10 de fevereiro de 2009

BossaCucaNova documenta (suas) novas bossas

Grupo carioca, integrado pelo DJ Marcelinho da Lua, pelo baixista Márcio Menescal e pelo pianista Alexandre Moreira, o trio BossaCucaNova ignora a ressaca da festa dos 5o anos da Bossa Nova - já celebrada ao longo de 2008 - e lança neste mês de fevereiro de 2009 o CD e DVD (confira a capa à esquerda) intitulados Bossa Cuca Nova ao Vivo. Ambos registram o show gravado ao vivo em 2 de outubro de 2007 no Canecão (RJ) com adesões de Carlos Lyra (Maria Moita), Wilson Simoninha (Essa Moça Tá Diferente e Balanço Zona Sul), Ed Motta (Garota de Ipanema, com a presença de Roberto Menescal) e Marcos Valle (Samba de Verão). Contudo, o DVD extrapola o registro do show e exibe o documentário Na Base da Bossa - 50 Anos de Excelência, dirigido por Jodele Larcher. O filme costura depoimentos (de nomes como João Donato, Leny Andrade, Carlos Lyra, Marcos Valle, Oscar Castro Neves, Wanda Sá e Roberto Menescal, entre outros) com números musicais em que artistas de gerações mais novas apresentam suas bossas. Thalma de Freitas, por exemplo, se une a Marcel Powell em Água de Beber enquanto Influência do Jazz junta o autor Carlos Lyra a Pedro Luís e a Leo Gandelman. O CD traz, como faixas-bônus, os registros de três números musicais produzidos para o documentário. Entre eles, O Barquinho, num dueto de Fernanda Takai com Roberto Menescal.

26 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Grupo carioca, integrado pelo DJ Marcelinho da Lua, pelo baixista Márcio Menescal e pelo pianista Alexandre Moreira, o trio BossaCucaNova ignora a ressaca da festa dos 5o anos da Bossa Nova - já celebrada ao longo de 2008 - e lança neste mês de fevereiro de 2009 o CD e DVD (confira a capa à esquerda) intitulados Bossa Cuca Nova ao Vivo. Ambos registram o show gravado em 2 de outubro de 2007 no Canecão (RJ) com adesões de Carlos Lyra (Maria Moita), Wilson Simoninha (Essa Moça Tá Diferente e Balanço Zona Sul), Ed Motta (Garota de Ipanema, com a presença de Roberto Menescal) e Marcos Valle (Samba de Verão). Contudo, o DVD extrapola o registro do show e exibe o documentário Na Base da Bossa - 50 Anos de Excelência, dirigido por Jodele Larcher. O filme costura depoimentos (de nomes como João Donato, Leny Andrade, Carlos Lyra, Marcos Valle, Oscar Castro Neves, Wanda Sá e Roberto Menescal, entre outros) com números musicais em que artistas de gerações mais novas apresentam suas bossas. Thalma de Freitas, por exemplo, se une a Marcel Powell em Água de Beber enquanto Influência do Jazz junta o autor Carlos Lyra a Pedro Luís e a Leo Gandelman. O CD traz, como faixas-bônus, os registros de três números musicais produzidos para o documentário. Entre eles, O Barquinho num dueto de Fernanda Takai com Roberto Menescal.

10 de fevereiro de 2009 às 20:42  
Anonymous Anônimo said...

Competência em "profanar" clássicos. Tenho dito.

10 de fevereiro de 2009 às 20:45  
Anonymous Anônimo said...

Esses sabem - e como! - transformar, modificar, atualizar, enfim, sonorizar com roupagem moderníssima o que a princípio seriam clássicos imaculados. Palmas para esse meninos.
A gente começa com o pé atrás e termina "batendo-cabeça".

10 de fevereiro de 2009 às 21:14  
Anonymous Anônimo said...

Quando não exageram e querem ser os autores das músicas que interpretam, eles mandam bem, principalmente qdo a Cris Delanno está na parada!

11 de fevereiro de 2009 às 09:04  
Anonymous Anônimo said...

Eu acho um saco. Me dá vontade de sair correndo atrás dos discos de João Gilberto e Sílvia Telles.

