2 de janeiro de 2008

Ney grava show em DVD, mas CD é de estúdio

Ney Matogrosso vai aproveitar a temporada carioca de seu show Inclassificáveis - em cartaz no Canecão (RJ) por duas semanas já a partir desta quinta-feira, 3 de janeiro - para gravar o DVD do espetáculo. Mas o CD foi feito em estúdio com 16 músicas tiradas do roteiro do show. O lançamento está programado para março.

29 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Aviso aos navegantes interessados na minha opinião sobre o espetáculo: a resenha deste show já foi publicada em 22 de outubro de 2007.

2 de janeiro de 2008 às 17:43  
Blogger João Victor Torres said...

Assisti a esse SHow em Natal e foi Genial.

Ney é Inclassificável, o show imperdível e o espetaculo em si, é inesquecível.

3 de janeiro de 2008 às 04:01  
Blogger Pedro Progresso said...

Sim, sim...
Depois da senhora Maria Bethânia, existe o senhor Ney Matogrosso que também é o mais incensado, o mais discutido, o mais disputado e que também apresenta motivos pra isso.
... Caracas, não tem ninguém pra tentar ao menos dar uma rasteira nos tios?

3 de janeiro de 2008 às 04:48  
Anonymous Anônimo said...

Ainda bem que o CD será de estúdio. Não aguento mais essa avalanche de CD ao vivo.

3 de janeiro de 2008 às 10:00  
Anonymous Anônimo said...

PedroPeter,

Tá muito difícil surgir alguém que sequer chegue perto do Ney e da Bethânia.

Como disse o Mauro no seu post sobre esse show, "Aos 66 anos, o artista é fiel ao seu lema - a ponto de seu show, mesmo tendo atmosfera roqueira, nem poder ser enquadrado no rótulo pop rock. Ney Matogrosso desde sempre extrapola classificações."

Atualmente, a preocupação de todos os artistas novos que surgem é fazer sucesso o mais rápido, aparecer no Fama, na Xuxa, no Faustão e congêneres. E serem o mais pausterizados possível.

Artista mesmo, no sentido de produzir arte, pouquíssima gente tem essa intenção.

Mas é só a minha opinião.

abração,
Denilson

3 de janeiro de 2008 às 10:08  
Anonymous Anônimo said...

Ney é maravilhoso. Que bom que o cd vai ser em estúdio, pois já não agüentaria se houvesse um terceiro cd ao vivo consecutivo na discografia do Ney...

3 de janeiro de 2008 às 11:12  
Anonymous Anônimo said...

Achei válido o comentário do PedroPeter. É preciso dar espaço aos músicos jovens, é preciso ventilar a sala.

Este blog é um lugar onde os novos recebem boa divulgação. Eu estava parado na Marisa Monte e conheci um monte de gente nova. Os artistas precisam de tempo para amadurecer, mas antes têm de aparecer e - coisa difícil - dar a cara a tapa antes de estarem 'prontos'.

Elis chegou bombando em 1964, mas era ainda melhor em 1974. Bethânia idem. O mundo mudou, está tudo caro e estranho, como canta o Ney. A população está envelhecendo e os jovens estão com dificuldade para arrumar trabalho em todas as áreas, que dirá nas Artes.

Gosto do blog do Mauro porque ele dá espaço para muitos. O tempo decidirá quem vai se estabelecer, mas antes é preciso aparecer.

3 de janeiro de 2008 às 12:44  
Anonymous Anônimo said...

É isso aí, chega de tantos CDs ao vivo!

Flávio

3 de janeiro de 2008 às 13:09  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel Andrade disse


De fato Ney é um fenômeno na MPB, com uma história ímpar. A maior parte de sua discografia-show é impagável, embora haja três discos péssimos. O show-DVD Canto em qualquer canto é bárbaro, ele luta com três os violões e vencea prova de fogo - basta ouvir Já te falei(música xarope, mas linda porque vem de Marisa Monte e cia). Como pernambucano adoro batuques maracatus etc. E vi o show com Pedro Luiz, dua vezes. Apesar das músicas pouco inspiradas, Ney tava ali, rebolando, arrebentando.Agora, o que eu queria mesmo e pagaria o que pudesse era ver até mesmo em VHS os shows Bandindo e Feitiço. Não tenho medo do passado que ninguém mais bebe na fonte do que foi bom ao extremo.Hoje muita coisa pode ser inclassificável, mas tem pasteurização!!! O mundo fashion lasca com tudo.

