Retrô 2008: João, o mito, volta à cena brasileira
E João Gilberto voltou aos palcos brasileiros em 2008. Aos 77 anos, o criador da batida diferente que revolucionou a música brasileira em 1958 mostrou que seu canto continua tão grande quanto o mito em quatro shows promovidos dentro do ciclo de eventos ItaúBrasil, idealizado pelo Banco Itaú para celebrar os 50 anos da Bossa Nova. Foram dois shows em São Paulo (SP), um no Rio de Janeiro (RJ) e um em Salvador (BA) entre 14 de agosto e 5 de setembro. João Gilberto até acrescentou algumas músicas em seu repertório, como O Nosso Olhar (Sérgio Ricardo) e 13 de Ouro (Marino Pinto e Herivelto Martins). No entanto, a julgar pela apresentação carioca, o mito se agiganta sobretudo quando mexe e remexe nos temas (Desafinado e Chega de Saudade em especial) que canta há 50 anos. A nota dissonante foi a continuidade da briga do cantor com a gravadora EMI Music - pendenga judicial que tem se arrastado ao longo dos anos e tem impedido que os três primeiros essenciais álbuns de João Gilberto cheguem ao CD. A foto acima, de Marcos Hermes, flagra o mito num show paulista.
5 Comments:
E João Gilberto voltou aos palcos brasileiros em 2008. Aos 77 anos, o criador da batida diferente que revolucionou a música brasileira em 1958 mostrou que seu canto continua tão grande quanto o mito em quatro shows promovidos dentro do ciclo de eventos ItaúBrasil, idealizado pelo Banco Itaú para celebrar os 50 anos da Bossa Nova. Foram dois shows em São Paulo (SP), um no Rio de Janeiro (RJ) e um em Salvador (BA) entre 14 de agosto e 5 de setembro. João Gilberto até acrescentou algumas músicas em seu repertório, como O Nosso Olhar (Sérgio Ricardo) e 13 de Ouro (Marino Pinto e Herivelto Martins). No entanto, a julgar pela apresentação carioca, o mito se agiganta sobretudo quando mexe e remexe nos temas (Desafinado e Chega de Saudade em especial) que canta há 50 anos. A nota dissonante foi a continuidade da briga do cantor com a gravadora EMI Music - pendenga judicial que tem se arrastado ao longo dos anos e tem impedido que os três primeiros essenciais álbuns de João Gilberto cheguem ao CD. A foto acima, de Marcos Hermes, flagra o mito num show paulista.
Vai p'ra mais de 40 anos e João Gilberto é o único artista do mundo que grava e regrava a mesma coisa, do mesmo jeito e ninguém critica. É só elogio. Não é para qualquer um não...
Acho até que se ele der uma de Caetano e reinventar a mágica acaba.
Vamos deixar como está.
enquanto isto, estes 3 discos são canibalizados no exterior (principalmente na europa), por gravadoras piratas, sem nenhum critério artístico, e com nenhuma qualidade sonora (um deles chega até a ter a foto do tom na capa)
Este foi o melhor espetáculo de música a que assisti ano passado. João nos conduz para um estado de alma que se perpetua ainda depois de sua saída do palco. Uma experiência onírica e inesquecível.
maria
Parabens pelo blog
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