20 de novembro de 2007

Com seu segundo solo, Siba dá mais um passo

Projetado como músico do Mestre Ambrósio, um dos grupos mais interessantes surgidos nos anos 90 no rastro da explosão nacional do Mangue Beat, Siba Veloso dá (mais um) importante passo para sedimentar sua carreira individual. O segundo CD solo do cantor, compositor e rabequista pernambucano, Toda Vez que Eu Dou um Passo o Mundo Sai do Lugar, põe o artista num lugar de destaque na produção fonográfica de 2007 por conta de seu mix poético de ritmos como ciranda, coco, frevo e maracatu. Só que Siba divide os créditos do disco com a Fuloresta - banda formada por músicos da interiorana cidade de Nazaré da Mata, no Norte de Pernambuco (trata-se da popular Zona da Mata pernambucana - pólo rural de cirandas e maracatus). O grupo já tocou no primeiro disco solo do artista, Fuloresta do Samba, editado em 2002.

Lançado pelo selo indie Ambulante Discos, com a distribuição da Brazilmúsica!, Toda Vez que Eu Dou um Passo o Mundo Sai do Lugar traz a voz da cantora Céu na faixa Cantar Ciranda. Os guitarristas Fernando Catatau e Lúcio Maia - dos grupos Cidadão Instigado e Nação Zumbi, respectivamente - tocam no disco, que inclui músicas como Alados, A Velha da Capa Preta e Pisando em Praça de Guerra. A dupla de grafiteiros Osgemeos assina a luxuosa arte gráfica do encarte. É a tradição com toques de modernidade.

12 Comments:

Anonymous Anônimo said...

No meio de tantas coisas "iguais" que o mercado coloca nas lojas. O Siba é um bom alivio de criatividade... Vale muito ouvir esse trabalho.

Diego Muniz

20 de novembro de 2007 às 09:16  
Anonymous Anônimo said...

Mais um desses discos que a crítica ama e os cidadãos comuns nunca ouvem falar...

20 de novembro de 2007 às 09:21  
Anonymous Anônimo said...

Este cara é bom demais! A tradição da cultura pernambucana pelas mãos de um jovem e bom artista.
Acácio Costa

20 de novembro de 2007 às 10:17  
Anonymous Anônimo said...

Mesmo quando fez um trabalho de difícil assimilação "Fuloresta do samba", Siba se mostrou muito bom. Que falta o Mestre Ambrósio faz!!!

20 de novembro de 2007 às 14:17  
Anonymous Anônimo said...

Cidadãos comuns = medianos = medíocres.
Problema de quem é.

Jose Henrique

20 de novembro de 2007 às 14:44  
Anonymous Anônimo said...

que tal os os cidadãos comuns procurarem?

20 de novembro de 2007 às 16:19  
Anonymous Anônimo said...

Siba é um músico aplicado que toca muitos instrumentos além da rabeca pela qual é mais conhecido.
Sua ligação com artistas populares do interior de Pernambuco é comovente ... Além de seu trabalho com a fuloresta e com o mestre ambrósio, ele é um requisitado artista com passagens por curadorias como a do Itaú Cultural e Petrobras, além de participações em várias trilhas sonoras como Parabelo do Corpo, Abril Despedaçado e Central do Brasil. Sugiro ao amigo de cima que nunca ouviu falar deixar de preguiça e começar a instruir melhor seu ouvidinho medíocre!

21 de novembro de 2007 às 15:08  
Anonymous Anônimo said...

Céu cada vez próxima das bandas do mangue beat né Mauro ?

Já gravou com Mombojó, Nação Zumbi e agora com Siba Veloso

Vale lembrar que seu album de estreia chegou as 100 mil copias vendidas. Sucesso aqui e lá fora!

Um abraço
Diogo Santos

22 de novembro de 2007 às 04:50  
Anonymous Anônimo said...

O cidadão só procura o que aparece no Faustão. AI fica difícil nivelar, né?

22 de novembro de 2007 às 10:09  
Anonymous Anônimo said...

Céu tem bom gosto, é por isso(também) que gosto dela.

Jose Henrique

22 de novembro de 2007 às 15:06  
Anonymous Anônimo said...

Siba com o "Mestre Ambrósio" é excelente. Bom para ouvir e/ou dançar. Já Siba em seu primeiro disco solo eu achei um saco ...

22 de novembro de 2007 às 16:15  
Anonymous Anônimo said...

O disco de Siba é bom, mas ele tá tomando uma via um tanto repetitiva, diferente da diversidade que o Mestre Ambrósio trazia, com vários ritmos e temas nordestinos. A sensação desse novo trabalho acaba parecida com o 'Fuloresta do samba' que soa 'interessante' mas é um tanto cansativo. Com a ressalva que esse é beeeem melhor que o anteiror.

26 de novembro de 2007 às 16:55  

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