Good Charlotte corteja as paradas e o BritPop
Resenha de CD
Título: Good Morning
Título: Good Morning
Revival
Artista: Good Charlotte
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * * * *
Em seu quarto álbum, o grupo americano corteja as paradas com um rock tão plastificado quanto o que vinha criticando em seus três discos anteriores. O visual de linha "punk de butique" adotado pelos músicos na capa do disco já dá a pista. Mas isso não significa que Good Morning Revival seja ruim. Ao contrário. Músicas como Keep your Hands off my Girl (faixa que persegue a pegada de BritPop marcada por bandas como Blur) e Dance Floor Anthem (com ecos de disco music) exibem levadas contagiantes. Misery e The River são ainda melhores e sustentam um álbum que soa muito bacana mesmo quando o Good Charlotte tenta dar uma de Coldplay (em Where Would We Be Now, canção embasada por piano). O acerto veio - talvez - da escolha de Don Gilmore (leia-se Linkin Park) para pilotar este disco que revive algo da estética dos anos 80 e que vem seduzindo o planeta teen (a julgar pelo sucesso do clipe de Keep your Hands off my Girl no YouTube). E que, sim, é muito bom - ainda que contradiga os princípios defendidos pelo grupo nos anteriores e bem mais coerentes The Young and the Hopeless (2002) e The Chronicles of Life and Death (2004).
Artista: Good Charlotte
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * * * *
Em seu quarto álbum, o grupo americano corteja as paradas com um rock tão plastificado quanto o que vinha criticando em seus três discos anteriores. O visual de linha "punk de butique" adotado pelos músicos na capa do disco já dá a pista. Mas isso não significa que Good Morning Revival seja ruim. Ao contrário. Músicas como Keep your Hands off my Girl (faixa que persegue a pegada de BritPop marcada por bandas como Blur) e Dance Floor Anthem (com ecos de disco music) exibem levadas contagiantes. Misery e The River são ainda melhores e sustentam um álbum que soa muito bacana mesmo quando o Good Charlotte tenta dar uma de Coldplay (em Where Would We Be Now, canção embasada por piano). O acerto veio - talvez - da escolha de Don Gilmore (leia-se Linkin Park) para pilotar este disco que revive algo da estética dos anos 80 e que vem seduzindo o planeta teen (a julgar pelo sucesso do clipe de Keep your Hands off my Girl no YouTube). E que, sim, é muito bom - ainda que contradiga os princípios defendidos pelo grupo nos anteriores e bem mais coerentes The Young and the Hopeless (2002) e The Chronicles of Life and Death (2004).
2 Comments:
desde quando sucesso no you tube é parâmetro para avaliar o que é bom?
pega leve, cintia. o q o mauro disse eh q a musica "vem seduzindo o planeta teen". de fato, sucesso no youtube nao eh parametro de qualidade. sucesso na radio nao eh parametro de qualidade tampouco. enfim, sucesso nao eh parametro de qualidade. mas se a musica anda tao procurada no youtube, eh provavel q ela tenha alguns meritos - q o Mauro procura apontar na resenha.
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