Filme faz liturgia em louvor à senhora da cena
Resenha de filme
Título: Pedrinha de Aruanda - Maria Bethânia
Diretor: Andrucha Waddington
Em cartaz no festival É Tudo É Verdade
Cotação: * * 1/2
Sozinha no camarim, fora da luz mágica do palco, entre símbolos religiosos, Maria Bethânia exibe um ar compenetrado e senhoril. Poucos minutos depois, ela entra no palco da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), para reinar soberana entre os súditos que a aplaudem e gritam seu nome da platéia. Por estas primeiras fortes imagens, tudo indica que o documentário Maria Bethânia - Pedrinha de Aruanda (em exibição esta semana no Rio e em São Paulo, dentro do festival É Tudo Verdade, e com estréia no circuito nacional prevista para 20 de julho) vai deixar o espectador entrar pelo camarim e pela alma de Bethânia. Só que o diretor Andrucha Waddington parece não ter sido o real condutor da viagem feita ao universo afetivo de Santo Amaro da Purificação (BA), onde Pedrinha de Aruanda começou a ser feito em 2005.
Bethânia é a condutora do roteiro. É quem guia, inclusive, o mano Caetano Veloso na viagem de carro pela estrada que liga Salvador a Santo Amaro. Na liturgia em louvor à senhora da cena, a elegia é feita na Igreja (em missa que celebra o aniversário de Bethânia ao som de preces e de cânticos religiosos como Maria Matter Gratiae e Ofertório, este de Caetano) e em visita na casa de Dona Canô. Aí quem conduz a cena é a matriarca quase centenária, fofíssima nos depoimentos orgulhosos sobre a filha famosa. "Ela era muito viva. Contava histórias cantando e dizia que queria ser artista. E até Saci Pererê ela representou", lembra Dona Canô com invejável lucidez.
Cena de grande significado é a interpretação de Motriz na estação ferroviária de Santo Amaro ao lado do violonista Jaime Alem. Na letra dessa música, lançada por Bethânia em 1983 no disco Ciclo, Caetano faz nostálgica viagem afetiva pelo trem que ligava Santo Amaro a Salvador e - em última análise - ao mundo. Em outra boa cena, a cantora refaz a trilha que a levava à cachoeira, na infância vivida na companhia do pai, José. Contudo, o vasto e rico mundo interior de Bethânia não se revela na viagem do filme, que, a rigor, nem pode ser enquadrado no gênero documentário. Pedrinha de Aruanda junta recortes afetivos da vida da atriz sem abrir a cortina que separa palco e platéia. A personalidade e seu público.
A cantoria na varanda - com Bethânia, Caetano, Dona Canô alguns familiares e o violão de Além - ocupa quase toda a metade final do filme. Conduzidos pela matriarca, os irmãos desfiam belos temas como Chuá Chuá, Oração a Mãe Menininha, Felicidade, Exemplo, Foguete, Tristeza do Jeca e Lua Bonita. Sem edição. Bethânia erra a letra de Gente Humilde e a retoma do início. "Música velha é que bonita", sentencia Canô. E assim - entre músicas e poemas (como As Ruazinhas, versos de Mario Quintana recitados por Bethânia em off enquanto aparecem na tela imagens das ruas singelas de Santo Amaro) - Pedrinha de Aruanda mantém intacta a aura mitológica já criada em torno da senhora cantora Maria Bethânia.
Título: Pedrinha de Aruanda - Maria Bethânia
Diretor: Andrucha Waddington
Em cartaz no festival É Tudo É Verdade
Cotação: * * 1/2
Sozinha no camarim, fora da luz mágica do palco, entre símbolos religiosos, Maria Bethânia exibe um ar compenetrado e senhoril. Poucos minutos depois, ela entra no palco da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), para reinar soberana entre os súditos que a aplaudem e gritam seu nome da platéia. Por estas primeiras fortes imagens, tudo indica que o documentário Maria Bethânia - Pedrinha de Aruanda (em exibição esta semana no Rio e em São Paulo, dentro do festival É Tudo Verdade, e com estréia no circuito nacional prevista para 20 de julho) vai deixar o espectador entrar pelo camarim e pela alma de Bethânia. Só que o diretor Andrucha Waddington parece não ter sido o real condutor da viagem feita ao universo afetivo de Santo Amaro da Purificação (BA), onde Pedrinha de Aruanda começou a ser feito em 2005.
