25 de julho de 2007

Conceito de popularidade no Brasil é elástico...

Pesquisa do Instituto DataFolha - analisada em bela reportagem da edição de 22 de julho do jornal Folha de S. Paulo - apontou a Banda Calypso e a dupla (sertaneja?) Zezé Di Camargo & Luciano como os artistas mais populares do Brasil na atualidade na área musical. Nomes como o cantor Roberto Carlos e a dupla Bruno & Marrone aparecem logo em seguida na lista. Sem causar surpresa. Afinal, todos são artistas entronizados na preferência popular já há alguns anos e, no caso do Rei, já há mais de quatro décadas. A realidade dos números reflete um Brasil popular que nem sempre é ouvido em pesquisas. Só que o conceito de popularidade é bem elástico num Brasil que - a bem da verdade - não parece um, mas muitos. E, se forem levados em conta todos os vários Brasis que coexistem num país de dimensões continentais, Chico Buarque também é popular. Somente para citar o exemplo de um cantor que, sem aparecer em programas de televisão, provoca filas nas bilheterias das casas que anunciam seus shows. Da mesma forma que Marisa Monte também é popular em seu país. Que talvez não seja o mesmo país da Banda Calypso. Isso é que é triste, pois, em décadas passadas, o próprio Chico era capaz de unir esses vários Brasis em uma só voz. Como bandas como Legião Urbana fizeram nos anos 80. O Brasil sempre foi plural - e jamais seria diferente na hora de escolher seus ídolos musicais. O problema está no visível achatamento do gosto popular. Em 1982 (há 25 anos, portanto), Simone fazia sucesso nacional com música de Sueli Costa (Alma, hit do LP Corpo e Alma) - êxito improvável nos dias de hoje. E vem justamente daí - da dificuldade de se mapear o gosto musical de um povo que perde referências - a elasticidade do conceito de popularidade em um Brasil em que, mal ou bem, convivem Chico, Sueli, Calypso e duplas que fazem a música de um país continental.

41 Comments:

Anonymous Anônimo said...

bela análise

25 de julho de 2007 às 00:45  
Anonymous Anônimo said...

Só nao entendi a polêmica. Se a reportagem diz que esses sao os artistas mais populares do Brasil na atualidade, entao ok. Nao interessa, neste caso, quem foi mais popular há 20 anos atrás e quem o será daqui a 20 anos.

25 de julho de 2007 às 08:56  
Anonymous Anônimo said...

Venho pesquisando as paradas de sucesso nacional nacional a algum tempo, desde os pioneiros até os tempos mais recentes... não sou um pesquisador formal, mas sou um curioso que adora MPB... cheguei à conclusão (quem nem sei se é fato) que duas coisas coisas contribuem para essa cahatmento do gosto popular:

uma é, realmente, a prática do jabá. Antes o sucesso de uma música parecia ser mais espontâneo, a música tocava no rádio (ou na TV) e poderia "pegar" ou não. Isso ainda ocorre hoje, mas em menor escala. Um exemplo relativamente recente foi o sucesso de Nana Caymmi com "Resposta ao tempo", uma música e uma cantora que nunca teriam sido tão populares se não fosse a exposição na abertura de um seriado popular, e que não teriam o jabá por trás ajudando... O que se vê nas de artistas de sucessoi de rádio dos anos 90 para cá é uma multidão de artistas pouco conhecidos e que não deram continuidade em suas carreiras com uma ou duas músicas entre as 100 mais tocadas, salvo casos raros.

Uma outra coisa, e essa é uma conclusão particular, é uma certa entressafra, que já ocorreu em outros momentos.Após a Era de Ouro, nos anos 30 e 40, houve a entressafra nos anos 50, quando houve uma queda na qualidade de grande parte do que era gravado no Brasil, quando seguiu-se a Bossa Nova e os anos 60, outro período de pique artístico. Após essa época, que se estende até o fim dos anos 70, veio a década de 80, vista por muitos como época de queda de qualidade artística. Os anos 90 poderiam ter sido uma época de auge, muita gente boa iniciou sua carreira nesse período, mas a grande maioria segue a margem do mercado pesado, mesmo assim destacando-se como nome nacional, gente como Lenine, Rita Ribeiro, Moska, e outros.

