Joss Stone se 'introduz' com um álbum vibrante
Resenha de CD
Título: Introducing
Joss Stone
Artista: Joss Stone
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * *
No momento em que a cantora inglesa Amy Winehouse seduz o mundo, imersa no universo da gravadora Motown com sua voz de diva do jazz, sua colega conterrânea Joss Stone dá guinada em direção a um som mais contemporâneo em seu terceiro álbum, Introducing Joss Stone - lançado mundialmente nesta terça-feira, 20 de março. Em 2003, a lourinha inglesa foi alvo do mesmo oba-oba que atualmente cerca Amy com um CD em que recriava clássicos obscuros do soul como uma negra americana. The Soul Sessions revelou a adolescente que cantava como gente grande. No ano seguinte, Joss cresceu e apareceu em seu segundo álbum, Mind, Body & Soul (2004), no qual apresentou bom repertório de sua autoria. Neste Introducing Joss Stone, de título típico de álbum de estréia pelo fato de sua intérprete considerá-lo seu primeiro trabalho feito com total autonomia, a artista continua investindo em material próprio, mas se afasta um pouco do soul - evocado na baladona What Were We Thinking - e se aproxima do rhythm and blues e do rap. Já não parece saída do túnel do tempo.
Não, Joss Stone não virou uma Mariah Carey. Ela segue trilha mais nobre. Introducing Joss Stone é álbum vibrante, que exibe a pulsação dos melhores discos de Aretha Franklin em faixas como Headturner, Girls They Won't Believe e Tell me 'Bout It. Mas o CD nunca soa retrô. Ao contrário: uma aura de contemporaneidade envolve o repertório. Inclusive pelas boas intervenções do rapper Common em Tell me What We Gonna Do Now e de Lauryn Hill em Music. Ambos discursam no compasso do rap. Em Put your Hands on me, destaque do coeso repertório, Stone canta em tons altos e sensuais. Remete até a Janis Joplin pelos vocais de força uterina...
Parte do êxito do álbum deve ser creditada ao produtor Raphael Saadiq, que conduziu Stone com segurança por seara que, a rigor, é a mesma de nove entre dez cantoras norte-americanas (aliás, da mesma forma que Mark Ronson e Salaam Remi também pilotaram com brilho o segundo inebriante álbum de Amy Winehouse). Mas o mérito maior é mesmo de Joss Stone. A intérprete exibe força e identidade suficientes para driblar qualquer eventual comparação com Amy, Aretha ou com qualquer outra diva do soul (e do r & b).
Título: Introducing
Joss Stone
Artista: Joss Stone
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * *
No momento em que a cantora inglesa Amy Winehouse seduz o mundo, imersa no universo da gravadora Motown com sua voz de diva do jazz, sua colega conterrânea Joss Stone dá guinada em direção a um som mais contemporâneo em seu terceiro álbum, Introducing Joss Stone - lançado mundialmente nesta terça-feira, 20 de março. Em 2003, a lourinha inglesa foi alvo do mesmo oba-oba que atualmente cerca Amy com um CD em que recriava clássicos obscuros do soul como uma negra americana. The Soul Sessions revelou a adolescente que cantava como gente grande. No ano seguinte, Joss cresceu e apareceu em seu segundo álbum, Mind, Body & Soul (2004), no qual apresentou bom repertório de sua autoria. Neste Introducing Joss Stone, de título típico de álbum de estréia pelo fato de sua intérprete considerá-lo seu primeiro trabalho feito com total autonomia, a artista continua investindo em material próprio, mas se afasta um pouco do soul - evocado na baladona What Were We Thinking - e se aproxima do rhythm and blues e do rap. Já não parece saída do túnel do tempo.
Não, Joss Stone não virou uma Mariah Carey. Ela segue trilha mais nobre. Introducing Joss Stone é álbum vibrante, que exibe a pulsação dos melhores discos de Aretha Franklin em faixas como Headturner, Girls They Won't Believe e Tell me 'Bout It. Mas o CD nunca soa retrô. Ao contrário: uma aura de contemporaneidade envolve o repertório. Inclusive pelas boas intervenções do rapper Common em Tell me What We Gonna Do Now e de Lauryn Hill em Music. Ambos discursam no compasso do rap. Em Put your Hands on me, destaque do coeso repertório, Stone canta em tons altos e sensuais. Remete até a Janis Joplin pelos vocais de força uterina...
Parte do êxito do álbum deve ser creditada ao produtor Raphael Saadiq, que conduziu Stone com segurança por seara que, a rigor, é a mesma de nove entre dez cantoras norte-americanas (aliás, da mesma forma que Mark Ronson e Salaam Remi também pilotaram com brilho o segundo inebriante álbum de Amy Winehouse). Mas o mérito maior é mesmo de Joss Stone. A intérprete exibe força e identidade suficientes para driblar qualquer eventual comparação com Amy, Aretha ou com qualquer outra diva do soul (e do r & b).
4 Comments:
desnecessária a ressalva sobre mariah. cada uma na sua praia, ok?
Comparar Mariah e Houston com as Norah e Alicias da vida é como comparar Vera Fischer com Regina Duarte . Essa Joss é mais uma ....
Amy Winehouse tem voz de diva do jazz? Cotonete nos ouvidos, Maurão!
PResidente.
REALMENTE DESNECESSÁRIO O COMENTARIO, SOBRE MARIAH CAREY, AS DUAS TEM TALENTO E ESTILO DIFERENTES.
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