Bethânia é a condutora do roteiro. É quem guia, inclusive, o mano Caetano Veloso na viagem de carro pela estrada que liga Salvador a Santo Amaro. Na liturgia em louvor à senhora da cena, a elegia é feita na Igreja (em missa que celebra o aniversário de Bethânia ao som de preces e de cânticos religiosos como Maria Matter Gratiae e Ofertório, este de Caetano) e em visita na casa de Dona Canô. Aí quem conduz a cena é a matriarca quase centenária, fofíssima nos depoimentos orgulhosos sobre a filha famosa. "Ela era muito viva. Contava histórias cantando e dizia que queria ser artista. E até Saci Pererê ela representou", lembra Dona Canô com invejável lucidez.
Cena de grande significado é a interpretação de Motriz na estação ferroviária de Santo Amaro ao lado do violonista Jaime Alem. Na letra dessa música, lançada por Bethânia em 1983 no disco Ciclo, Caetano faz nostálgica viagem afetiva pelo trem que ligava Santo Amaro a Salvador e - em última análise - ao mundo. Em outra boa cena, a cantora refaz a trilha que a levava à cachoeira, na infância vivida na companhia do pai, José. Contudo, o vasto e rico mundo interior de Bethânia não se revela na viagem do filme, que, a rigor, nem pode ser enquadrado no gênero documentário. Pedrinha de Aruanda junta recortes afetivos da vida da atriz sem abrir a cortina que separa palco e platéia. A personalidade e seu público.
A cantoria na varanda - com Bethânia, Caetano, Dona Canô alguns familiares e o violão de Além - ocupa quase toda a metade final do filme. Conduzidos pela matriarca, os irmãos desfiam belos temas como Chuá Chuá, Oração a Mãe Menininha, Felicidade, Exemplo, Foguete, Tristeza do Jeca e Lua Bonita. Sem edição. Bethânia erra a letra de Gente Humilde e a retoma do início. "Música velha é que bonita", sentencia Canô. E assim - entre músicas e poemas (como As Ruazinhas, versos de Mario Quintana recitados por Bethânia em off enquanto aparecem na tela imagens das ruas singelas de Santo Amaro) - Pedrinha de Aruanda mantém intacta a aura mitológica já criada em torno da senhora cantora Maria Bethânia.
54 Comments:
perceberam como mesmo sem ter gostado do filme (como me parece que não gostou), o Mauro preserva Bethânia e alimenta o mito exatamente como faz o filme?
Maria Bethânia é grande.
Os filmes de que é objeto não ficam à altura.
'Música é Perfume' é horrível. Aquele suíço mequetrefe não entendeu o universo evocado por Bethânia em 'Brasileirinho' e 'Que Falta Você me Faz'.
O filme é uma ode à feiúra, ao ilustrar as músicas interpretadas pela cantora com dezenas de imagens de ônibus circulando à noite, lixo nas ruas e coisas do gênero.
Os depoimentos e as cenas do processo de gravação fonográfica e elaboração de arranjos é que trazem alguma informação interessante.
O resto é encheção de lingüiça com imagens deprimentes.
"...junta recortes afetivos da vida da atriz..."
Não seria da cantora, Mauro?
Essa super-exposição de Bethânia esta cansativa e excessos com certeza são prejudiciais a qualquer artista.Mas como essa produção pertence a esquema um de "panelas" típico carioca,a gente perdoa a cantora.E Bethânia, sair de cena um pouquinho é bem saudável!E "conspirações" deviam redirecionar e variar mais o foco.
não, anônimo das 11:07, quis dizer atriz mesmo. E aproveito e informo que é como 'grande atriz' que é Bethânia é chamada ao palco do show que abre o filme.
Mauro quando não tem pauta sempre fala de Bethânia. Lamentável esta falta de assunto.
Sempre os chatos de plantão, à espreita que o Mauro escreva sobre Maria Bethânia, para falar mal... engraçado que eles lêem atentamente tudo. Freudianamente significa reversão ao oposto, ou seja: eles a amam inconscientemente e não suportam isso conscientemente, ahauahuahuahu. Sejam felizes e deixem a cantora-intérprete-senhora-atriz produzir que ela é aclamada pela maioria.