Enfim... quem for escrever a história da MPB dos anos 90 e 2000 vai ter que escrever bem mais e melhor do que eu para justificar pq as pessoas passaram a achar que uma bobagem como o KLB e melhor que uma cantora extraordinária como Ná Ozzetti...

25 de julho de 2007 às 09:14  
Anonymous Anônimo said...

A grande parte da população do Brasil é constituida por pessoas de classe baixa, se esta pesquisa for feita em uma favela ou em um bairro pobre, veremos que Chico e Marisa com certeza não são populares, eles têm um publico fiel, normalmente de um mesmo tipo de gente, de classes sociais mais elevadas, universitários e opções sexuais em minoria.
Roberto Carlos é popular, seja na classe alta ou na classe baixa; outro exemplo de artistas populares, respeitados por todos e que tem suas músicas cantadas em qualquer tipo de classe social, da mais baixa a mais elevada são a Alcione e o Zeca Pagodinho.

25 de julho de 2007 às 09:14  
Anonymous Anônimo said...

Eu particularmente adoro a dita MPB, tenho TUDINHO do Chico - nossa mistura de Balzac, Pessoa e similares - Bethania, Tom, Caetano, Marina Lima, etc, mas acho Joelma um charme danado e assisti a um show da banda dois anos atrás e me diverti à pampa.
Quanto a Roberto, tem sempre seu momento de ser curtido e, nessa hora, o bicho é incomparável.
De minha parte está tudo certo. Tem pra todos e tudo para cada um. Não é apenas o Brasil que é diversificado. O ser humano é que é multifacetado. Ainda bem.

25 de julho de 2007 às 09:30  
Anonymous Anônimo said...

Aliás li há poucos dias que as maiores vendedoras de discos no país (ao longo de suas carreiras, evidente), são:
1. Xuxa
2. Maria Bethânia
3. Roberta Miranda

Conversei sobre isso com um conhecido que atende na Fnac e ele me informou que a cantora que mantém uma vendagem regular de TODOS os seus CDs é a Maria Bethânia. Nada que a leve às paradas de sucesso (ainda existem???), mas sua obra é sempre requisitada pelos clientes, alheia ao tempo em que foram lançados os discos.
Achei interessante.

25 de julho de 2007 às 09:47  
Anonymous Anônimo said...

O grande problema na veracidade desta pesquisa é que ela vem da ditadura das gravadoras interessadas somente em produzir superstars de vendas, concentrando esforços em cima de um único nicho de mercado. E isso fez com que alguns artistas migrassem para essa indefinição para manter a participação no mercado.
O mercado musical brasileiro hoje é completamente descaracterizado, embora ainda seja diverso, só não há lugar para todos, de acordo com a atitude das gravadoras e mais a deficiência de formação de público. Toda uma geração formada a partir do final dos anos 80 que não tem informação musical, consome somente o que está ao alcance. Isso é o popular que a pesquisa retrata.

25 de julho de 2007 às 10:04  
Anonymous Anônimo said...

Simone, sucesso com Alma? Nada disso. Simone sim fazia muito sucesso nessa época, mas Alma, Tô que tô, tudo isso era executado graças a muito jabá. O único sucesso (genuíno) de Simone no início dos 80 foi o samba "O amanhã".

25 de julho de 2007 às 10:04  
Anonymous Anônimo said...

Antigamente o termo ''popular'' tbem era sinonimo de qualidade... Antigamente... quando se fazia musica... a principal ganancia naum era o lucro, e sim mostrar qualidade musical...
Atualmente a situação é bem diferente e bem mais triste...

Bruno.

25 de julho de 2007 às 10:07  
Anonymous Anônimo said...

Bethania não é uma artista popular, na década de 70, teve seus momentos cantando Negue e Olhos nos Olhos, por exemplo, depois disso virou musa de pessoas que apreciam o bom canto, normalmente pessoas mais esclarecidas, e também ( principalemte ) dos gays.
Essa pesquisa feita na Fnac ( loja elitizada, estabelecida na Av. Paulista, Pinheiros, Shpping Morumbi ), confirma o que um anônimo citou: ela mantém sua vendagem graças a um público fiel; se essa pesquisa for feita em uma loja de discos no centro do povão, pode ser que a resposta seja: Bethânia aqui nunca vende nada.
Em tempo:
Para muitas pessoas Maria Bethânia é somente um exemplo de feiura. ( lamentável )

25 de julho de 2007 às 13:51  
Anonymous Anônimo said...