3 de janeiro de 2008 às 15:44  
Anonymous Anônimo said...

Janeiro 03, 2008 3:44 PM


Não seria impecável ?

3 de janeiro de 2008 às 16:34  
Anonymous Anônimo said...

No palco palco poucos são como Ney e Bethania. Elis e Clara também eram geniais, quem as viu no palco sabem o que é dito.
Os novos estão aí em número e qualidade impressionantes, mas o gargalo continua pequeno. E muitos deles mandam MUITO BEM no palco.
O Brasil sempre foi celeiro de grandes talentos, mas agora um maior número consegue produzir e se lançar, mas não há grana, nem tempo para se alçar voos auditivos.
Gente, é impossível, hoje pensarmos que durante a Bossa Nova e o período dos festivais apenas os medalhões (os que conseguiram ser por talento e sorte) eram os únicos grandes artistas da época. Muito se perdeu, nem saiu de sua aldeia.

Por outro lado, Robeta Sá é o exemplo que dá fé. Ela veio do Fama e faz a fama fora do convencional e manda bem ao vivo, como todos, independente da qualidade do repertório, que de lá sairam.
Os madrugados Som Brasil, por um período indo ao ar mais cedo (after meia noite), mostram o quanto de novos talentos temos ainda por ouvir.

Que velhos como Ney e Bethania, que sempre deram voz aos mais novos, continuem na ativa.
Disco ao vivo ou de estúdio ? O imporante é que sejam bons e não menosprezem nosso suado dinheirinho

3 de janeiro de 2008 às 16:50  
Blogger igor said...

Não assisti o show, mas acho o Ney muito chato parece que sempre faz a mesma coisa.

3 de janeiro de 2008 às 17:07  
Blogger Flávia C. said...

Anônimo das 4:34 PM, pode ser tanto impagável quanto impecável. De fato, a discografia do Ney é impagável (inestimável, preciosa) e, mesmo com certa ressalva do Anônimo das 3:44 PM aos tais três discos péssimos, é impecável (sem defeito, perfeito) também! :-)

3 de janeiro de 2008 às 17:39  
Anonymous Anônimo said...

Igor,

Não sei a sua idade, nem seu grau de conhecimento musical, mas você está redondamente enganado.

Sugiro que você faça uma pesquisa, superficial que seja, sobre os trabalhos feitos pelo Ney desde o início da sua carreira.

Acho que você vai mudar de opinião.

abração,
Denilson

3 de janeiro de 2008 às 17:51  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel e Flávia Carolina,

Quais são os três discos péssimos do Ney a que vocês se referem?

Gostaria de saber...

abração,
Denilson

3 de janeiro de 2008 às 17:52  
Anonymous Anônimo said...

Ney, Bethânia, Elba, grandes artistas de palco.
Os verdadeiros aristas não têm idade.

3 de janeiro de 2008 às 20:50  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel Andrade disse...

Caro Denilson como pesquisador de MPM e fã de Ney, digo-lhe agora quais os três discos chatos:

1- "Quem não vive não te medo"...(salvo a música Dama do Cassino, do Caetano, que Jussara Silveira já deu seu recado)

2- Em "Destino de Aventureiro" salvama-se duas ou três

3-O "Pois é" é chato por causa dos arranjos, de uma época de um Brasil mais podre ainda.