Acontece que o Mauro posta mais notícias sobre Bethânia não por falta de assunto,mas devido sim a uma onda interminável de notícias assoladoras,trabalhos novos e duplos,trabalhos futuros,trabalhos sobre ela,futura biografia,participações especiais,brigas entre rivais amigas,tema de novela polêmico e isso a gente lê em todos veículos do país.Repito isso não é saudável,principalmente pelo tipo de trabalho e postura que Bethãnia sempre cultiva.Deve ser por isso que anda meio estressada e nervosa como disseram por ai.A Ivete é outra coisa,assume que por enquanto esta fazendo seu "carnaval".Mas é claro que não precisa chegar ao ponto de querer levar a "rede" para o palco,como a Gal,a Nana e a Zizi estão fazendo.A Marisa Monte é que é mesmo equilibrada e exemplar e se recusa a exposiçaõ demasiada,aparece sempre na hora certa.
Bethânia apenas insinua, não entrega jamais. Segue a risca o que MMonte chamou de 'universo particular'.
Está certa. Mesmo roendo as unhas do pé de curiosidade, sou obrigada a admitir que um artista do seu porte e com sua sensibilidade tem mesmo que optar pela discrição.
O resto é crendice, diz-que-disse, especulação, alfinetadas. Bethânia é um MITO, uma Entidade. Não mais a Esfinge da Bahia como foi considerada durante anos mas, ainda assim, um Mito.
Mitos não se revelam. Jamais.
Adorei "freudianamente reversão ao oposto". Acho que vou decorar e usar daqui pra frente. Que conceito útil (rs)!
Li as Obras Completas de Freud (alguns textos mais de uma vez) e gostaria imensamente de saber a que se refere o "reversão ao oposto" citado aí em cima. Jamais soube de tal expressão.
Maria Bethânia, para mim, é a artista mais pró-ativa, sensível e determinada, do momento, mas, realmente, tem alguns fãs que valham-nos Deus!
Não é a toa que a senhora relute tanto em sair do casulo. Sabe lá com quem ela pode trombar???
mauro, vc deveria fundar um fã clube da bethânia, se ela peida vc cheira e diz que tá bom... pára com isso vc é um jornalista... fica igual essas bichinhas quá qu´´a que ficam em porta de camnarim
Luc,
Que bom saber que mais alguém, além de mim, não gostou do documentário "Música É Perfume".
O que mais me interessa em um documentário musical são as cenas que mostram o processo criativo do artista, que nesse caso quase não aparecem.
Quanto às críticas feitas ao Mauro, penso que ele está apenas exercendo seu papel de colunista, já que esse documentário está sendo noticiado em todos os grandes jornais por causa do festival "É Tudo Verdade".
Sem contar que Bethânia está realmente num momento de super-exposição.
abração,
Denilson
Mauro, como leitor contumaz de tua coluna, te peço desculpa em nome do anônimo 4.51
Em Sao Paulo o documentário será exibido amanhã. Estarei lá para conferir.
Oba, além de discutir MPB (e Maria Bethânia, claro), vamos ter altos debates sobre psicanálise no blog. Viva Mauro Ferreira!!!!!
Acho que Bethânia é realmente uma grande artista. Mas é uma tremenda forssação de barra dizer que Bethânia é atriz. Ela já interpretou algum papel? Já fez alguma peça de teatro, novela, ou algum personagem no cinema que não fosse no musical "Quando o carnaval chegar"? Ah, gente, pára, né... Bethânia é CANTORA e pronto.
Vou assistir afinal noblesse oblige mas, cá entre nós, preferiria ver coisas mais antigas da Bethânia, antes dessa fase 'interior', repleta de águas, ladainhas e odes tupiniquins.
Alguém saberia dizer se o documentário do Bressane (anos sessenta) vem mesmo a caminho?
Abraços.
Apesar da parcialidade do Mauro...Viva Bethânia!!!
Quem curte Bethania conhece todo seu universo. Não creio que o filme traga alguma novidade sobre sua pessoa. Mas é sempre bom estar em contato com essa deusa nem que seja a distância. Imagino que este sarau com Caetano e Canô tenha rendido bons momentos.
Bethania é linda!