Bem, de minha parte, eu acho muito positivo que cada região do Brasil tenha condições de eleger seus artistas populares.

Sou a favor da diversificação e totalmente contrário a essa massificação do gosto das pessoas que moram no Rio e em São Paulo.

A Banda Calypso construiu seu sucesso regionalmente antes de ser "descoberta" pela mídia tupiniquim. O mesmo ocorreu com Jorge Vercilo, carioca que mudou seu foco para as platéias do Nordeste, quando também foi "descoberto".

Mas concordo que é muito difícil criar um ranking nacional de popularidade. Desconfio de qualquer tentativa nesse sentido.

abração,
Denilson

25 de julho de 2007 às 13:57  
Anonymous Anônimo said...

Reflete a decadência cultural do brasileiro médio.
Estamos nas trevas.

Jose Henrique

25 de julho de 2007 às 14:04  
Anonymous Anônimo said...

"Simone, sucesso com Alma? Nada disso. Simone sim fazia muito sucesso nessa época, mas Alma, Tô que tô, tudo isso era executado graças a muito jabá."

"Desonesto"? Sim, mas eu adoraria 'jabás' em relação às músicas de Chico, Bethânia, Paulinho da Viola (qdo lançar o próximo) e afins.

'Alma' foi jabá? Que venham OUTROS COM MÚSICAS COMPOSTAS POR SUELI COSTA!!! Na voz de seja lá quem for!!! Certamente não será pela voz da Banda Calypso!!!

25 de julho de 2007 às 15:17  
Anonymous Anônimo said...

Respeito às crenças e gostos de cada um, sejam eles quais forem, é de fundamental importância para uma convivência saudável num país de dimensões continentais, como disse bem o Mauro. O que realmente me preocupa é que nossos jovens, que consomem, em geral, apenas o que está ao seu alcance na midia, se conformem com esse nivelzinho horroroso que se instalou em nossa antes respeitada MPB. É possível que em conversa com um estrangeiro, sejam capazes de citar Calypso e outros do gênero como representantes de nossa música, por pura falta de conhecimento.

25 de julho de 2007 às 15:57  
Blogger Daniel said...

Tenho muito medo...

25 de julho de 2007 às 17:29  
Anonymous Anônimo said...

Simone apareceu atemporal na mpb e sem apadrinhamentos, não era irmã nem amiga dos baianos simplesmente uma bela voz convidada a gravar um lp que já estourava nos anos 70 com face a face da mesma sueli ou cigarra de milton ou começaria tudo outra vez de gonzaguinha se preferirem de frente pro crime de bosco ...gravações originais em sua voz e na época se cantava com a boca...e sem mesas de som e parafernálias para ampliar voz e lembrar que cantou ao vivo televisionada para 150.000 pessoas...são tempos que não voltam mais...nenhum jabá do mundo teria sustentado uma voz desde naipe e nenhuma outra cantora provavelmente viverá essa estória.

25 de julho de 2007 às 21:19  
Anonymous Anônimo said...

É O CALYPSOOO!!!!!!
O RITMO DESTA BANDA É CONTAGIANTE. CHIMBINHA É UM SENHOR MÚSICO E JOELMA, SEM VOZ NENHUMA - TIPO VANESSA DA MATA - DÁ SHOW DE ENERGIA, ALTO ASTRAL E CARISMA.

26 de julho de 2007 às 07:27  
Anonymous Anônimo said...

Parem de falar de Simone. Nada a ver este assunto o tópico é outro. Ô gente que distorce!
Quanto ao Calypso, apesar de eu detestar, admiro a coragem e a capacidade, venceram na vida as custas do próprio suor, sem depender dos jabás de gravadoras. Parabéns pela dignidade Joelma e Chimbinha.

26 de julho de 2007 às 10:41  
Anonymous Anônimo said...

Adoro Calipso e Simone. Por favor parem de falar mau dos meus artistas preferidos. Simone, te amo, pra mim você sempre será a verdadeira baiana.

