Vinil historia rock com conhecimento de causa
Resenha de livro
Título: Almanaque do Rock
Autor: Kid Vinil
Editora: Ediouro
Cotação: * * * 1/2
Para a geração que curtiu o pop rock brasileiro dos anos 80, o nome de Kid Vinil está associado ao Magazine, efêmero grupo que emplacou hits como Sou Boy e Tic-Tic Nervoso antes de sumir na poeira da estrada. Mas, além de músico, Vinil é também jornalista e radialista. E é com boa objetividade jornalística que o artista monta nas 248 páginas do Almanaque do Rock um painel histórico do gênero que lhe deu alguma fama. O autor reconta a longa história do rock com a superficialidade típica dos almanaques (febre recente do mercado editorial brasileiro), mas com conhecimento de causa. Vinil vai da década de 50 ao ano de 2006, listando e abordando - de forma cronológica - os ícones, os gêneros e os subgêneros do rock. Dividido em tópicos, fartamente ilustrados, o texto é leve, mas embasado. O teor informativo é sempre mais alto do que o opinativo. Entre uma banda e outra, há espaço para curiosidades como a saga da capa do álbum Houses of the Holy (Led Zepellin, 1973). Enfim, trata-se de um almanaque - e este cumpre bem sua função de dar um panorama geral. Aos roqueiros de última hora, o livro serve como bom ponto de partida de uma viagem rumo ao túnel do tempo do rock. Mas é apenas o ponto de partida para seguir viagem através de livros bem mais específicos.
Título: Almanaque do Rock
Autor: Kid Vinil
Editora: Ediouro
Cotação: * * * 1/2
Para a geração que curtiu o pop rock brasileiro dos anos 80, o nome de Kid Vinil está associado ao Magazine, efêmero grupo que emplacou hits como Sou Boy e Tic-Tic Nervoso antes de sumir na poeira da estrada. Mas, além de músico, Vinil é também jornalista e radialista. E é com boa objetividade jornalística que o artista monta nas 248 páginas do Almanaque do Rock um painel histórico do gênero que lhe deu alguma fama. O autor reconta a longa história do rock com a superficialidade típica dos almanaques (febre recente do mercado editorial brasileiro), mas com conhecimento de causa. Vinil vai da década de 50 ao ano de 2006, listando e abordando - de forma cronológica - os ícones, os gêneros e os subgêneros do rock. Dividido em tópicos, fartamente ilustrados, o texto é leve, mas embasado. O teor informativo é sempre mais alto do que o opinativo. Entre uma banda e outra, há espaço para curiosidades como a saga da capa do álbum Houses of the Holy (Led Zepellin, 1973). Enfim, trata-se de um almanaque - e este cumpre bem sua função de dar um panorama geral. Aos roqueiros de última hora, o livro serve como bom ponto de partida de uma viagem rumo ao túnel do tempo do rock. Mas é apenas o ponto de partida para seguir viagem através de livros bem mais específicos.
2 Comments:
Para a geração que curtiu o pop rock brasileiro dos anos 80, o nome de Kid Vinil está associado ao Magazine, efêmero grupo que emplacou hits como Sou Boy e Tic-Tic Nervoso antes de sumir na poeira da estrada. Mas, além de músico, Vinil é também jornalista e radialista. E é com boa objetividade jornalística que o artista monta nas 248 páginas do Almanaque do Rock um painel histórico do gênero que lhe deu alguma fama. O autor reconta a longa história do rock com a superficialidade típica dos almanaques (febre recente do mercado editorial brasileiro), mas com conhecimento de causa. Vinil vai da década de 50 ao ano de 2006, listando e abordando - de forma cronológica - os ícones, os gêneros e os subgêneros do rock. Dividido em tópicos, fartamente ilustrados, o texto é leve, mas embasado. O teor informativo é sempre mais alto do que o opinativo. Entre uma banda e outra, há espaço para curiosidades como a saga da capa do álbum Houses of the Holy (Led Zepellin, 1973). Enfim, trata-se de um almanaque - e este cumpre bem sua função de dar um panorama geral. Aos roqueiros de última hora, o livro serve como bom ponto de partida de uma viagem rumo ao túnel do tempo do rock. Mas é apenas o ponto de partida para seguir viagem através de livros bem mais específicos.
Disse bem, Mauro. O livro de Kid é apenas o ponto de partida para que o leitor conheça mais o "roque enrou", mas não deixa de ser um arroz com feijão saborosíssimo, pelo conhecimento de causa que o Antônio Carlos Xenofonte tem do assunto.
Basta dizer que o programa "Rock Sanduíche", que ele apresentava nos fins de noite, na Rádio Excelsior paulistana, lá nos idos de 1979, era parada obrigatória no dial dos punks paulistanos, sendo um dos programas pioneiros em apresentar aos brazucas o negócio que virara o rock europeu de ponta-cabeça (outro que merece citação é o "Rock Special", ancorado por Marcelo Nova, na Aratu FM baiana).
Felipe dos Santos Souza
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