11 de fevereiro de 2009 às 10:39  
Blogger Márcio said...

Não sei se foi pré-lançamento, mas comprei esse DVD em novembro do ano passado, durante um ótimo show do grupo na Modern Sound. Música para dançar de alta qualidade! Curto o Bossa Cuca Nova há muito tempo, e acho que não tem nada a ver essa conversa de que eles "diluem " ou "profanam" os clássicos da Bossa Nova. Os caras são bons músicos, têm swing e Cris Delano canta muito! Têm, sim, o mérito de, a seu modo, apresentar a Bossa Nova a um público mais jovem que muitas vezes a desconhece. A partir daí, quem se interessa mais, e com certeza muitos o fazem, vai atrás dos originais.

11 de fevereiro de 2009 às 15:15  
Anonymous Anônimo said...

Dá-lhe Márcio. ASSINO EMBAIXO. E olha que eu já fui "acusado" de "conservador" por aqui. É como eu digo: há casos e "casos"; há música e "música"; há regravações e "regravações"; há artistas e "artistas"; há inéditas e "inéditas".
MAS INSISTEM EM MISTURAR TUDO NUMA REGRA SÓ. FAZÊ O QUÊ ?

PS: sei que vem bomba: mas "um saco" por "um saco" João Gilberto não fica muito longe não. É UM GÊNIO, CLARO, MAS PAROU NO TEMPO.
Temos muitos outros gênios - Jobim por exemplo - que souberam caminhar para frente.

11 de fevereiro de 2009 às 17:36  
Anonymous Anônimo said...

É, Oliveira, mas os três primeiros de João já são mais que o suficiente pra nem querer passar perto de BossaCucaNova. E pelo menos o João parou no tempo com o repertório dele, pior é gente que coloca esse lance de "cuca nova" no nome da banda e toca as mesmas coisas que João tocava (só que sem ser João). Acho um saco.

11 de fevereiro de 2009 às 20:14  
Anonymous Anônimo said...

O João passou a vida aperfeiçoando e modificando canções; regravou as mesmas canções de formas diferentes; tirou um som que não "caminha para frente" (muito menos para trás), mas apenas transcende qualquer tipo de som que precisa "caminhar" para algum lugar... e surge alguém para dizer que ele parou no tempo.

E ainda quer comparar o som mais incrível já produzido na música popular mundial com um som que já nasceu com prazo de validade. Cada um gosta do que quer, mas não precisa dizer asneiras (muito menos em caixa alta).

11 de fevereiro de 2009 às 22:29  
Anonymous Anônimo said...

Repito: É GÊNIO, MAS PAROU NO TEMPO. E eu não comparei João com o Bossacucanova, comparei com Tom Jobim, como poderia comparar com Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Baden Powell, Paulinho da Viola, enfim MUITOS GÊNIOS QUE NÃO VIVEM DE PASSADO.
Ah, se não me engano é o próprio João que não se permite modificar nem suas próprias gravações, o que eu não tenho nada contra, já que são registros definitivos, só que... PAROU EM 1977 com "Wave" e o disco "Amoroso". Depois não fez mais nada de novo. Quem consegue ouvir sempre e sempre a mesma batida que transformou a MPB e aquele fiapinho de voz DIFERENCIAL também ÓTIMO. Eu busco, além do eterno, o novo também. É aí que entra os competentes integrantes do BOSSACUCANOVA, e parece que Carlos Lyra, Marcos valle e Roberto Menescal - só para citar outros gênios da Bossa-Nova - devem concordar comigo.
Abraços aos críticos do "Moderno e Atual Sem Perder a Qualidade" e aos demais também.

12 de fevereiro de 2009 às 18:30  
Anonymous Anônimo said...

É, parece que não foi só João Gilberto que parou no tempo, não...

12 de fevereiro de 2009 às 18:46  
Anonymous Anônimo said...

João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal... parece que tem muito bamba aí dançando a bossa "eletrônica". Concordo com o Oliveira. Com relação ao João Gilberto tenho vontade de opinar mas não sei ainda o que falar. Será que 3 discos valem 50 anos de carreira ? Pode ser que sim, pode ser que não. Vou pensar.