26 de julho de 2007 às 14:11  
Anonymous Anônimo said...

eu adoro o calypso. tb curto simone mas joelma tem muito mais balacobaco.
joelma e elba estas sim são show de bola.
nana tb. bebel idem mas é outra praia. cada uma no seu (meu) horário.
mauro vc que curte tanto cantoras poderia comentar maria callas. minha voz (e interpretação) preferida.

26 de julho de 2007 às 15:31  
Anonymous Anônimo said...

Quanto mais ignorante e sem cultura for o povo...mais bandas como CALYPSO vão vender. Triste fato. Qual será a parte do país mais desenvolvida????? Porque será q é do Nordeste q as piores coisas bregas e superciais aparecem hj em dia??? _ não estou falando de Elba, Alceu, Caetano, Gal e afins -....

26 de julho de 2007 às 15:55  
Anonymous Anônimo said...

Tudo que é popular é ruim.
O povo não está com nada.

26 de julho de 2007 às 16:25  
Anonymous Anônimo said...

Nordeste?!
Vamos lá só assim de memória:
Elomar, Bethania, Geraldo Azevedo, Rita Ribeiro, Alcione, Zeca Baleiro, Chico César, Chico Science (que dó), Belchior, Moraes...
Para não falar nos citados pelo anônimo erudito, nem citar o maior: Luis Gonzaga.
Prefere o norte?
Waldemar Henrique (vá pesquisar), Fafá, Jane Duboc, Leila Pinheiro, Paulo André e Ruy Barata, etc...

araca, estava com saudade.

26 de julho de 2007 às 17:00  
Anonymous Anônimo said...

Vcs só podem está de brincadeira...
Se bem que, pra ajudar na digestão... ouvir calypso até ajuda... rsrs

Bruno.

26 de julho de 2007 às 17:13  
Anonymous Anônimo said...

Apoiadérrima, Araca.
E outra: a voz do povo NUNCA foi a voz de Deus.
'Procure entender a fundo o que dizem os verdadeiros artistas em suas obras primas e encontrarás Deus nelas'. Isso sim.
Infelizmente o povo tem pouco acesso aos verdadeiros artistas. Virá daí a profusão de doutrinas nada divinas?

26 de julho de 2007 às 17:14  
Anonymous Anônimo said...

Do Nordeste que "as piores coisas bregas e superficiais aparecem"
Que gracinha de comentário!
O Funk vulgar vem da onde?
O breganejo de onde viria?
E o pagode mauriçola, onde nasceu mesmo?
O nordeste é a região mais pobre, sem dúvida, mas não é só o pobre que não tem cultura nesse Brasil de hoje.
O pobres não têm cultura porque são ignorantes, já os ricos não têm, porque são burros, a meu ver isso é muito pior.

Jose Henrique

26 de julho de 2007 às 18:01  
Anonymous Anônimo said...

Calypso e Simone também são cultura.

26 de julho de 2007 às 18:08  
Anonymous Anônimo said...

Queridos 5:00 e Anita. Eu sempre estive por aqui, lendo os posts über-informativos e enviando meus comentários. Acontece que o Mauro - sensato que é - não deixa passar nem metade das barbaridades que escrevo. Está mais do que certo: é preciso preservar a respeitabilidade do estabelecimento :)

26 de julho de 2007 às 18:23  
Anonymous Anônimo said...

Sem qualquer tipo de preconceito, o nordeste é o berço e o reino do brega, de onde vem Waldick Soriano, Reginaldo Rossi ( acho que esse é de Pernambuco ), Roberta Miranda, Falcão, Rossicleia...
Mas pior que o brega, só o tal do aché, que vem de lá também.

26 de julho de 2007 às 21:03  
Anonymous Anônimo said...

"A noite do ladrão, é a mesma noite do poeta" ( trecho de uma música da Alcione ), traduz bem que todas as regiões brasileiras têm coisas boas e muito ruins - o nordeste que tem Reginaldo Rossi, Calypso, Wando, carla Peres e outras coisas do tipo, é o mesmo nordeste que têm Gal, Bethânia, Alcione,Caetano, Gil...

26 de julho de 2007 às 21:08  
Anonymous Anônimo said...