E mais: Também não tenho saco pro Estava Escrito e o do Chico Buarque tinha tudo pra ser bem melhor(Pra se ter uma idéia ouço mil vezes o Ney cantar Tanto Amar e não abuso). No mais, Ney é muito bom demais, um artista polivalente... o problema é que na MPB os bons estão ricos e não lhe mandam mais canções como naquela época. A galera nova é inspiradíssima em uma entre dez composições que mandam pros intépretes. É por aí. Mas continuarei ouvidno Ney de Souza Pereira. Só falta a Globo ou a rapaziada da Trama bancar o DVD com aquele show da Globo em que ele canta Planeta Sonho(do 14 BIS). É do meu tempo, graças a Deus.

3 de janeiro de 2008 às 22:15  
Anonymous Anônimo said...

"Inclassificáveis" é simplesmente divino, impecável, e daria um belíssimo CD, não importa se ao vivo ou em estúdio. Mas adorei esta notícia de que será em estúdio, pois assisti aqui em Sampa, no Citibank Hall, e é claro que a loucura da platéia (que delira, aplaude e grita o tempo todo), interferiria no resultado final, até porque muitas das canções são inéditas, algumas c/ letras complexas, e pedem uma leitura mais atenta. Legal deixar o clima delirante só para o DVD. Ney realmente é um perfeccionista: além da voz, cada vez mais bela e afinada, e da vitalidade estarrecedora, os figurinos e os cenários são verdadeiras obras de arte, a iluminação é inspiradíssima, e a banda, sensacional. Enfim, um artista genial no auge de sua criatividade. Abraço, Mauro e parabéns pelo blog, sempre c/ ótimas novidades.

4 de janeiro de 2008 às 01:41  
Anonymous Anônimo said...

Pô, PedroPeter, e por que razão alguém teria de dar uma "rasteira" nesses dois? Ney e Bethânia são dois interpretes brilhantes, criativos, inquietos, sempre cantando coisas interessantes, e exibindo um trabalho bem acabado. A credibilidade e o sucesso (de crítica e público) são frutos da dedicação e a obstinação de ambos. Que culpa eles tem de terem mais energia e criatividade que a garotada?
Sem contar que mesmo que aparecesse alguém novo, tão talentoso como os dois (eu sei que seria difícil), as novas gerações sempre estariam em dívida c/ Ney e Bethânia, pois foi o caráter transgressor e inovador deles que abriu caminho pra todos.

4 de janeiro de 2008 às 03:27  
Anonymous Anônimo said...

Valeu, Emanuel.

Não concordo com sua opinião em relação aos discos citados, mas tudo bem. Eu particularmente adoro o "Estava Escrito" e o "Um Brasileiro". Esse último, semana sim, semana não, eu costumo escutar.

Admira-me no Ney a vontade e até mesmo a necessidade que ele tem de se arriscar, buscando sempre o novo nele e nos compositores. Quem age dessa forma, tem direito de dar seus tropeços aqui ou ali.

Prefiro assim do que outros artistas que gravam o mesmo disco há vários anos (preciso citar nomes? rsrsrs)

Acho inclusive que ele é que vem priorizando gravar músicas de novos compositores, ao invés dos compositores consagrados da música brasileira (que não estão tão inspirados assim ultimamente, né?).

Enfim. Ele é um artista admirável e um cidadão muito respeitável, que pratica seus trabalhos sociais fora da mídia, sem fazer alarde.

Quisera houvesse outros artistas como ele, Bethânia, Elis e Nara atualmente no Brasil.

abração,
Denilson

4 de janeiro de 2008 às 09:32  
Blogger Pedro Progresso said...

Diego,
você entendeu o que eu quis dizer em partes. Foi um elogio a Ney e Bethânia o que eu fiz. Por que eu os considero atualmente (junto com Caetano e Chico, Elza, Elba, Emílio, Erasmo, Melodia, Paulinho da Viola) os grandes "agitadores culturais" do Brasil, com maestria no que fazem.
Isso é ótimo por um lado, pois nós aproveitamos a música, o show, consumimos aquilo com prazer.

