Badu defende nova 'Amerykah' em CD explosivo
Resenha de CD
Título: New Amerykah
Part One - 4th World War
Artista: Erykah Badu
Gravadora: Motown /
Universal Music
Cotação: * * * *
O mundo está em guerra e Erykah Badu - a cantora que encantou esse mundo com o neo-soul de seu álbum de estréia, Baduizm (1997) - parte para o ataque em defesa de uma amerykah mais justa e igualitária. Primeiro CD de Badu desde World Wide Underground (2003), este álbum duplo conceitual exibe o conteúdo mais explosivo da coesa discografia da artista. As 10 faixas oficiais - além de Honey, oferecida como bônus e não creditada na contracapa - têm tom altamente politizado. Musicalmente, Badu investe pesado no rap, fundido (como de hábito em se tratando de Badu) com o soul e o r & b. Contudo, a balança em New Amerykah (Part One - 4th World War) pende para o universo do hip hop. Só que sem os clichês do gênero. A turma de produtores convocados por Badu para formatar o álbum - Mike Chav Chavaria, Sa-Ra, 9th Wonder, Madlib e Taz Arnold, entre outros - é da pesada e lança mão com propriedade da munição eletrônica. "O hip hop é maior do que a religião e do que o governo", prega Badu em The Healer. É fato que o discurso da artista, por mais que esteja calcado em ideais de justiça e igualdade social, por vezes soa arrastado demais. Assim como o disco em alguns momentos. Vale descartar, entre tanto falatório, o arranjo vocal de The Cell e o conjunto das batidas. A artilharia de Erykah Badu pode não mudar o mundo e tampouco vencer a guerra, mas reafirma a ideologia firme e forte da cantora.
Título: New Amerykah
Part One - 4th World War
Artista: Erykah Badu
Gravadora: Motown /
Universal Music
Cotação: * * * *
O mundo está em guerra e Erykah Badu - a cantora que encantou esse mundo com o neo-soul de seu álbum de estréia, Baduizm (1997) - parte para o ataque em defesa de uma amerykah mais justa e igualitária. Primeiro CD de Badu desde World Wide Underground (2003), este álbum duplo conceitual exibe o conteúdo mais explosivo da coesa discografia da artista. As 10 faixas oficiais - além de Honey, oferecida como bônus e não creditada na contracapa - têm tom altamente politizado. Musicalmente, Badu investe pesado no rap, fundido (como de hábito em se tratando de Badu) com o soul e o r & b. Contudo, a balança em New Amerykah (Part One - 4th World War) pende para o universo do hip hop. Só que sem os clichês do gênero. A turma de produtores convocados por Badu para formatar o álbum - Mike Chav Chavaria, Sa-Ra, 9th Wonder, Madlib e Taz Arnold, entre outros - é da pesada e lança mão com propriedade da munição eletrônica. "O hip hop é maior do que a religião e do que o governo", prega Badu em The Healer. É fato que o discurso da artista, por mais que esteja calcado em ideais de justiça e igualdade social, por vezes soa arrastado demais. Assim como o disco em alguns momentos. Vale descartar, entre tanto falatório, o arranjo vocal de The Cell e o conjunto das batidas. A artilharia de Erykah Badu pode não mudar o mundo e tampouco vencer a guerra, mas reafirma a ideologia firme e forte da cantora.
2 Comments:
O mundo está em guerra e Erykah Badu - a cantora que encantou esse mundo com o neo-soul de seu álbum de estréia, Baduizm (1997) - parte para o ataque em defesa de uma amerykah mais justa e igualitária. Primeiro CD de Badu desde World Wide Underground (2003), este álbum duplo conceitual exibe o conteúdo mais explosivo da coesa discografia da artista. As 10 faixas oficiais - além de Honey, oferecida como bônus e não creditada na contracapa - têm tom altamente politizado. Musicalmente, Badu investe pesado no rap, fundido (como de hábito em se tratando de Badu) com o soul e o r & b. Contudo, a balança em New Amerykah (Part One - 4th World War) pende para o universo do hip hop. Só que sem os clichês do gênero. A turma de produtores convocados por Badu para formatar o álbum - Mike Chav Chavaria, Sa-Ra, 9th Wonder, Madlib e Taz Arnold, entre outros - é da pesada e lança mão com propriedade da munição eletrônica. "O hip hop é maior do que a religião e do que o governo", prega Badu em The Healer. É fato que o discurso da artista, por mais que esteja calcado em ideais de justiça e igualdade social, por vezes soa arrastado demais. Assim como o disco em alguns momentos. Vale descartar, entre tanto falatório, o arranjo vocal de The Cell e o conjunto das batidas. A artilharia de Erykah Badu pode não mudar o mundo e tampouco vencer a guerra, mas reafirma a ideologia firme e forte da cantora.
Lembro que será lançado em 30/03 o New Amerykah part II - Return of the Ankh (já vazado na net). E que aguardo ansioso o review deste cd, afinal sou fã de Erykah. abraços
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