Bruno & Marrone, Sidney Magal, Adriana (aquela loira, lembram?), Joelma (aquela outra loira que não é do Calypso), Wando, Lindomar Castilho, Agnaldo Timóteo, Amado Batista (um dos maiores vendedores de discos do Brasil), Trio Los Angeles, Almir Rogério, Sula Miranda, Katinguelê, Raça Negra, Travessos, Mulekes, Leonardo, Cid Guerreiro, Daniel... são de onde mesmo? E João Gilberto, Alceu, Caymmi, Gal, Bethânia, Simone, Lenine, Elba, Geraldo Azevedo, Fagner, Roberta Sá, Chico Science, Zeca Baleiro, Djavan, Caetano, Gil, Tom Zé, Novos Baianos...?
José Henrique disse tudo!

27 de julho de 2007 às 02:23  
Anonymous Anônimo said...

Alcione é popular mas também é brega.

27 de julho de 2007 às 08:41  
Anonymous Anônimo said...

Ops!!! Alguém citou Simone ao lado de grandes artistas nordestinos? Pois sempre há uma exceção que foge à regra.

27 de julho de 2007 às 09:39  
Anonymous Anônimo said...

Realmente, foge a regra por ser a maior de todas.

27 de julho de 2007 às 16:32  
Anonymous Anônimo said...

Mas que coisa chata...em entrevista Simone já citou " só peço uma coisa...quem não gosta de mim me esqueça" ...essa mania de achar que é cult denegrir imagem de cantores !!!cada um com seu público e suas particularidades...que idiotice , o mauro mandou bem mostrando como vem o prumo da mpb em um análise legal e aparecem os chatos de plantão!!!!!Salve a Cigarra, Gal, Bethania e todas que se eternizaram na mpb.Que Deus a conservem!!!

27 de julho de 2007 às 17:58  
Anonymous Anônimo said...

Por favor, não junte Gal e Bethânia com Simone. É como comparar margarina com manteiga. A serventia é a mesma, mas é significativamente diferente, pode crer.

27 de julho de 2007 às 20:52  
Anonymous Anônimo said...

É sempre salutar falar de Simone. Ela escorregou sim, mas é uma grande voz e uma presença que se eterniza mesmo que a mídia não queira. A mídia prefere o popularesco! Concordo com Mauro, Simone disparando nas rádios com uma música de Sueli Costa seria impensável nos dias de hoje. Hoje é vulgarização total!
Marcelo

28 de julho de 2007 às 05:00  
Anonymous Anônimo said...

É isso aí... já que ela pediu, vamos esquecer completamente essa pessoa. Há umas 150 cantoras na mpb mais interessantes pra falar sobre.

28 de julho de 2007 às 13:21  
Anonymous Anônimo said...

Essa pesquisa só reflete a decadência cultural do nosso país. Temos em São Paulo os Sescs divulgando boa música a preços acessíveis sempre com lotação esgotada. E nas outras capitais e cidades do Brasil profundo? O que se faz pela cultura além de shows em praça pública e nas areias, tudo "de grátis", dando ao povo o " circo" já que o pão está difícil? Ainda bem que a lei eleitoral proibiu os " showmícios" tirando assim ao Zezé de Camargo e Luciano&Cia. uma boa fonte de rendimentos. O nosso país é o reflexo do cara que temos em Brasília e que de certeza adora Banda Calypso.
Simone é incomparável. Como Bethania Gal, Marisa, Alcione e as sempre lembradas Clara e Elis. Tentar comparar é ato de burrice. Simone fêz sucesso com Alma, a multidão na Quinta da Boa Vista cantou com ela. Simone lotou estádios, praças e casas de show deste país sem cantar músicas de " levantar o pé do chão". Temos de reconhecer isso.

29 de julho de 2007 às 10:22  
Anonymous Anônimo said...

Simone é bacana, tem belo timbre e um repertório que apesar de irregular tem coisas legais. Betha idem. Mas Joelma é show e hoje em dia pefiro mil vezes um show da Calypso do que das baianas citadas.
Viva JOELMA!

29 de julho de 2007 às 15:08  
Anonymous Anônimo said...

Acredito que a Simone atigiu todos os seus objetivos, pois ela continua gerando polêmica, reação tipica a qualquer artista (personalidade) de talento.

Ja disseram milhões de vezes que unanimidade é burrice. Com certeza, Simone não gostaria de angariar esta unanimidade em torno de seu nome

2 de agosto de 2007 às 20:24  

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