Blunt evoca Elton e Bee Gees no segundo álbum
Resenha de CD
Título: All the Lost Souls
Artista: James Blunt
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * *
Não ouça o segundo álbum de James Blunt na esperança de escutar uma canção parecida com You're Beautiful, a balada que projetou o autor e cantor britânico em escala mundial e fez o seu primeiro álbum, Back to Bedlam, ultrapassar a marca de onze milhões de cópias vendidas - aliás, um dos recordes da década. Não, não há uma nova You're Beautiful em All the Lost Souls. Tampouco trata-se de um disco de jóias garimpadas no baú do soul - como uma leitura apressada do título do CD pode sugerir. Lost Soul, no caso de Blunt, está mais para almas perdidas. Sim, o artista desfia dores de amores nas dez inéditas autorais que formam o repertório do álbum. Nisso, o seu segundo disco repete os lamentos do primeiro. Verdade seja dita, contudo: Blunt jamais parece ter procurado clonar o seu megahit. Produzido por Tom Rothrock, ele volta à cena com um pop retrô à moda dos anos 70, como já sinalizara 1973, faixa eleita o primeiro single. Difícil não lembrar de Bee Gees ao ouvir a bela One of the Brightest Stars. Difícil também não identificar ecos de Elton John (o dos 70) em Give me Some Love. A melancolia molda o clima do álbum. Se canções como Shine on (gravada em tom sussurrante), a ótima Same Mistake e Carry You Home vão emplacar nas FMs, somente o tempo vai dizer. Mas Blunt, que não tem culpa de You're Beautiful ter tocado tanto a ponto de enjoar meio mundo, passa na prova do segundo disco. Ouça sem preconceito. Até porque Blunt abaixou o tom de seu falsete neste segundo bom CD.
Título: All the Lost Souls
Artista: James Blunt
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * * *
Não ouça o segundo álbum de James Blunt na esperança de escutar uma canção parecida com You're Beautiful, a balada que projetou o autor e cantor britânico em escala mundial e fez o seu primeiro álbum, Back to Bedlam, ultrapassar a marca de onze milhões de cópias vendidas - aliás, um dos recordes da década. Não, não há uma nova You're Beautiful em All the Lost Souls. Tampouco trata-se de um disco de jóias garimpadas no baú do soul - como uma leitura apressada do título do CD pode sugerir. Lost Soul, no caso de Blunt, está mais para almas perdidas. Sim, o artista desfia dores de amores nas dez inéditas autorais que formam o repertório do álbum. Nisso, o seu segundo disco repete os lamentos do primeiro. Verdade seja dita, contudo: Blunt jamais parece ter procurado clonar o seu megahit. Produzido por Tom Rothrock, ele volta à cena com um pop retrô à moda dos anos 70, como já sinalizara 1973, faixa eleita o primeiro single. Difícil não lembrar de Bee Gees ao ouvir a bela One of the Brightest Stars. Difícil também não identificar ecos de Elton John (o dos 70) em Give me Some Love. A melancolia molda o clima do álbum. Se canções como Shine on (gravada em tom sussurrante), a ótima Same Mistake e Carry You Home vão emplacar nas FMs, somente o tempo vai dizer. Mas Blunt, que não tem culpa de You're Beautiful ter tocado tanto a ponto de enjoar meio mundo, passa na prova do segundo disco. Ouça sem preconceito. Até porque Blunt abaixou o tom de seu falsete neste segundo bom CD.
4 Comments:
também gosto de you're beautiful
É claro que o cara naum ia fazer uma canção estilo You're beautiful... o cara foi massacrado por causa da canção, e msm o mundo inteiro ter enjoado, é uma boa canção...
Bruno.
mauro, essa capa é do vik muniz? parece muito a obra dele...
Ave Mary, então isso é pior do que eu pensava. Quem ainda aguenta ouvir clones dessa música tão passada, Mauro?
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