James Morrison canta soul à moda de Wonder
Resenha de CD
Título: Undiscovered
Artista: James Morrison
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * * * 1/2
Justamente laureado como o melhor cantor inglês de 2006 no último BritAwards, já por conta de seu álbum de estréia Undiscovered, editado este mês no Brasil, James Morrison tem sido comparado com Otis Redding (1941 - 1967), mas a audição da música que abre seu disco, Under the Influence, sinaliza um som mais próximo de Stevie Wonder. Comparações à parte, ambas um tanto passionais, Morrison é o cantor da vez no Reino Unido. Seu disco não é tão ousado estilisticamente quanto o segundo de Amy Winehouse, mas não deixa dúvidas de que o intérprete é ótimo. E de que pulsa nele a tristeza que enobrece seu soul. Além do mais, uma canção como You Give me Something já vale qualquer disco.
Undiscovered concilia as tradições do soul com uns toques de modernidade. É efeito dos arranjos, alguns urdidos com piano e metais. Os vocais de Morrison remetem eventualmente ao gospel, mas o que salta aos ouvidos é a forte melancolia impregnada em baladas como The Last Goodbye e The Pieces Don't Fit Anymore. Não se trata de um cantor (e de um disco) exatamente original, só que o fato é que Undiscovered tem a alma e a honestidade nem sempre perceptíveis na música norte-americana, o berço do soul.
Título: Undiscovered
Artista: James Morrison
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * * * 1/2
Justamente laureado como o melhor cantor inglês de 2006 no último BritAwards, já por conta de seu álbum de estréia Undiscovered, editado este mês no Brasil, James Morrison tem sido comparado com Otis Redding (1941 - 1967), mas a audição da música que abre seu disco, Under the Influence, sinaliza um som mais próximo de Stevie Wonder. Comparações à parte, ambas um tanto passionais, Morrison é o cantor da vez no Reino Unido. Seu disco não é tão ousado estilisticamente quanto o segundo de Amy Winehouse, mas não deixa dúvidas de que o intérprete é ótimo. E de que pulsa nele a tristeza que enobrece seu soul. Além do mais, uma canção como You Give me Something já vale qualquer disco.
Undiscovered concilia as tradições do soul com uns toques de modernidade. É efeito dos arranjos, alguns urdidos com piano e metais. Os vocais de Morrison remetem eventualmente ao gospel, mas o que salta aos ouvidos é a forte melancolia impregnada em baladas como The Last Goodbye e The Pieces Don't Fit Anymore. Não se trata de um cantor (e de um disco) exatamente original, só que o fato é que Undiscovered tem a alma e a honestidade nem sempre perceptíveis na música norte-americana, o berço do soul.
2 Comments:
todo mundo que canta soul é bom? é isso?
Comprei o (bom, mas não extraordinário) CD ontem, e, no encarte, há, na parte dos agradecimentos, o seguinte texto:
"Inspirational thanks to the vocal & songwriting greatness of: Stevie Wonder/Otis Redding/Al Green/Micheal Jackson/Van Morrison/Cat Stevens/Nirvana/Spencer Davies Group/Radiohead/Sly Stone/Marc Bolan/Toots & The Maytals/Ray Charles/Nina Simone/Jimi Hendrix"
Tirando o Nirvana e uns 2 que eu não conheço, acho possível achar, nas músicas, todas essas influências e, portanto, comparar James Morrison a eles. Outra semelhança não vista por ninguém é com os últimos CD's da outrora banda de pop teen Hanson, que virou banda de blues pop...
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