O anônimo das 4:02 leu tanto Freud e não sabe que a "reversão ao oposto" é um mecanismo de defesa do Eu, muito comum na neurose obsessiva. Ahauahauahua. No blog também se discute psicopatologia. Ainda bem que para mim escutar Bethânia é imensamente saudável!
Ah Mauro, conceda o espaço para que eu indique ao referido anônimo das 4:02 a obra de Freud em que conta a polêmica "reversão ao seu oposto" (representadas pela antítese amaar-odiar): está em "As pulsões e seus destinos" volume XIV das obras completas da editora Imago. Boa leitura!!!
O Mauro tem 41 anos mas quando o assunto é Maria Bethânia parece um fã adolescente do RBD . Pior que ele só o Rodrigo Faour .
Lamento que a Conspiração Filmes não tenha incluído comentários de Alcione , Sandra de Sá e Joanna sobre 'pedrinha de Aruanda ' que são amigas dela .
Lembro que quando Beth Carvalho fez 60 anos , vc disse que ia rolar um documentário . Cadê Mauro ? Ela já está chegando nos 61 e nada !
O Mauro amou o filme . Mas quer fazer média , isso sim !
ACHEI A RESENHA DO MAURO TÃO OVER QUANTO A CANTORA EM CENA . ATRIZ ? SÓ SE FOR COMO SUSANA VIEIRA , OVER !
Fernanda Montenegro vendo Bethânia em cena disse que se tratava da maior atriz do Brasil. Nem acho que isso exista, a maior, a melhor. Mas a opinião de Fernanda é com certeza mais avalizada que desses palpiteiros aqui. A cada música que canta, Bethânia desenvolve um personagem em cena, isso é inegável. Se faz bem ou mal é outra questão.
rosemberg
bethania para mim é um exemplo a ser seguido.
uma cantora com mais de 40 anos, que não vende discos, que não canta no faustão, que não abre sua casa para revistas futeis,que não expõe sua vida em revistas, que assume seus cabelos brancos com orgulho, que foi aprimeira grande artista brasileira a mandar as gravadoras muitinacionais para aquele lugar.
como explicar que mesmo remando contra a maré, ela se mantém em evidência o ano todo.
acho que os que a criticam, devem fazê-lo por inveja.
na musica memoria da da pele, bethania canta um verso que, a meu ver, a define muito bem, "eu pertenço a raça da pedra dura"
eu amo, admiro e bato continencia para essa mulher linda.
memoria_pele@hotmail.com
Saravá! Aos 60 anos, Bethânia está em sua melhor fase. Com a liberdade que a Biscoito Fino lhe dá, ela produz algumas de suas melhores obras. Vide Mar de Sophia e Pirata.
Ainda bem que temos o Mauro pra nos manter informados sobre os passos dela.
Fui ontem assistir ao documentário Pedrinha de Aruanda no Odeon Br, aqui no Rio, lá estavam diretor, Fernandinha, Débora Block, Otávio Muller, etc. A platéia aplaudiu durante o filme, riu, se emocionou.
Só posso falar uma coisa: é lindo.
Em tempo, Música é perfume é maravilhoso.
Que Nossa Senhora sempre proteja Bethnia!
Acho que é fato único na história da MPB uma cantora chegar aos 60 anos com tamanha evidência e tão grande produtividade.
As grandes cantoras que a antecederam, como Ângela Maria, Eliseth, Dalva, tiveram seu ápice muito mais jovens e aos sessenta estavam cantando unicamente para seu público fiel (Ângela ainda hoje o faz mesmo que sazonalmente).
E mais incrível: em seus shows encontra-se pessoas das idades as mais diferentes, demonstrando um processo evolutivo de seu público, sem perder os antigos que sempre a idolatraram.
Realmente: Bethânia é uma entidade. E o mais surpreendente é que exala um frescor e jovialidade contagiantes. Espero encontrar esta energia vital no documentário.
Única!
rosemberg, depois de seu comentário...o dilúvio!
bethânia é genuína. substantiva. catedrática.
bethânia é brilhante.
Os tempos mudaram. Mesmo sem a repercussão dos trabalhos da Bethânia (maravilhosa), cantoras de sua geração como Gal, Nana, Beth Carvalho, Miucha, etc, continuam na ativa e cantando para um público que as consome com prazer.
