'Cê' resulta sedutor em DVD que traz entrevista
Resenha de DVD
Título: Cê
Artista: Caetano Veloso
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * *
"Cê é lição para qualquer banda de rock brasileiro e até não brasileiro", exagera Caetano Veloso, ao comentar o fato de os arranjos não deixarem sua voz brigar com a fina massa sonora produzida pela banda que toca com o cantor neste projeto de ambiência roqueira. O depoimento envaidecido de Caetano está na entrevista de cerca de 31 minutos que vem nos extras do DVD que registra o show Cê, bem captado em 12 de junho de 2007 no palco jovial da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Entre (triviais) cenas de bastidores, o compositor comenta a similaridade da atmosfera de Cê com a sonoridade de Transa (1972), um de seus discos mais cultuados - com direito a imagens (sem movimento) das gravações do álbum.
Já nas lojas, com tiragem inicial de 20 mil cópias, o DVD eterniza um trabalho que cresceu no palco. Emoldurado por belo cenário de Hélio Eichabuer, Caetano apresenta roteiro que, ao irregular repertório do disco original, adiciona músicas como Descobri que Sou um Anjo (de autoria de Jorge Ben Jor) e A Voz do Violão (do repertório de Francisco Alves) - dois números exclusivos do DVD. "Não são propriamente rocks, em sua maioria, mas são referências ao rock", situa o cantor na entrevista, a respeito das 14 músicas do disco, criadas com "tensão poética", como caracteriza o orgulhoso autor. Conceitos à parte, o show Cê resulta sedutor em vídeo. Até porque a direção de Mauro Lima não procura ângulos e imagens limpinhas. Antes, busca a sujeira e a distorção que realçam a bela sonoridade ímpar do trabalho. Todo o mérito de Cê está no som.
Título: Cê
Artista: Caetano Veloso
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * *
"Cê é lição para qualquer banda de rock brasileiro e até não brasileiro", exagera Caetano Veloso, ao comentar o fato de os arranjos não deixarem sua voz brigar com a fina massa sonora produzida pela banda que toca com o cantor neste projeto de ambiência roqueira. O depoimento envaidecido de Caetano está na entrevista de cerca de 31 minutos que vem nos extras do DVD que registra o show Cê, bem captado em 12 de junho de 2007 no palco jovial da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Entre (triviais) cenas de bastidores, o compositor comenta a similaridade da atmosfera de Cê com a sonoridade de Transa (1972), um de seus discos mais cultuados - com direito a imagens (sem movimento) das gravações do álbum.
Já nas lojas, com tiragem inicial de 20 mil cópias, o DVD eterniza um trabalho que cresceu no palco. Emoldurado por belo cenário de Hélio Eichabuer, Caetano apresenta roteiro que, ao irregular repertório do disco original, adiciona músicas como Descobri que Sou um Anjo (de autoria de Jorge Ben Jor) e A Voz do Violão (do repertório de Francisco Alves) - dois números exclusivos do DVD. "Não são propriamente rocks, em sua maioria, mas são referências ao rock", situa o cantor na entrevista, a respeito das 14 músicas do disco, criadas com "tensão poética", como caracteriza o orgulhoso autor. Conceitos à parte, o show Cê resulta sedutor em vídeo. Até porque a direção de Mauro Lima não procura ângulos e imagens limpinhas. Antes, busca a sujeira e a distorção que realçam a bela sonoridade ímpar do trabalho. Todo o mérito de Cê está no som.
8 Comments:
se rendeu a cê, hein Mauro?
Disco excelente, show maravilhoso, é Caetano Poeta Veloso dando exemplo de vida, é muito legal vê-lo se divertindo no palco ao lado dos jovens músicos.
Zeca
Maurinho foi percebendo que o disco era bom e foi cedendo devagarinho... Antes tarde do que nunca.
Se Caetano em si é uma chatice só! esse Cê, nem se fala... um porre atrás do outro.
Ele e Gal devem voltar a cantar Etâ, etâ, etâ, etâ! Tietaaaaaa.
A única coisa que encomoda no Caetano é o ar blasé que ele assume para fazer marketing. Apesar da personalidade que representa, não está acima de nada nem de ninguém.
Já com "diversas revoluções musicais e estéticas nas costas", o Caetano Veloso aprontou mais uma. Esse "Cê", disco e show, são impactantes.
Cê é muito chato. Dá a maior saudade do Cinema Trancedental.
Mauro e suas contradições...
Bruno.
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