Iriê tira onda na praia do pop reggae alto astral
Resenha de CD
Título: Iriê
Artista: Iriê
Gravadora: Warner Music
Cotação: * *
Não fosse o sucesso do gaúcho Armandinho em 2006, muito provavelmente o sexteto Iriê não estivesse lançando o seu quarto disco por uma major. Só que, viciada nos velhos erros, a indústria fonográfica nacional é fiel adepta do lema "nada se cria, tudo se copia". E, como uma das bolas da vez no mercado é o reggae pop e alto astral, o grupo Iriê - formado em 1998 na periferia de Florianópolis (SC) e conhecido no Sul do Brasil - tenta o sucesso nacional com o álbum intitulado Iriê, produzido por Paul Ralphes. Mas morre na praia pop de seu colega Armandinho - aliás, presente na faixa Nativas, hit do Iriê, reembalado por Ralphes para ajudar o CD a navegar nas paradas...
Fiel ao nome (Iriê é expressão jamaicana que quer dizer energia positiva), o grupo exalta valores do bem. O problema do disco é que ele vai perdendo o pique ao longo de suas 13 faixas. Começa bem com Raízes - um reggae bem radiofônico que, numa primeira audição, dá até a impressão de que se está ouvindo uma gravação dos Paralamas do Sucesso, já que o timbre da voz do vocalista Rô Conceição lembra o de Herbert Vianna - mas, quando avança, a irregularidade do repertório vai ficando evidente. Cor do Mar até se destaca. Mas e o que dizer da releitura em ritmo de reggae de Lingo Lago do Amor, canção lançada por Gonzaguinha em 1984? Dispensável. E, no final das contas, a grande onda é a regravação de Nayambing Blues, belo reggae de Sine Calmon que foi gravado até pela Banda Eva. Prova de que, com repertório mais sedutor, o Iriê poderá emergir com força da praia do reggae pop e alto astral.
Título: Iriê
Artista: Iriê
Gravadora: Warner Music
Cotação: * *
Não fosse o sucesso do gaúcho Armandinho em 2006, muito provavelmente o sexteto Iriê não estivesse lançando o seu quarto disco por uma major. Só que, viciada nos velhos erros, a indústria fonográfica nacional é fiel adepta do lema "nada se cria, tudo se copia". E, como uma das bolas da vez no mercado é o reggae pop e alto astral, o grupo Iriê - formado em 1998 na periferia de Florianópolis (SC) e conhecido no Sul do Brasil - tenta o sucesso nacional com o álbum intitulado Iriê, produzido por Paul Ralphes. Mas morre na praia pop de seu colega Armandinho - aliás, presente na faixa Nativas, hit do Iriê, reembalado por Ralphes para ajudar o CD a navegar nas paradas...
Fiel ao nome (Iriê é expressão jamaicana que quer dizer energia positiva), o grupo exalta valores do bem. O problema do disco é que ele vai perdendo o pique ao longo de suas 13 faixas. Começa bem com Raízes - um reggae bem radiofônico que, numa primeira audição, dá até a impressão de que se está ouvindo uma gravação dos Paralamas do Sucesso, já que o timbre da voz do vocalista Rô Conceição lembra o de Herbert Vianna - mas, quando avança, a irregularidade do repertório vai ficando evidente. Cor do Mar até se destaca. Mas e o que dizer da releitura em ritmo de reggae de Lingo Lago do Amor, canção lançada por Gonzaguinha em 1984? Dispensável. E, no final das contas, a grande onda é a regravação de Nayambing Blues, belo reggae de Sine Calmon que foi gravado até pela Banda Eva. Prova de que, com repertório mais sedutor, o Iriê poderá emergir com força da praia do reggae pop e alto astral.
1 Comments:
gonzaguinha em ritmo de reggae? posso imaginar...
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