Acho que mudou um pouco esse negócio de 'cantora da antiga', pelo menos para quem curte MPB. Quando eu tinha 18, 19 anos, realmente, as cantoras mais velhas faziam um som que não me interessava em nada mas esta geração de Bethania, Chico, Caetano, Gil, Gal, Milton, Paulinho, etc,etc, mudaram o rumo dessa prosa e estão todos aí, maravilhosos e atemporais.
Bom gosto é coisa que se tem (ou não) desde sempre. Não tem nada a ver com idade.
rosemberg
ao anônimo das 10:00.
pra finalizar meu comentário a respeito de bethnaia, gostaria de dizer aos mais jovens, que a minha geração ( tenho 37 anos), se acostumou a comprar os discos de seus artistas e lojas de discos, era bonito ver aquele lp enorme nas prateleira sempre limpas,
os lançamentos sempre ganhavam mais destaques.
era um prazer chegar em casa e tirar o lp da capa e do plastico que o envolvia, por na vitrola e ir pulando faixa por faixar até chegar naquela faixa especial aquela que tocava diariamente no rádio.
pois é, hoje eu encontro os meus ídolos no chão das grandes cidades, piratiados e vendidos a 3 reais por marginais disfarçados de trabalhadores.
é trsite.
Faço minhas as palavras de D.Canô 'música velha é que é bonita'.
Senão vejamos:
olhos nos olhos, explode coração, sampa, cálice, o que será, caçador de mim, o que tinha de ser, coração ateu, como nossos pais, mania de você, força estranha, um índio, como uma onda, anos dourados, meu bem meu mal, jura secreta, o meu amor, sem fantasia, retalhos de cetim, bloco da solidão, detalhes, foi um rio que passou em minha vida, de volta pro aconchego, águas de março, bicho de sete cabeças, chão de giz, menino bonito, esse cara...
ih, d. Canô, tem um monte de música velha boa pra danar.
Se incomoda um monte de gente, porque blogs sobre bethânia sempre batem recordes de comentários ?
E que estória é essa de separar as artes ? Quer dizer que cantora não pode ser atriz, atriz não pode ser cantora ? não é regra que seja, mas é muito bom quando acontece. Ou só se aplaudem as musas internacionais ? Madonna pode né ?
Ora ora, vamos estudar um pouco que faz bem ....
Quem dera saissem em DVD vários filmes, documentários e shows completos de todas as nossas cantoras, para que pessoas como eu, que gostam de informação, pudessem comprar. Porque pra quem gosta de tranqueira, já tem um monte de coisas a venda, é só escolher...
Parabéns Mauro, sempre nos trazendo importantes informações.
Muito obrigado.
Edu - abc
Bethânia é Grande,não é a minha preferida, mas tenho que adimitir, não tem cantora que diga um texto tão bem qto ela.Se isso não é ser atriz....Sua força no palco é p/não esquecer nunca mais.
Acho bem legal o fato dela não aparecer muito nos meios de comunicação, faz com que cada vez que isso aconteça, vire um acontecimento.Fica sempre aquele gosto de quero mais.Ao contrário de uns e outros, umas e outras que nos enfastiam com suas imagens em tudo que é programa.
Agora um veneninho:ela tinha que gravar aquela "É o amor"do Zezé e Luciano?Brincadeirinha!!!
Marginais disfarçados de trabalhadores?
Que isso rapá!
Respeite o suor alheio.
Se por acaso fossem marginais, coisa que não são, teriam mil anos de perdão.
É o que diz o ditado.
PS: Dona Canô ta errada, tem muita musica nova boa, mas é bem mais dificil de achar.
Jose Henrique
Não é só Bethânia que faz sucesso no Blog . Simone , Fafá , Beth Carvalho , Alcione , Elba Ramalho , Joanna e claro , Marisa Monte tem muitos acessos e comentários .
Sobre o filme , a musica de Bethânia não me interessa , acha que vou me interessar pela vida pessoal ? Me poupe ... please
Maria Bethânia merece muito mais do que 'Música é Perfume'. Espero que 'Pedrinha de Aruanda' dê conta. Vou assistir quando chegar aqui.
mauro,
escrevo para elogiar o seu trabalho. tenho uma coluna sobre musica num jornal brasileiro aqui no Japao e seu blog eh de extrema importancia. sempre fico sabendo das novidades do mercado brasileiro pelos seus posts.
deixo um puxao de orelha aos q acusam bethania de super-exposicao. poxa, se ela estivesse batendo ponto em programas de auditorio ou dando pitacos sobre politica, faria algum sentido. agora, documentarios e registros ao vivo deveriam ser sempre bem-vindos, ainda mais com o criterio com q a baiana geralmente escolhe seus parceiros.