12 de fevereiro de 2009 às 18:54  
Anonymous Anônimo said...

GOSTO DESSES RAPAZES E DE CRIS TAMBÉM! (em caixa alta).
Clássicos muito bem tratados e a julgar pelas participações dos mestres citados aí, NÃO SÃO POUCOS NÃO.

12 de fevereiro de 2009 às 19:10  
Anonymous Anônimo said...

O "Som mais incrível da música popular mundial" são muitos. Que me perdoe o anônimo renascentista.
Eu não vou nem citar porque haja tempo e espaço - tempo e espaço que João Gilberto pode ter, afinal só trabalhou uns 15 anos - mas que eu não tenho. E diferente dos demais: DETESTO JOÃO GILBERTO!!! (em caixa alta) e olha que adoro a Bossa-Nova. Tem algo errado nisso ?

12 de fevereiro de 2009 às 22:46  
Anonymous Anônimo said...

Lógico que tem algo de errado. É uma visão absolutamente equivocada do que é Bossa-Nova. Detestar João Gilberto É (em caixa alta) detestar Bossa-Nova, uma vez que ele é o inventor do que se costuma chamar de Bossa-Nova. Lembrem-se que antes dele já existiam Tom Jobim e Vinícius de Moraes, já existia Sílvia Telles, Dick Farney, Claudette Soares, Lúcio Alves e Johnny Alf, PORÉM NÃO EXISTIA BOSSA-NOVA. A Bossa-Nova COMEÇA a partir do momento que João Gilberto toca violão em duas faixas de um disco de Elizeth Cardoso (que não era cantora Bossa-Nova) e se consolida definitivamente quando João Gilberto grava com estrondoso sucesso a música Chega de saudade. Sem João Gilberto, o que haveria seria simplesmente sambinha moderno. E olhe lá.

13 de fevereiro de 2009 às 10:19  
Anonymous Anônimo said...

COMEÇA, disse tudo. Aí ela parou e muitos outros deram segmento - e até hoje - às belas canções de nossos grandes compositores da Bossa - que, aliás, João Gilberto nunca foi. Só se considerarem "Bim-Bom" música. DETESTO 2 - "O RETORNO".

13 de fevereiro de 2009 às 15:44  
Anonymous Anônimo said...

Sambinha moderno é bom também. Dê uma escutadinha em Roberta Sá.

13 de fevereiro de 2009 às 15:46  
Anonymous Anônimo said...

Se outros deram segmente a alguma coisa, foi a uma coisa criada por João Gilberto. Não há seguidores em um mestre. E o mestre da Bossa-Nova é João.

Sambinha moderno é ótimo, concordo totalmente. Mas não é Bossa-Nova.

13 de fevereiro de 2009 às 18:53  
Blogger Doug said...

Outro grande equívoco é achar que são as composições que definem o que é Bossa-Nova. Não é. Como disse antes, Tom Jobim e Vinícius já compunham músicas de sucesso ANTES de João Gilberto, nem por isso essas músicas eram consideradas revolucionárias. Eram modernas, mas não eram revolucionárias. Bossa-Nova é a batida de violão de João (que influenciou os principais compositores do movimento, como Carlos Lyra e Roberto menescal) e a voz mínima, que influenciou os cantores (Nara Leão, Lyra). Sem João Gilberto teríamos Dalva de Oliveira, Angela Maria e Cauby peixoto fazendo as principais gravações das músicas de Tom e Vinícius, e NÃO SERIA NEM UM POUCO BOSSA-NOVA.

