xote Do Lado de Lá e no baião Morena do Patuá. Já Guinga põe seu violão classudo em Chorando de Manhã, tema instrumental que vai do choro ao frevo. Enfim, o Quinteto Violado continua fiel a si mesmo neste disco dedicado à memória do líder Toinho Alves.
Título: Quinto Elemento
Artista: Quinteto Violado
Gravadora: Sem
indicação
Cotação: * * * 1/2
"Vida que renasce no ar", sentencia o vocalista Marcelo Melo no tema que dá título ao 32º título da discografia do Quinteto Violado, Quinto Elemento, gravado ao vivo em agosto de 2008 em três shows do grupo no Teatro Fecap, em São Paulo (SP). De certa forma, o álbum representa uma espécie de renascimento do Quinteto após a morte de seu baixista e fundador, Toinho Alves, em 29 de maio de 2008, menos de três meses antes do registro deste primeiro CD do grupo urdido com repertório inteiramente autoral. Cancioneiro que jamais viola a ideologia e a integridade preservadas pelo Quinteto em quase 40 anos de carreira (o grupo foi fundado em 1971 em Pernambuco). Como de praxe, os arranjos valorizam as músicas, compostas a partir das matrizes de ritmos nordestinos como xote, frevo, baião e maracatu. Toda a exuberância instrumental dos músicos aparece nos arranjos de músicas como Espelho Mágico. Da safra autoral, vale destacar Mata Branca - com letra que cita ícones do Nordeste como o lendário cangaceiro Lampião (1897 - 1938) e Luiz Gonzaga (1913 - 1989), a cujo repertório seminal o Quinteto dedicou disco recente (Retirantes) - e Contos de Zelação, tema que evoca o batuque do maracatu e exibe versos inspirados na literatura de cordel (no caso, no cordel A Eleição do Diabo e a Posse de Lampião no Inferno, de Severino G. de Oliveira). A curiosidade é a incursão do grupo por um samba, Respeito É Bom e Eu Gosto, ode à valorização da mulher. Em tom mais forrozeiro, o Quinteto recebe a adesão do acordeonista Toninho Ferragutti no xote Do Lado de Lá e no baião Morena do Patuá. Já Guinga põe seu violão classudo em Chorando de Manhã, tema instrumental que vai do choro ao frevo. Enfim, o Quinteto Violado continua fiel a si mesmo neste disco dedicado à memória do líder Toinho Alves.
4 Comments:
"Vida que renasce no ar", sentencia o vocalista Marcelo Melo no tema que dá título ao 32º título da discografia do Quinteto Violado, Quinto Elemento, gravado ao vivo em agosto de 2008 em três shows do grupo no Teatro Fecap, em São Paulo (SP). De certa forma, o álbum representa uma espécie de renascimento do Quinteto após a morte de seu baixista e fundador, Toinho Alves, em 29 de maio de 2008, menos de três meses antes do registro deste primeiro CD do grupo urdido com repertório inteiramente autoral. Cancioneiro que jamais viola a ideologia e a integridade preservadas pelo Quinteto em quase 40 anos de carreira (o grupo foi fundado em 1971 em Pernambuco). Como de praxe, os arranjos valorizam as músicas, compostas a partir das matrizes de ritmos nordestinos como xote, frevo, baião e maracatu. Toda a exuberância instrumental dos músicos aparece nos arranjos de músicas como Espelho Mágico. Da safra autoral, vale destacar Mata Branca - com letra que cita ícones do Nordeste como o lendário cangaceiro Lampião (1897 - 1938) e Luiz Gonzaga (1913 - 1989), a cujo repertório seminal o Quinteto dedicou disco recente (Retirantes) - e Contos de Zelação, tema que evoca o batuque do maracatu e exibe versos inspirados na literatura de cordel (no caso, no cordel A Eleição do Diabo e a Posse de Lampião no Inferno, de Severino G. de Oliveira). A curiosidade é a incursão do grupo por um samba, Respeito É Bom e Eu Gosto, ode à valorização da mulher. Em tom mais forrozeiro, o Quinteto recebe a adesão do acordeonista Toninho Ferragutti no xote Do Lado de Lá e no baião Morena do Patuá. Já Guinga põe seu violão classudo em Chorando de Manhã, tema instrumental que vai do choro ao frevo. Enfim, o Quinteto Violado continua fiel a si mesmo neste disco dedicado à memória do líder Toinho Alves.
Por essa eu não esperava, Mauro. Estás antenado mesmo.
Já comprei mas deu trabalho: só via "site" do Quinteto e o convênio com o BB está com problemas o que não permite a impressão do boleto e via cartão o "site" não aceita.
Resultado: 3 dias trocando e-mails para informação de como pagar e mais 3 esperando chegar.
MAS VALEU A PENA. O Qunteto Violado é pura expressão de cultura e sendo o primeiro 100% autoral faz a curiosidade aumentar.
ALÔ POLYGRAM: CADÊ A DISCOGRAFIA ?
Apesar da morte de Toinho Alves o Quinteto merece vida longa por trazer sempre o bom da música nordestina.
O Quinteto Violado é uma das grandes maravilhas culturais desse país.
Lá se vão 40 anos. Eu os conheço há uns 25 anos. Sempre com muita qualidade.
Excelente notícia.
abração,
Denilson
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