Mas por outro lado é ruim. Sim, ruim. Cadê os agitadores culturais da nova geração? Eles existem, mas não conseguem um terço do que a "velha guarda" consegue. Teresa Cristina, Céu, Maria Rita, Marcelo Camelo, Mariana Aydar, Ana Cañas, Pedro Mariano, Ana Carolina, Jorge Vercilo, todos eles, quem consegue fazer algo no nível de um Ney ou de uma Bethânia. Ou no mínimo com a ousadia desses dois que faz a gente paralisar? Que faz a crítica ser (em grande parte) unânime e o público seguidor e cativo?
Os tios logo menos não vão mais ter pique pra alimentar a gente com toda essa informação como fazem agora...
E a gente vai partir pra quem?

4 de janeiro de 2008 às 12:34  
Anonymous Anônimo said...

PedroPeter,

Essa questão que você levantou é muito interessante e ao mesmo tempo difícil de fazer uma discussão mais ampla aqui nesse espaço que o Mauro, generosamente, nos cede.

Convido você e quem mais estiver interessado a entrar no blog da cantora carioca Marianna Lepporace (http://www.mariannaleporace.blogger.com.br/), pois lá está rolando um fórum exatamente sobre esse assunto.

abração,
Denilson

4 de janeiro de 2008 às 13:30  
Blogger Flávia C. said...

Denílson, eu não sabia quais eram os discos que o Emanuel acha péssimos quando escrevi o comentário. Eu só estava explicando o significado das palavras, e repetindo o que ele falou para dar de exemplo.

Sou fã do Ney! Acho a carreira dele impagável e impecável! :-))

4 de janeiro de 2008 às 16:49  
Anonymous Anônimo said...

Esse aí não sabe mais o que fazer...

5 de janeiro de 2008 às 15:55  
Anonymous Anônimo said...

Pedroca

Nenhum dos que você citou vai muito longe. A música no Brasil está estagnada. E suspeito que em algum momento haverá uma grande mudança musical e nada será como antes.

6 de janeiro de 2008 às 10:08  
Anonymous Anônimo said...

acabei de ver o show do ney no canecao.
Luz genial, figurino genial, otimo cenario, certamente kitsch mas va lá, ney genial, folego genial para 67 anos, corpo que é um abuso, arranjos impactantes feitos pra impressionar e as vezes meio kitsch tb, cavaleiro de aruanda genial ,genial, mas roteiro certamente com problemas. o final é anti-climax com ney tendo que dizer que acabou, e 90% das musicas novas é puro lixo.
o que é a tal da musica "mole, mole, to mole, ta tudo mole??????":LIXO
e ney está lendo as letras das musicas novas no telepromer. isso tudo bem. ele disfarça bem. mas parece que virou praga na mpb: musica nova, artista no centro do palco espiando a telinha....
depois que vi milton lendo a letra interia de maria,maria no som brasil, espero tudo.
mas voltando ao ney: apesar dos problemas um grande show.

6 de janeiro de 2008 às 12:36  
Anonymous Anônimo said...

Mole mole é uma música linda que não fica nada a dever às cançoes de Tom e Villa Lobos. O anônimo está é com inveja!

7 de janeiro de 2008 às 16:20  
Anonymous Anônimo said...

Gente, vi uma foto do show. A bunda do Ney ainda não caiu aos 66 anos! Quero já o telefone do personal trainer do cantor.

7 de janeiro de 2008 às 18:28  
Blogger Unknown said...

Bonjour,
J'ai lu tous les commentaires à propos de Ney Matogrosso. Ce qui me surprend c'est de constaté qu'un tel génie soit bafoué par certains d'entre vous. Pour ma part je considère que c'est le plus grand artiste au monde. Son talent ,sa sensibilité hors du commun, sa technique vocale incroyable font de lui un artiste complet et incomparable. Ceux qui le dénigre ne saisissent pas toutes les qualités ce ce chanteur. J'habite le Québec ,Canada et je peux l'apprécier par ses DVD et tous ses CD que j'ai fait venir du Brésil. Voilà mon opinion .
nic365

22 de janeiro de 2008 às 22:31  

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