Quando um anônimo se manifesta sempre acho que é alguém que se identifica. Só para registrar que a legião de fãs da Beth tem aumentado (que bom). E eu faço a mesma pergunta ao Mauro do anônimo (que não sou eu) do dia Março 30, 2007 2:06 AM. E concordo com o anônimo das 10:44, disse tudo amigo!
E para o anônimo das 07:11, rola este tipo de comentário porque todos nós gostamos destas cantoras que você citou.
Todos mandaram muito bem a afvor da Bethânia, concordo. Eu que não gostava tanto assim me rendi aos seus dois últimos trabalho (primorosos, maravilhosos, faltam adjetivos): Mar de Sophia e Pirata.
Uma vez vi uma gravação das antigas (acho que no Canal Brasil, ela interpretando Carcará, uma verdadeira atriz sim, digna de Oscar). Que força, que raça, parecia um vulcão saindo do ventre. Arrebentou!
E puxando a sardinha pra minha praia, não teve nenhuma que comovesse tanto como Beth cantando Meu Guri (especialmente no último dvd do Theatro Municipal), ela encarna como nenhuma outra a mãe inocente do marginal do morro. Parece que Chico fez para Beth interpretar. Dêem uma conferida. Um abraço aos amigos do blog e cadê a minha musa Maria? Apareça menina, tô sentindo sua falta.
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Mauro,
Esqueci de comentar. Cadê o filtro no seu blog? Ignore este anônimo ignorante que te ofendeu. Um abraço,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Oi Marcelo .
Eu ando por aqui , aguardando noticias sobre Elba Ramalho, sobre o DVD de Marisa Monte ou qualquer coisa sobre João Marcelo Boscolli . Gosto muito de O Meu Guri com a Beth Carvalho . Você gosta da Elba ? Fico na espera do documentário sobre Beth pra saber mais sobre a sua preferida .
Eu também comentei no post do Erasmo e do Jay .
Tchauzinhos.
assisti ao filme e fora alguns momentos de emoção delicada, saí como entrei.
ainda não foi desta vez que filmaram algo novo e surpreendente sobre a maior cantora deste país.
10:32, no fim das contas, o que há de melhor da Maria Bethânia em audiovisual são mesmo os seus próprios shows em DVD.
Maria,
Olhei agora seus tópicos. Gosto da Elba também, mas confesso que preferia no início da carreira até o início dos anos 90. Mas a Elba é uma das grandes do nosso cancioneiro popular. Um beijo e continue conosco,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Eu assisti ao documentário e uau: é bom demais, amei, ri, dei gargalhadas, me emocionei. O filme é meio trash, e por isso ficou super legal, não é arrumadinho, limpinho, é maravilhoso.
Viva Bethânia, a jóia maior da música brasileira!
Beatriz Arruda
Não deu pra assistir. Espero que volte logo em circuito comercial. Tudo o que vem de Bethania me concerne.
Sacerdotisa. Avatar. Um nosso arauto.
mas o filme vai entar em circuito comercial???
Alguém saberia me dizer se o filme vai correr o Brasil ou ficará apenas no eixo Rio-São Paulo?
O filme vai entrar em circuito comercial em junho. Oba! Também será lançado em DVD. Oba, oba, oba!
Fernando
Mauro,
Acabei de ler no Globo que este ano vai ter um filme sobre Bethânia chamado Minha Aldeia, é outro, se for Aleluia, que venham muitos, pois Bethânia é fonte inesgotável.
Adélia - Rio
Assisti em SPaulo e gostei. Nada assim, arrepiante, mas achei delicado e honesto. Saí com saudade da artista. Não estava na cidade qdo ela estreiou Dentro do Mar...me disseram que ela voltaria em abril mas pelo que estou vendo, NADA...
Creio que só depois de correr o país ela voltará para SPaulo e Rio. Enquanto isso...muita unha roída. É que Bethânia é VITAL.
Tb li no Globo. Alguem sabe do que se trata?
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