Vianna inventaria parceria de Baden e Pinheiro
Resenha de CD
Título: Cai Dentro -
A Música de Baden Powell
e Paulo César Pinheiro
Artista: Marcelo Vianna
Gravadora: Lua Music
Cotação: * * *
Neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna debutou no mercado fonográfico imerso no imenso universo musical do avô ilustre. Em seu segundo CD, o cantor cai dentro dos sambas de Baden Powell (1937 - 2000) e Paulo César Pinheiro. Uma idéia bem bacana, pois, quando se dedica discos ao violonista, o mote geralmente são os afro-sambas feitos por Baden com Vinicius. Mas a obra criada com Paulinho Pinheiro é luxo só. São sambas de ritmo ardiloso que põem à prova o suingue de um intérprete. Vianna não se equilibra tão bem nas quebradas quanto Elis Regina (1945 - 1982), mestre no canto desses sambas, mas dá conta do recado, escorado nos arranjos e no violão sempre exato de Caio Cezar. E o CD já teria valor por apresentar duas parcerias inéditas da dupla, Pai (com todo o jeito de afro-samba) e Encosta pra Ver se Dá, samba cheio de ginga que ganhou arranjo e piano de Phillipe Baden Powell, filho do violonista. Sem falar que tira do esquecimento temas como Eu Sei que Vou Chorar, Mesa Redonda e Sermão, entre outros sambas que atestam a rara sintonia entre a música de Baden Powell e a letra (precisa) de Paulo César Pinheiro.
Título: Cai Dentro -
A Música de Baden Powell
e Paulo César Pinheiro
Artista: Marcelo Vianna
Gravadora: Lua Music
Cotação: * * *
Neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna debutou no mercado fonográfico imerso no imenso universo musical do avô ilustre. Em seu segundo CD, o cantor cai dentro dos sambas de Baden Powell (1937 - 2000) e Paulo César Pinheiro. Uma idéia bem bacana, pois, quando se dedica discos ao violonista, o mote geralmente são os afro-sambas feitos por Baden com Vinicius. Mas a obra criada com Paulinho Pinheiro é luxo só. São sambas de ritmo ardiloso que põem à prova o suingue de um intérprete. Vianna não se equilibra tão bem nas quebradas quanto Elis Regina (1945 - 1982), mestre no canto desses sambas, mas dá conta do recado, escorado nos arranjos e no violão sempre exato de Caio Cezar. E o CD já teria valor por apresentar duas parcerias inéditas da dupla, Pai (com todo o jeito de afro-samba) e Encosta pra Ver se Dá, samba cheio de ginga que ganhou arranjo e piano de Phillipe Baden Powell, filho do violonista. Sem falar que tira do esquecimento temas como Eu Sei que Vou Chorar, Mesa Redonda e Sermão, entre outros sambas que atestam a rara sintonia entre a música de Baden Powell e a letra (precisa) de Paulo César Pinheiro.
9 Comments:
em que música Elis não era mestra?
Dupla genial.
Apenas na música romântica,Ulisses.Mesmo tendo temperamento tão passional,outras foram muito superiores.
Impressionante a quantidade e a qualidade de letras boas que o Paulo Cesar Pinheiro já fez, caso raro onde as duas andam juntas.
Jose Henrique
valeu o comentário, mauro. vou espiar.
Oi, Mauro.
Você podia aproveitar e fazer uma crítica sobre o belíssimo CD da Mariana Leporacce sobre o repertório do Baden-Powell, lançado há pouquíssimo tempo.
Você já o ouviu?
abração,
Denilson
Atrás da porta, Me deixas louca, Tatuagem, As aparências enganam, Essa mulher, Cadeira Vazia...
Imagine se fosse mestra em música romântica...
Anderson Falcão.
Brasília - DF
'Cadeira Vazia' com a Elis Regina é música pura. A interpretação não tem um frufru sequer e vai direto ao coração.
Sinceramente Anderson,excetuando Atrás da Porta(raríssima excessão),Elis não me levaria para a cama com nenhuma dessas.Nem para dormir,sonhar ou "gozar e relaxar".O forte da Elis era mesmo o suíngue!
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