Bloc Party sai do armário em seu segundo disco
Resenha de CD
Título: A Weekend
in the City
Artista: Bloc Party
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Vocalista do grupo inglês Bloc Party, o jovem (de 25 anos) e negro Kele Okereke assumiu a sua (homos)sexualidade em recente entrevista ao jornal britânico The Observer. A saída do armário está em sintonia com as letras do segundo CD da banda. Se musicalmente A Weekend in the City quase nunca supera o impactante álbum de estréia do quarteto, Silent Alarm (2005), na temática é disco que se revela mais direto e cativante. A cidade do título é Londres, a capital do Reino Unido que também inspirou o primeiro álbum da nova banda de Damon Albarn, The Good, the Band and the Queen. Se Albarn cultiva a melancolia, o Bloc Party parte para a introspecção combativa e engajada, remexendo em feridas como racismo e, sim, sua homossexualidade. De provável cunho autobiográfico, I Still Remember remói uma paixão juvenil entre dois colegas de escola. Mas nem tudo é sex in the city. Filho de nigerianos, Okereke tem consciência do sentimento de desdém nutrido por Londres pelos imigrantes e relata a batalha desigual em Hunting for Witches. Enfim, o Bloc Party continua indo para a festa, mas com muito mais atitude neste incisivo segundo álbum...
Título: A Weekend
in the City
Artista: Bloc Party
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Vocalista do grupo inglês Bloc Party, o jovem (de 25 anos) e negro Kele Okereke assumiu a sua (homos)sexualidade em recente entrevista ao jornal britânico The Observer. A saída do armário está em sintonia com as letras do segundo CD da banda. Se musicalmente A Weekend in the City quase nunca supera o impactante álbum de estréia do quarteto, Silent Alarm (2005), na temática é disco que se revela mais direto e cativante. A cidade do título é Londres, a capital do Reino Unido que também inspirou o primeiro álbum da nova banda de Damon Albarn, The Good, the Band and the Queen. Se Albarn cultiva a melancolia, o Bloc Party parte para a introspecção combativa e engajada, remexendo em feridas como racismo e, sim, sua homossexualidade. De provável cunho autobiográfico, I Still Remember remói uma paixão juvenil entre dois colegas de escola. Mas nem tudo é sex in the city. Filho de nigerianos, Okereke tem consciência do sentimento de desdém nutrido por Londres pelos imigrantes e relata a batalha desigual em Hunting for Witches. Enfim, o Bloc Party continua indo para a festa, mas com muito mais atitude neste incisivo segundo álbum...
2 Comments:
racismo e preconceito contra gays e imigrantes existem em qualquer cidade do mundo, não só em Londres.
Faltou falar que o Cristian do RBD também é gay , deu muito mais mídia
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