13 de fevereiro de 2009 às 18:59  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo que "detesta João". Agora é minha vez: uma coisa é achar que ele parou no tempo como eu acho sim. Outra coisa é dizer que detesta João e adora a Bossa-Nova.
João Gilberto É A BOSSA-NOVA, como muitos disseram aí. Eu não consigo entender gostar de Bossa-Nova sem gostar de João. Quando eu disse que João "era um saco" me referia ao João de hoje - repetitivo, cheio de manias, pouco preocupado com seu público - mas o João Gilberto que INVENTOU a Bossa como disseram e muito bem é UM GÊNIO E SEMPRE SERÁ. Só lamento não continuar "em laboratório" nos dando novas alegrias. BOLA FORA BRABA RAPAZ. A Bossa Nova e todos os outros gênios que se criaram nela tiveram início em JOÃO. É IMPOSSÍVEL, QUASE RIDÍCULO, DISSOCIAR UMA COISA DA OUTRA.
Reflita e dê uma ouvidinha naquele violão e naquela voz despretenciosa e cheia de revoluções por segundo.
Mas eu REPITO: tenho pena de não ter um João Gilberto HOJE e ter de me contentar com o dos anos 50 aos 70, já que depois disso é apenas uma cópia de si mesmo.
ABRAÇOS A TODOS (EM CAIXA ALTA!)

13 de fevereiro de 2009 às 20:49  
Anonymous Anônimo said...

Doug, queira me desculpar, mas "Se todos fossem iguais a você" e "A Felicidade" de "Orfeu Negro" foram revolucionárias sim e João Gilberto ainda estava "ensaiando".
Nem 8 nem 80. Não vamos radicalizar.

13 de fevereiro de 2009 às 22:28  
Anonymous Anônimo said...

Todos aqui tem suas parcelas de razão. Fica até difícil tomar partido. Mas confesso que ler já basta.

14 de fevereiro de 2009 às 11:12  
Anonymous Anônimo said...

Se todos fossem iguais a você e A felicidade são garndes canções, mas pergunte a qualquer grande artista dos anos 60, seja Edu Lobo, chico Buarque, Caetano, Gil, Gal Costa, qualquer um, se algum deles percebeu algum tipo de novidade quando Maysa gravou "Se todos fossem" ou quando Agostinho fez sucesso estrondoso com "A felicidade". Tudo muda à partir de João.

14 de fevereiro de 2009 às 13:59  
Anonymous Anônimo said...

Não gosto de Bossa-Nova. Aquela coisa um banquinho, um violão... mas aprecio essa roupagem eletrônica que o BossaCUCAnova faz.
Aí sou eu quem pergunto: tem algo errado nisso ? Sou retardado ou ridículo ?
OBS: não é necessário responder, já que não vou perder meu tempo sentando num banquinho e ouvindo um violão, sem contar as vozes da Bossa que também deixam muito a desejar e que me dão um sooooono. Vou tirar um cochilo. Me acordem quando o papo-bossa-chato terminar. Boa noite - ou tarde.

14 de fevereiro de 2009 às 15:40  
Anonymous Anônimo said...

O próprio anônino cita que Agostinho dos Santos fez um sucesso "estrondoso". Isso é fazer diferença. João pode ter criado a Bossa como conhecemos, mas não diminui a importância SIM dessas duas primeiras composições de uma das melhores duplas de nossa música. Sendo em arranjo de bolero, samba-canção ou o que fosse era algo novo sim! AFINAL ERA A MELODIA DE JOBIM E O POETINHA DIPLOMATA VINICIUS COMEÇANDO A AVENTURAR-SE COMO LETRISTA DE MÚSICA (e "apanhou" muito dos "conservadores" da época por isso).

14 de fevereiro de 2009 às 19:21  
Anonymous Anônimo said...

Namastê!
Olá!Eu tenho 28 anos e adoro bossa nova.E adoro a maneira que o grupo bossacucanova vem tratando a bossa nova com elementos eletrônicos sem deixar aquela sutileza sonora de lado. O grupo bossacucanova fez jus ao estilo... fez "BOSSA NOVA".Parabéns ao grupo que ja está na estrada a 10 anos fazendo sucesso e nos premiando com discos sensacionais. Viva a Bossa Nova e ao grupo Bossacucanva...longa vida esse grupo maravilhoso.E, claro, viva ao João Gilberto que, querendo ou não, foi quem realmente levou ao mundo com a ajuda de amigos, como Tom Jobim e Vinícius de Moraes, ao Bossa Nova ser conhecida, adimirada e apreciada. Que diga o Japão! rsrs.Abraços a todos!

18 de março de 2009 às 14:51  

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